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I Ching - O Tratado das Mutações

ENTREVISTA COM ALAYDE MUTZENBECHER

Publicada na Revista Frater do Rio de Janeiro, em abril de 2003
Qual seria a origem histórica do I Ching?
O I Ching é o livro mais antigo da humanidade. Podemos dizer que ele contém o texto antes do texto, ou o “arqui-texto”, porque foi escrito em uma época em que não havia escritura na China. Antes da formação da China, em torno de 3000 a.C, havia tribos nômades que transitavam na Ásia Central, que subsistiam da agricultura e portanto, era muito importante saber quando viriam as chuvas e as inundações. Nesta área, as torrentes que jorram dos Himalaias são tão fortes que podem provocar grandes estragos. Por esta razão, os xamãs jogavam carapaças de tartaruga ao fogo para encontrar sinais ou linhas de ação. As linhas “inteiras” representavam maior força, quando as carapaças se rachavam mais, as linhas partidas, indicavam momentos de repouso. Esta foi a primeira origem do Yang e do Yin. Mais tarde, os sábios uniram estas linhas partidas e inteiras, formando os trigramas. É muito interessante notar que nas últimas décadas, os arqueólogos descobriram verdadeiras “bibliotecas de carapaças,” com pequenas anotações dos xamãs, indicando a data em que foram utilizadas. Esta foi a primeira escrita chinesa.
Todas as civilizações têm primeiro uma escrita e depois uma filosofia baseada nesta escrita. Na China houve o contrário: primeiro houve o pensamento da dualidade, Yin-Yang, da linha inteira e partida. Toda a escritura chinesa foi baseada nestas rachaduras e anotações, um processo antiqüíssimo. Existe a opinião, compartilhada por Jung, que, na verdade, trata-se de um arquétipo. Unindo a noção de arquétipo à sincronicidade, poderíamos nos perguntar porque abrimos, em um determinado momento, a folha de um livro e lemos exatamente o que precisamos ler. Isto porque o arquétipo detona no momento me que estamos prontos para ele. A ciência não é capaz de explicar até hoje.
A fusão da dinastia Shang com a dinastia Zhou, por volta de 1.100 a.C. foi uma data histórica muito importante. Os Shang eram guerreiros, mais rudes e detiam a força. A dinastia Zhou era mais culta e voltada para a sabedoria e astrologia. Houve muitas lutas até que esta fusão pudesse ser realizada. O famoso Rei Wen (que na verdade nunca foi coroado) passou 7 anos na prisão, nos quais teve a paciência de juntar dois a dois os trigramas e escrever o texto dos hexagramas. Assim, nasceu o famoso texto do “Julgamento” do Rei Wen, escrito em 1130 a.C. A partir daí, todos os sábios chineses, assim como todas as escolas confucionistas e taoístas e até mesmo Mao Tsé Tung (antes de fazer a revolução!) consultaram o I Ching. Não é à toa que a revolução chinesa aconteceu em 1949, – o hexagrama 49 corresponde à Revolução, no I Ching. Assim também, durante todas as revoltas no decorrer da história da China, e o I Ching foi sempre poupado, escapando de todas as fogueiras. Ele é considerado um livro sagrado, pois aquele que sabe fazer a leitura correta é capaz de captar as energias. Podemos fazer uma leitura moderna das duas energias primárias yin e yang, enquanto linguagem binária, utilizada pelos computadores, pela eletricidade e a própria vida, baseada nos pólos positivos e negativos.
É um mistério saber como os chineses tiveram a intuição desta dialética, pois outros povos muito cultos, como os sumérios e os egípcios, não desenvolveram a dialética das polaridades opostas-complementares yin e yang. A escrita chinesa é utilizada até hoje em seu formato ideogramático. Entretanto, é interessante notar que as outras escritas antigas – os hieróglifos egípcios, por exemplo – há muito já não são mais usadas.
Porque os hexagramas do I Ching se desenvolvem em seis linhas?
Hexa, em grego, significa seis. O hexagrama representa o conjunto de uma polaridade, um conjunto de energias. Para o chinês, a síntese de cada dinâmica é sintetizada por um trigrama. Os oito trigramas seriam como “tijolos de construção”. Dependendo de como estes blocos são colocados, é formada uma imagem. Por exemplo, se colocamos a montanha embaixo e o fogo em cima, temos um fogo que é visto de longe, representado pelo hexagrama 56, que conota o contexto do Viajante. Já se este fogo está embaixo da montanha, forma-se um aconchego, uma aldeia, aonde pode-se criar beleza. Este é o hexagrama 22, a Beleza.
Depois de tantas traduções e versões dadas ao Livro das Mutações- I Ching, qual seria o enfoque mais importante que você procurou dar à sua versão?
Tentei ressaltar a leitura do I Ching através das linhas, quase como numa abstração do texto. Isto me foi ensinado no centro Djohi, em Paris, onde morei bastante tempo. Na realidade, o texto é importante para a pessoa que não conhece as linhas, mas se a pessoa aprende a decodificá-las, vai aprender a lidar com as linhas de sua própria vida, refletindo tudo que se abre e se fecha a cada momento. Elas atuam como impulsos energéticos e a sua captação reflete o momento certo para fazer as coisas. Por exemplo, o trovão tem uma linha yang embaixo e duas yin em cima, ou seja, esta energia “empurra” para cima. Já a montanha tem uma linha yang em cima e duas yin embaixo, portanto ela “freia” o movimento. Esta síntese energética serviu de base para todas as ciências chinesas, como o Feng Shui, a Acupuntura e para as artes marciais. Creio que a função oracular é menos importante do que a dinâmica energética contida em potencial no I Ching
Além de pesquisadora do I Ching e da cultura oriental, você também é antropóloga e estudiosa das sociedades tribais indígenas. Existe algum fio condutor entre estas duas tradições?
Quando voltei para o Brasil, depois de ter morado muitos anos na Alemanha, tinha uma vontade muito grande de que o I Ching fosse traduzido para o português. Finalmente, após ter comprado os direitos autorais, o dono da Editora Pensamento, meu amigo Diaulas Riedel, me pediu que fizesse a tradução, junto com Gustavo Corrêa Pinto. Decidi mudar-me para a França cursar Antropologia Religiosa, que consiste de um estudo comparativo das várias religiões. Durante os dois primeiros anos, o curso dá pinceladas em todas as religiões do mundo e depois escolhe-se uma área de especialização. Eu escolhi a China e tive, como orientador a Kristopher Schipper, considerado como o grande mestre taoista no Ocidente. Ele achou que eu deveria pesquisar alguma cultura do meu próprio continente, e foi assim que me remeteu aos índios guaranis, considerados pelos especialistas franceses como os maiores metafísicos das Américas. Assim, descobri os seus espetaculares textos sagrados. Na Sorbonne, tive a oportunidade de ler textos belíssimos Sufis, dos Vedas, Taoístas e Egípcios, e os textos Guaranis estão à altura em sua beleza e conteúdo – uma coisa que aqui, no Brasil, não sabemos.
O conceito guarani de oguerojerá – traduzido por Helène Clastres como “o desdobrar no seu próprio desdobramento” que existe em nenhuma outra língua. O brilhante pesquisador americano Ken Wilber, sempre fala nos “unfoldings and enfoldings”, que correspondem ao mesmo princípio de expansão e retração que se desdobram continuamente,como sementes crescendo e murchando. Quanto mais entrava em contato com os Guaranis, mais sua maneira de pensar me fascinava.
Como se manifesta este conceito de desdobramento para os Guaranis?
Eles acreditam que tudo na natureza vai se desdobrando. Tudo que foi passado ao homem é produto do trabalho de seus ancestrais que caminharam sobre a terra, num desenvolvimento incessante da natureza. É uma maneira de olhar o mundo muito semelhante à da modernidade; não houve uma criação em sete dias. Para eles houve um desdobrar a partir dos primórdios e, por isso, os guaranis falam sempre da luz e da escuta.
Nas florestas densas, sempre se escuta antes do que se vê. A principal divindade guarani chama-se Ñamandu, sendo que endu significa escuta. Esta seria a Grande Escuta. É imprescindível escutar os cantos, os sons perigosos de animais e as mensagens da natureza.
Qual é o seu principal contato entre os guaranis?
Minha principal informante é uma xamã maravilhosa, atualmente com mais de 80 anos; ela veio andando, a pé, do Paraguai até o Espírito Santo, onde vive atualmente numa aldeia. Esta migração foi liderada por sua mãe, a famosa xamã Tatatiwaretê, já falecida. Esta amizade abre as aldeias guaranis para mim. Geralmente, eles sabem quando estou chegando, pois têm uma percepção energética fantástica, coisa que os antigos chineses também tinham.
Qual seria a razão por trás do fato dos chineses terem conseguido esta percepção energética tão aguçada, enquanto outros povos com tradições espetaculares, como o Vedanta, foram incapazes de fazer o mesmo?
Acho que decorre de sua observação muito detalhada da natureza. É claro que o Vedanta e o Sufismo, por exemplo, também têm elementos de incrível reflexão; porém, sem uma identificação tão refinada com os fluxos da vida. É só através de muita concentração que se logra esta extraordinária percepção; ao contrário do mundo moderno, onde estamos sempre dispersos e, por isto, não percebemos nada. As mães, por exemplo, sabem quando os filhos não estão bem, assim com os verdadeiros casais pressentem quando há algo de errado. Se isto não acontece, é porque alguma coisa não vai bem no casamento. Há um fluxo energético na vida ao qual deveríamos prestar mais atenção, porém de uma forma muito refinada. Esta é a famosa voz do silêncio. Isto também está presente na arte, quando o artista percebe as vibrações do momento e as expressa através de sua obra.
Você percebe qual seria o traço na civilização chinesa que é fundamental para que esta percepção energética tenha sido desenvolvida lá e não em outra cultura?
Aliada a esta observação muito minuciosa dos sábios chineses, são também muito perseverantes e sistemáticos. Quando, por exemplo, as pessoas eram sabatinadas para entrar nas funções públicas, exigia-se que soubessem os cinco clássicos de cor. O I Ching é fundamental; se não se conhece este livro, faltam as bases. Da mesma maneira, os bons sufistas têm de saber o Alcorão de cor. Nós também devemos conhecer as letras, senão não podemos escrever nada. Comprova-se a perseverança deste povo pelo fato de que os chineses começaram com seus ideogramas na remota Antigüidade e continuem usando esta escrita até hoje. É impressionante.
Como você vê o fato de que os chineses, embora tão avançados em termos de observação e sabedoria, adotem uma postura altamente questionável em relação aos seus vizinhos, no Tibet?
Eu não acho que os chineses são tão espiritualizados; os indianos o são muito mais, em minha opinião. Os chineses são, na realidade, eminentemente pragmáticos. Eu acho muito difícil que o I Ching tivesse surgido na Índia, por exemplo, pois eles são basicamente transcendentais em sua personalidade cultural e não perderiam tempo escrevendo um código. Eles querem chegar em outro lugar, em algum Samadhi. O chinês é, por outro lado, muito prático, querendo saber as questões das quais dependem a sua vida e a subsistência de seus filhos; por isto é necessário o aprimoramento prático. O Cristianismo, da mesma forma, redigiu uma escolástica especulativa, como constatamos nos textos de São Tomás de Aquino, repletos de conjecturas metafísicas. Na China, este desdobramento seria impossível, pois sua atenção está voltada para o aqui e o agora. Por isto, o texto das Mutações, que é o livro mais antigo, é usado de maneira prática; se você tem um problema de qualquer ordem, até financeira, pode perguntar como fazer para resolvê-lo!
Você percebe alguma influência do Taoísmo no I Ching?
Os taoístas costumam se referir ao I Ching como um livro taoísta; porém o I Ching existia muito antes do surgimento do Taoísmo organizado. Isto seria o mesmo que dizer que o Judaísmo é Cristão; isto é impossível, pois o Cristianismo surgiu muito depois. O I Ching, em suas primeiras linhas, existiu numa época de sociedades tribais e nômades, onde já existiam xamãs e rituais que anteciparam o taoismo que, só foram ordenados de forma concreta principalmente a partir de Lao Tsé, que viveu por volta de 600 a.C; tendo sido contemporâneo de Confúcio, que trabalhou muito o I Ching. Entretanto, as linhas do I Ching são muito anteriores a ambos. Por isso, não o considero como um livro confucionista nem taoísta, porém como a base de ambos. A escola confucionista teve o grande mérito de ter ordenado toda a informação, pois Confúcio e seus discípulos eram muito sistemáticos. O Taoísmo é mais metafísico. Acredito que se não fosse por Confúcio, o I Ching não teria chegado a nós.
Como você vê a atração que as sociedades ocidentais, impregnadas de um pragmatismo ansioso, têm demonstrado em relação ao I Ching, em contraste com o pragmatismo oriental que foi o seu berço de origem?
Em minha opinião, o pragmatismo americano é muito parecido com o chinês. Os americanos chegaram onde chegaram porque são pragmáticos e trabalham com os pés bem plantados na terra. O I Ching começou a ter sucesso no Ocidente nos EUA. Foi a partir da tradução de C. Baines para o inglês, que teve um prefácio de Jung. Sem saber como fazer um prefácio para um arqui-texto como o I Ching, Jung resolveu perguntar ao próprio I Ching se deveria realmente escrever este texto. O prefácio acabou sendo, então, a descrição desta consulta oracular, brilhantemente, interpretada por Jung. Seu prefácio talvez seja o que há de mais valioso na tradução de R. Wilhelm. O grande sucesso do I Ching no Ocidente começou a partir da versão americana.
Uma coisa que você coloca em seu livro seria essa contraposição entre a noção de oráculo para o chinês e para o Ocidental, com toda a herança grega da existência de um destino. Você acha que este sucesso é devido também a uma certa deturpação de se querer controlar o futuro, ou você acha que há uma sintonia com a origem, com a mensagem original?
O sucesso é o fato de ser um livro pragmático e não um livro que é lido como romance e depois é posto de lado, pois você pode sempre consultá-lo. Se você entende a linguagem do I Ching e o seu mecanismo, você pode fazer perguntas e ele sempre responderá. O que acontece é que, no ocidente, às vezes se encara o oráculo como uma bola de cristal. Porém, na verdade, ele se refere à linguagem energética daquele momento. Fazer uma consulta de I Ching é como tirar o pulso de alguém na acupuntura. Os doze meridianos são as seis linhas do I Ching, sendo que cada linha tem sua faceta yang ou yin, somando 12. Então, é como se tirássemos o pulso da situação numa leitura do presente. O médico vai interpretar os sintomas que estão sendo descritos; cabe a você seguir as suas indicações, ou não. O I Ching interpreta o seu presente, descreve a situação que está acontecendo no momento e recomenda uma maneira de agir. A consulta pressupõe uma pessoa adulta, ou seja, alguém que sabe o que quer. Na França, onde morei vários anos, um rapaz veio consultar-se e perguntou se uma moça gostava dele. A isto o I Ching não poderia responder, porém sugeri que ele perguntasse o que ele poderia fazer para que a moça se apaixonasse por ele. A boa pergunta é aquela que busca a melhor estratégia de ação.
Sun Tzu, o maior estrategista da China, em seu livro “A Arte da Guerra”, baseou-se no I Ching. Este conhecimento é tão moderno e prático que até o Felipão, durante a última Copa do Mundo, tinha sua cópia debaixo do braço. Você deve saber quando avançar e recuar, sabendo reconhecer a natureza energética da situação. Há momentos que, se esta for muito pesada, não há nada a fazer. Ao invés de dar murro em ponta de faca deve-se aguardar o momento correto da ação, fazendo um mapeamento energético, para atuar de modo eficiente.
A respeito da formulação da pergunta ao oráculo, você diria que é correta a afirmação de que a boa pergunta contém dentro de si a resposta?
Afirmativo.. A formulação simples suscita uma resposta simples. Se a formulação é complicada, a resposta pode se complicar e talvez você não a entenda bem. Quanto mais simples, melhor. É importante sempre colocar-se dentro da situação: “o que posso fazer para…”, “como agir…”. Por exemplo, eu não gosto de meu emprego e então pergunto: “como devo agir para encontrar um emprego melhor”. A melhor maneira de formular a pergunta é tentar montar uma estratégia. O consulente deve considerar-se como um general diante de uma batalha que ele quer ganhar. Como fazer para ganhar esta parada? É uma questão de tática e estratégia, no macro e no micro.
Qual seria a relação entre o I Ching e o Feng Shui?
A partir do fato de que a distribuição dos trigramas está contida no I Ching, resultando no famoso baguá, todo o Feng Shui está baseado nele. Se o I Ching mede a pulsação vibratória de uma circunstância, ele também poderá medir a pulsação energética de um ambiente ou de uma pessoa. Um bom acupunturista, a partir da leitura dos três níveis do pulso, é capaz de fazer um diagnóstico acertado. A partir deste conceito básico, começou-se a buscar o melhor local adequado para se morar. Nunca passou pela cabeça de um chinês construir uma casa sem primeiro consultar com um xamã a respeito da melhor energia de um lugar e sobre os meridianos da terra. Por exemplo, construir uma casa em cima de uma montanha é ruim, pois tem muito vento e a energia se dispersa. Construir embaixo também não é aconselhável. O ideal é construir a casa no meio. Da mesma maneira, não é bom morar no primeiro andar de um prédio e nem no último andar, e sim no meio. Os melhores consultores de Feng Shui são aqueles que estudam o I Ching, pois isto faz com que eles aprimorem muito sua captação das energias.
Um exemplo de um péssimo Feng Shui é Brasília. Num país com o maior caudal de águas do mundo, construir a capital em lugar seco é absurdo! Até o lago artificial foi construído no lugar errado. Quando a capital mudou-se para lá, o Brasil endividou-se terrivelmente e, depois de Juscelino, houve a renúncia de Jânio Quadros seguida da era da ditadura militar, com torturas e coisas nunca vistas antes no Brasil. Desde então, o Brasil, que poderia ser tão rico quanto os Estados Unidos, está embotado em Brasília. Acho que se deveria levar o melhor mestre de Feng Shui do mundo para tentar consertar esta situação! Outro exemplo é da Casa Rosada na Argentina, que não poderia estar em lugar pior, pois era um antigo forte, situado sobre um rio barrento, em um lugar muito pouco auspicioso. Portanto, é muito pouco provável que algo bom venha de lá!
Um exemplo de um Feng Shui perfeito é a Cidade Proibida chinesa. Quando eles a construíram, era uma planície; entretanto, para um bom Feng Shui, é preciso que exista uma montanha atrás, de preferência preta, pois ela protege. Os chineses mandaram buscar carvão para erigir a montanha protetora e construíram um canal em curvas sinuosas ideais. É incrível que, depois de tantas dinastias e revoluções, a Cidade Proibida continua lá, perfeita e maravilhosa. Dizem os mestres chineses que um Feng Shui perfeito faz com que a construção nunca desabe, pois as energias certas foram colocadas nos lugares acertados.
Você diz em seu livro que a leitura deve ser feita, num primeiro nível, interno, e só depois para a situação externa. Como isto funciona?
O I Ching cresce como se fosse uma árvore, sempre de baixo para cima. As três primeiras linhas refletem a pulsação energética que acontece dentro de você. Geralmente, quando a resposta tem uma linha mutável que cai no trigrama interno, (ou seja, nas três linhas debaixo), isto está relacionado com algo que está acontecendo dentro de você. Talvez, então, você não esteja conseguindo este emprego por uma atitude sua e não por falta de oportunidade.
Você é o agente e deve encarar a situação de frente, pois você é o centro da situação.

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