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Haraquiri político


Dilma prepara a privatização da Eletrobrás, enquanto é alvo de ação internacional de investidores lesados.

Na linha de se livrar de problemas energéticos que podem atrapalhar sua reeleição, a Presidente Dilma Rousseff prepara uma das grandes privatizações de seu governo. Em acordo com os aliados do PMDB (principalmente a turma de José Sarney e Edson Lobão), Dilma vai criar uma holding para juntar as distribuidoras de energia das regiões Norte-Nordeste, preparando-as para a privataria petralha.

Claro,
os petralhas e os parceiros políticos regionais, certamente através de “laranjas”, vão comprar as empresas que hoje levam fama de mal geridas e deficitárias. Usarão aquele rico dinheirinho público desviado nos habituais esquemas mensaleiros. Um negoção em tempos de carência de energia. Têm a desculpa de “reduzir custos” os futuros negócios de alienação de pelo menos 51% das ações de seis distribuidoras: Amazonas Energia, Eletrobras Acre, Rondônia, Roraima, Piauí e Alagoas.

Privatarias à parte,
Dilma tem na Eletrobrás uma fonte de desgaste só comparável com a Petrobrás.
Investidores internacionais e nacionais das duas “estatais” de economia mista vêm acumulando prejuízos com baixos dividendos e queda do valor das ações na bolsa de valores. Tais interesses contrariados são as grandes fontes ocultas de ações de espionagem e denúncias – a maioria absolutamente procedentes – contra o governo e o principal chefe petista Luiz Inácio Lula da Silva.
No caso da Eletrobrás, tudo se agravou com os desmandos cometidos pelo governo na 160ª Assembleia Geral da empresa, no final do ano passado. Investidores preparam ações judiciais contra o que chamam de “abuso de poder de controle sem precedentes, que se materializa na tentativa de confiscar e expropriar o patrimônio da companhia e dos acionistas”. Os acionistas foram prejudicados com a redução das reservas da empresa – o que provocou “um esvaziamento absoluto dos dividendos estatutários a que tinham direito assegurado”.

Os maiores prejudicados foram os portadores de ações do tipo PNB. Por estatuto, eles sempre tiveram direito a dividendo mínimo obrigatório no valor de 6% sobre o capital próprio da Eletrobrás.
Esvaziando o patrimônio, as reservas e o faturamento anual da companhia, em uma assembleia geral sem quórum qualificado, o governo Dilma atropelou a Lei.
Agora, a Presidenta em campanha re-eleitoral faz a demagogia com a promessa de redução na conta de luz, contraditoriamente quando o custo da energia aumenta com o uso das termelétricas (hoje responsáveis por 25% da geração). A Eletrobrás perdeu 70% de sua receita com a renovação dos contratos de concessão com base na medida provisória (MP) 579 aprovada goela abaixo dos investidores na 160ª assembleia.A previsão de desgaste para Dilma é evidente : a delinquência contra a Eletrobras e os seus acionistas foi consumada e sancionada por Dilma Rousseff.
Já que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), apesar de acionada pelos lesados, nada fez até agora, o caso tem tudo para parar no órgão que fiscaliza o mercado de ações nos Estados Unidos. Como os papéis da Eletrobrás são negociados na Bolsa de Nova York, e a empresa tem elevada participação de capital estrangeiro, a SEC (Security and Exchange Comission) pode causar sérios problemas para atos ilegais do desgoverno brasileiro.Qualquer medida dos lesados só deve acontecer depois de 28 de fevereiro, prazo máximo para a Eletrobrás publicar seu Balanço de 2012.
O grande perigo para os investidores é que o governo faça na Eletrobrás o mesmo que fez com a conta final do superávit primário : uma grande maquiagem nas demonstrações financeiras, para tentar produzir contabilmente o milagre de que não lesou ninguém.
Se isto ocorrer, a vingança dos lesados pode custar caríssimo para a véspera de campanha re-eleitoral de Dilma.
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Do UOL, em São Paulo
29/01/201315h29 > Atualizada 29/01/201316h59
O governo não conseguiu atingir sua meta fiscal para 2012, mesmo com as manobras contábeis feitas no fim do ano. No ano passado, o governo central (governo federal, mais Banco Central e Previdência Social) conseguiu economizar R$ 88,5 bilhões para pagar juros da dívida (superavit primário), informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (29). A meta era economizar R$ 97 bilhões. Somente em dezembro, o saldo das receitas do governo menos as despesas, excluídos os juros, somou R$ 28,3 bilhões. O superavit de 2012 é 5,3% menor que o registrado em 2011, quando o esforço fiscal tinha ficado em R$ 93,5 bilhões. O setor público consolidado --que engloba governo central, Estados, municípios e empresas estatais-- tem meta de superavit primário de R$ 139,8 bilhões em 2012, mas o governo já adiantou que não vai conseguir alcançá-la integralmente.
Para tentar cumprir a meta, o governo federal realizou algumas "manobras financeiras" no final do ano passado: resgate de R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano do país; a elevação do abatimento da meta dos gastos com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o pagamento de R$ 4,7 bilhões em dividendos pela Caixa Econômica Federal e de R$ 2,3 bilhões pelo BNDES (Banco Nacional de Densenvolvimento Econômico e Social).
A revista inglesa "The Economist" criticou essa "contabilidade criativa" do governo brasileiro. A revista citou a exclusão de gastos com o PAC da conta do superavit primário, assim como o uso de recursos do Fundo Soberano e a antecipação de dividendos de bancos estatais para poder bater a meta. Segundo a publicação, seria melhor ao governo rebaixar a meta de superavit do que recorrer a estes artifícios.A revista lembrou, ainda, que não foi a primeira vez que o governo recorreu a expediente semelhante e cita 2010, quando foi feita uma "complicada troca de títulos entre o Tesouro Nacional e a Petrobras" que "magicamente adicionou 0,9% do PIB ao superavit", diz o texto.
A Previdência Social apresentou, no mês passado, superavit de R$ 6,5 bilhões, porém soma no ano saldo negativo de R$ 40,8 bilhões, ainda segundo dados do Tesouro.No resultado do ano, as despesas com o PAC atingiram R$ 39,3 bilhões, com alta de 40,3% em relação ao ano passado.

Em recente entrevista à agência de notícias Reuters, o
secretário do Tesouro, Arno Augustin, disse que o país já não precisa mais cumprir metas cheias de superavit primário para assegurar a queda da dívida pública, e justificou a engenharia financeira nas contas de 2012 porque Estados e municípios geraram pouco mais de R$ 20 bilhões de economia, metade do valor fixado.
As previsões da economia para 2013 não são das melhores. Segundo, por exemplo, Flávio Castelo Branco, gerente executivo do Núcleo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI): “Se a economia seguir um padrão fraco como o de 2012, a desaceleração alcança o mercado de serviços e aí podemos ter uma contaminação do mercado de trabalho”.

Rousseff está em campanha e fez comício em cadeia nacional de rádio e TV para anunciar redução de tarifas de energia. Entretanto, no cenário sombrio que se desenha para a economia de 2013, a quem o povo recorrerá como salvador da pátria? É fácil adivinhar. Que o digam os invasores do Instituto Lula que não perderam tempo indo à Brasília.
 
“Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades.”
Benjamin Franklin
 
“Sobreviver irá exigir da raça humana uma maneira substancialmente nova de pensar”.
Albert Einstein
 
O Magistério da Educação adverte:
MBA aborrega a mente das pessoas.

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