Pular para o conteúdo principal

Pobre Petrobrás... e o futuro?


Nesta semana um breve diálogo com um colega de trabalho, engenheiro que conheço há mais de vinte anos aqui na BC, que havia me cumprimentado perguntando se estava tudo bem e eu disse que não.

Ele: - Mas tem jeito de melhorar. A primeira coisa é recompor os preços dos combustíveis...

Eu o interrompi: - A primeira consequencia será a desvalorização do poder aquisitivo dos nossos salários. Você e eu passamos aperto financeiro durante um bom tempo, e reinvindicando aumento de salários. Voltar àquele tempo é solução que nos interessa? Ou é a única que nos resta? E pior será para quem ganha bem menos que nós...

Ele respondeu com um olhar desolado. Sem palavras.

Há duas coisas a se destacar nesta passagem. Em primeiro lugar, para todo ponto de partida mal colocado, um raciocínio torto é criado. Em segundo lugar, ele obviamente está raciocinando a partir do mesmo ponto de partida do artigo abaixo, "
causas da deterioração já são conhecidas", "causas" que a mídia repetiu, repetiu, repetiu, nestes últimos meses, nesta nova sanha privatista da Petrobras.

Está cansativo para mim, e provavelmente para vocês que me lêem, rebater argumentos capciosos que nos apresentam, mas vou apresentar apenas um argumento omitido neste artigo, e que foi publicado no próprio site do Estadão:
"O objetivo da ANP é reverter o declínio, que chegou a 40% em campos antigos entre 2011 e 2012, enquanto a Petrobrás direcionou os olhos para o pré-sal." 17-01-2013, http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,petrobras-tera-de-elevar-investimentos-em-producao-apos-exigencias-da-anp,141096,0.htm

Esta simples frase, que apresenta um fato e não uma proposta ou entendimento, fala muito mais que todo este artigo aí abaixo. Dela extraí-se o seguinte:
  1. Do ponto de vista de fluxo de caixa, que a Ptbs está extraindo muito menos  petróleo que o esperado, e com isto aumentando o custo unitário de extração, (custo operacional da unidade dividido pela produção declinante da unidade igual a custo unitário de extração crescente), ou seja, reduzindo suas margens de lucro pois que não pode repassar para os preços de venda. Isto também provoca um aumento não previsto de importação de petróleo, que por sua vez gera uma pressão de aumento no câmbio, e tudo isto desemboca nos números apresentados para justificar a redução de lucros do balanço.
  2. Do ponto de vista do abastecimento, que esta taxa de declínio dos campos antigos é estrondosamente superior às taxas verificadas ao final da década de 90, quando se implantaram várias mudanças na empresa e na política de governo que sequer são comentadas pelo artigo abaixo. Cito três políticas: 1. A Petrobras foi dividida em unidades de "NEGÓCIOS", concorrentes entre si, como simulacro antecipado da privatização pretendida e declarada pelo Sr. Claudio Considera, presidente do CADE nos tempos tucanos. 2. Procedimentação dos trabalhos como se fossemos uma linha de montagem, típica de uma fábrica de automóveis bem fordiana. É a principal causa da decadência técnica que tenho repetido à exaustão, e já começo a ficar envergonhado por isto. 3. A criação da ANP para fiscalização das boas práticas, "não predatórias", de extração de petróleo. O que está acontecendo com a Petrobras é uma prova inconteste que este modelo não funcionou, nem vai funcionar. É por isto que o presidente da ANP veio a público, recentemente, apresentando análises financeiras mas omitindo outras cobranças da ANP também publicadas, que denunciam ao povo que  a ANP não tem capacidade técnica alguma de controlar a extração de petróleo das operadoras. Vejam bem, se não conseguem controlar a Petrobras, cujos empregados são brasileiros e portanto têm muito mais boa vontade com o governo, vão controlar os gringos??? Me poupem.
  3. Do ponto de vista do desinvestimento, que o aumento de custo unitário, ou redução das receitas de cada ativo da unidade de negócios, cria um cada vez maior número de ativos "desinteressantes": "O desinvestimento deveria começar pela venda pura e simples de ativos que não têm nenhuma explicação de racionalidade econômica para fazer parte da Petrobrás ou que tenham rentabilidade incompatível com o porte da empresa." Esopo não poderia ter escrito melhor, em sua fábula da raposa e as uvas. Tomando como exemplo, o Campo de Marlim, conforme consta em carta ao Gabrielli publicada, já estaria em situação de "desinvestimento". Perderíamos assim 40% do volume de óleo calculado para ser recuperado. Este caso é sintomático, porque Marlim era o único campo gigante da Ptbs até a descoberta do Pre-sal.
Que pérola: "O negócio da Petrobrás é explorar e produzir petróleo, gás natural e derivados, e não os mercados de distribuição de gás e de geração de energia elétrica." Petróleo sem beneficiamento é o que, senão"apenas um líquido pegajoso e fedorento", para usar uma expressão atribuída ao agente infiltrado Bob Fields. Querem, A TÍTULO DE SALVAR A PETROBRAS,  lhe subtrair os seguimentos mais rentáveis, e lhe deixar o que exige mais desafios tecnológicos? Me poupe, mais uma vez.

Por fim, porque clamar pela "
nomeação de uma diretoria executiva pelo critério mais da meritocracia e menos pelo critério político, o que já se nota na atual gestão da presidente Graça Foster."? Porque omitir que o problema da meritocracia está permeando toda a estrutura funcional, e eu sou exemplo vivo e documentado disto? Meus caros, TODO O STAF DA ALTA GESTÃO PARTICIPOU ATIVAMENTE DA GESTÃO PETISTA. Em março de 2004 o diretor do E&P, geólogo de carreira e petista de carteirinha, se reuniu com diretores da AEPET-Macaé, e a ele foi dado conhecimento de vários fatos criados por gerentes para forçar a demissão do corpo técnico mais qualificado, e como sabotaram nosso desenvolvimento tecnológico, e como ele, este diretor, não poderia reverter a situação da Petrobras tendo como agentes condutores os mesmos gerentes que trabalharam pelo esvaziamento da Petrobras, atendendo cobranças do governo tucano. Este diretor, diante de todos os fatos apresentados, declarou que "o presidente que nos ajudamos a eleger decidiu que nós não iríamos mais fazer as mudanças que passamos a vida inteira prometendo". Os gerentes "não sindicalistas" são os mesmos que criaram as políticas internas que nos trouxeram a este ponto.

Salvar a Petrobras, ou salvar o Brasil? O que é o Brasil, sem a Petrobras? Concurso público para dar um posto de trabalho, ou indicação, convite e apadrinhamento? Garantia no emprego e aposentadoria, ou a dura realidade do capitalismo predador?

A Petrobras é uma Corporação. Quando deixar de ser controlada pela sociedade, como defendem os atuais "salvadores" desta empresa, então ela estará finalmente livre das amarras para ser uma corporação típica. Se assim for, que o inferno nos seja leve.
Externalidade é o efeito da transação de duas pessoas sobre outra que não consentiu ou participou da transação (The Corporation). Tal qual o tubarão é uma máquina assassina, a corporação é uma máquina externalizadora (idem). Ambos são projetados para alcançarem certos objetivos, independente do mal que possam vir a causar – uma expressão concreta do famoso ditado maquiaveliano: “Os fins justificam os meios!”. De tal modo que a corporação não tem responsabilidades ambientais ou morais, sendo todo impacto negativo sobre a sociedade e a biosfera considerado uma externalidade – o que precisa obviamente ser mudado por uma ação concreta da população.

Moldada, legalmente para tal, toda empresa deve zelar pelos interesses financeiros de seus donos, sua preocupação única é com seus acionistas e faturar o máximo possível num trimestre é seu sumo objetivo. A corporação é uma pessoa, pois a lei a reconhece como tal e lhe confere personalidade, dizendo que a mesma sempre tem de agir em interesse próprio. Esse é o imperativo legal das corporações(ibidem)

Esta estrutura legal básica acaba por equiparar a corporação a um psicopata, através dos caracteres seguintes:

1.       Descaso pelos sentimentos alheios;
2.      Incapacidade de manter relações duradouras;
3.      Descaso pela segurança alheia;
Insinceridade: repetidas mentiras e trapaças para obter lucro;
4.      Incapacidade de sentir culpa; e
5.      Incapacidade de seguir as normas sociais de conduta dentro da lei (ibidem).


Em 28 de fevereiro de 2013 21:10, x escreveu:

    O governo sempre foi ambivalente em relação à Petrobras, ora tratando-a como repartição pública, ora como empresa. O PT se definiu pela primeira opção, fingindo o contrário para captar o dinheiro dos trouxas na malfadada capitalização. O PT, como sabemos, finge muito. Fingiu, por exemplo, que está aceitando a “economia de mercado” – isso foi para que o Império lhe permitisse a tomada do poder. Mas a cabeça deles continua comunista. Dilma é comunista. O problema não é ser comunista, o problema é fingir que não é. As intervenções que são feitas na economia pelo governo Dilma (leia-se ela mesma) são típicas de uma mente comunista, não há como negar, e os donos dos capitais já perceberam e estão botando as barbas de molho. Eles sabem que estão sendo atraídos por um discurso falso, feito sob encomenda para que coloquem o seu dinheiro nas mãos do partido (espero que ninguém tenha dúvida de que, hoje, PT e governo federal são exatamente a mesma coisa, tal como nas “democracias” comunistas. E a oposição é mera figura decorativa, como o foi na ditadura militar). Na primeira esquina, os idiotas que colocarem o seu dinheiro na prestação de serviços públicos e/ou empresas comandadas pelo governo serão expropriados, assim como o foram os acionistas minoritários da Eletrobras e Petrobras. Não estou condenando propriamente o comunismo, estou condenando a falsidade e o embuste praticados sistematicamente por esse partido-governo que esconde sua real agenda.

    Isso é uma coisa. Outra coisa é o oportunismo dos privatistas. Querem porque querem quebrar os 30% de participação no pré-sal; da minha parte, só me convencerei dessa necessidade se me demonstrarem que não seria melhor para o país rever os prazos dos investimentos no pré-sal para tornar o fluxo de caixa suportável.

    Quanto à privatização parcial das refinarias, tipo a que o FHC fez com a REFAP, não sei se vai atrair alguém. A experiência não foi boa para a parceira da REFAP, a Repsol, e talvez menos ainda para a REFAP. Eu acho que os parceiros correm o risco de não ganhar dinheiro, pois o governo dita o preço dos derivados no ponto A das refinarias; ter sócios privados lhe permite diminuir a margem das refinarias com menos impacto para as contas da Petrobras... é maquiavélico, mas é o tipo de raciocínio que eu esperaria da Dilma, pelas razões que expus acima. Vamos convir que isso seria uma boa ferramenta para diminuir os efeitos nocivos do represamento do preço dos derivados. Se os eventuais parceiros estão fazendo essa leitura – e acho que eles têm boas razões para isso – não vão entrar nessa de jeito nenhum.


From: 
Sent: Thursday, February 28, 2013 7:57 PM
Subject: Re: Pobre Petrobrás...e o futuro??


É como já disse Maquiavel (creio):

"O status quo é mantido pelos que se beneficiam da situação".

Aprendi, na minha vida como gerente na Petrobrás, que não se consegue fazer mudanças com as mesmas pessoas que estão em determinados locais: são resistentes e têm interesses próprios e intenção (mesmo que não seja intencional) de não desnudar erros.

Agora, como fazer isso?

Com Mantega na Presidência do Conselho? Com os sindicalistas encastelados em cargos da Alta Administração? Com funções de alta relevância sendo entregues a políticos, como escambo?

Que grande exemplo e lição nos deu Joseph Ratzinger, ao renunciar ao Papado. Mas essa cambada não larga o osso e, quando a galinha dos ovos de ouro começar a produzir menos ovos e menores, não tenha dúvidas, vão matá-la, em buscar os ovos que ainda estão no útero.



Em 28 de fevereiro de 2013 18:05, y escreveu:
É possível resgatar a Petrobrás?
(Agência Estado -25/02)
A Petrobrás precisa, com urgência, passar por uma grande reestruturação. As causas da deterioração já são conhecidas e o problema é que muito se falou e muito pouco se fez. Enquanto isso, os números da empresa vão piorando e o horizonte continua de cinza para negro. Quais decisões precisam ser tomadas com urgência?
Em primeiro lugar, o acionista majoritário precisa voltar a respeitar o minoritário. E a primeira atitude para mostrar esse respeito seria a nomeação de um novo presidente para o Conselho de Administração da companhia. Ter como presidente desse conselho o ministro da Fazenda, seja ele quem for, significa engessar a administração da empresa, já que os interesses e deveres do ministro são, na maior parte das vezes, conflituosos com os da empresa e, principalmente, do acionista minoritário. A atual política de preços da gasolina e do diesel, subordinada à preocupação com o controle da inflação, é o maior exemplo dessa incompatibilidade.
Ainda na questão da alta administração da empresa, seria desejável a nomeação de uma diretoria executiva pelo critério mais da meritocracia e menos pelo critério político, o que já se nota na atual gestão da presidente Graça Foster. Em vez de interferir nas decisões diárias da empresa, o acionista majoritário deveria dar liberdade de gestão e cobrar pelos resultados, o que não ocorre atualmente. Ao contrário, hoje quem dirige a empresa são a presidente da República, o Ministério da Fazenda, o PT e os partidos da base aliada. Seria fundamental o governo estabelecer algum tipo de contrato de gestão com a empresa e, a partir daí, cobrar metas e resultados, arrecadando impostos e dividendos como acionista majoritário. Com isso, o critério das decisões deixaria de ser o político e passaria a ser o da eficiência.
Outro campo a ser atacado é a política de desinvestimento. O desinvestimento deveria começar pela venda pura e simples de ativos que não têm nenhuma explicação de racionalidade econômica para fazer parte da Petrobrás ou que tenham rentabilidade incompatível com o porte da empresa.A venda de ativos vem sendo tentada pela empresa, porém de forma muita tímida. Além de vender ativos no exterior, como refinarias e mesmo blocos de petróleo, no mercado interno a empresa deveria se desfazer de ativos que não fazem parte de seu foco de negócio, como a sua participação em distribuidoras de gás natural, bem como em usinas térmicas ou qualquer tipo de empresa geradora de energia elétrica. O negócio da Petrobrás é explorar e produzir petróleo, gás natural e derivados, e não os mercados de distribuição de gás e de geração de energia elétrica.
Outro caminho para a Petrobrás retomar a sua eficiência e lucratividade seria a criação de uma política de parcerias com outras petroleiras, tanto no exterior quanto, principalmente, no mercado interno. Se o governo desse a tão sonhada autonomia de gestão, e com isso a empresa pudesse ter uma política de preços de derivados alinhada ao mercado internacional, fariam todo o sentido a venda de alguma refinaria e o estabelecimento de parcerias em outras, em particular as novas, não com a venezuelana PDVSA, e sim com investidores que realmente aportem capital e tragam experiência e conhecimento técnico.
Além de parcerias em refinarias, seria importante estabelecer parcerias no segmento de transporte, em dutos de escoamento da produção, de transporte de gás natural e de derivados e nas plantas de regazeificação. Tanto nas existentes quanto naquelas a serem construídas.
Uma outra mudança que ajudaria a Petrobrás a reencontrar o caminho da eficiência e da lucratividade seria o governo alterar o marco regulatório criado em 2010. As principais alterações seriam acabar com a obrigatoriedade da Petrobrás de ter um mínimo de 30% dos blocos do pré-sal que venham a ser leiloados, bem como com a exigência de monopólio na operação desses blocos. Esses dois pontos, colocados no marco regulatório de 2010, não representam um privilégio para a empresa, e, ao contrário, só penalizam a Petrobrás e retardam a produção do pré-sal. Sem falar nas regras retrógradas de conteúdo local, que também só prejudicam a estatal e impedem o desenvolvimento de uma indústria nacional forte e competitiva.
Com a reestruturação, com os desinvestimentos e com as mudanças no marco regulatório, estariam dadas as condições essenciais para que a Petrobrás voltasse a ser uma das maiores petroleiras do mundo. Pois, tendo uma das maiores e mais promissoras reservas de petróleo do mundo, tendo um quadro de funcionários de alta qualidade e sendo líder em pesquisa e tecnologias de exploração offshore, a empresa possui as condições estruturais para alcançar o total sucesso.
A Petrobrás está diante de duas alternativas distintas. Reencontrar a trajetória da eficiência perdida e retomar o ciclo virtuoso do lucro e do investimento ou se transformar num braço político-econômico do governo. Neste caso, a rentabilidade e a produção estarão comprometidas, a exemplo do que aconteceu com a venezuelana PDVSA.


Boa tarde.
Sábado muito chuvoso por estas plagas.
Eis que acabo de receber estas mensagens, encimada por uma análise de nosso companheiro José Netto, engenheiro altamente qualificado da Bacia de Campos, assediado moral e funcionalmente, e, por consequência, no ostracismo, por suas firmes convicções nacionalistas, que repercute com extrema nitidez o que ocorre nos bastidores da nossa querida PETROBRÁS, a quem orgulhosamente dedicamos os melhores anos de nossas vidas, vestindo literalmente a camisa de uma empresa orgulho do Povo Brasileiro, advinda de uma das maiores campanhas cívicas da História de nosso País no século XX, contrariando tanto interesses hegemônicos estrangeiros, especialmente da matriz anglo-norte americana e respectivas petrolíferas, quanto das oligarquias nacionais.
Comentar sobre o Estadão, um dos membros do PiG, é desnecessário. Já o conhecemos demasiadamente, assim como ao The Globe, Folha etc.
Peço a gentileza de ler com muita acuidade as mensagens abaixo e refletir sobre o atual cenário do Sistema Petrobrás, espelho do que ocorre no País.
Com as minhas cordiais saudações, mas bastante preocupado.
Claudio Ribeiro – C. Abreu, RJ.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um exemplo

Bom dia meu amigo, tudo bem? Sou Mateus Macabu, Asessor do Vereador Wellington Santos, quero passar pra você uma breve prestação de contas do Mandato do Vereador. O vereador Wellington Santos representa 24,37% das matérias em debate na Câmara Municipal de Casimiro de Abreu. Temos 08 Leis em execução no Município, como a Lei n. 2248/2022 e a Lei 2249/2022, a primeira que garantiu acesso da rede de Wi-Fi para todos os usuários do nosso Hospital, a segunda garante a isenção do IPTU a templos religiosos em forma de comodato ou aluguel. Dentre as 179 indicações na Câmara Municipal, temos dezenas executadas, como a Indicação n. 946/2021 que criou o grupamento da Romu em Casimiro de Abreu, trazendo mais segurança para nossa população, a Indicação n. 474/2023 que criou o Comitê de Segurança Escolar, com vários segmentos da nossa Sociedade, em um momento que vivíamos de grande apreensão nas Escolas. Somos o único Vereador que possui Gabinete Avançados para atender a população, sendo 01 em C

O mito da caverna de Platão se aplica à hipnose midiática atual e a sua influência manipuladora nas massas carentes de uma temática própria.

O mito da caverna, de Platão O mito da caverna conta que alguns prisioneiros vivem, desde o nascimento, acorrentados numa caverna, passando todo o tempo a olhar para a parede do fundo da caverna, que é iluminada pela luz duma fogueira. Nesta parede aparecem as sombras de estátuas de pessoas, de animais, de plantas e de objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros dão nomes a essas sombras e ficam analisando e julgando as situações. Se um desses prisioneiros se desvencilhasse das correntes para explorar a caverna por dentro e o mundo por fora, conheceria a realidade e perceberia que passou a vida analisando e julgando apenas sombras, imagens projetadas por estátuas. Quando saísse da caverna e entrasse em contato com o mundo real, se encantaria com os seres de verdade, com a natureza real. Ao voltar para a caverna, ansioso pra passar o seu conhecimento adquirido fora da caverna para os outros prisioneiros, seria ridicularizado. Os prisioneiros que não conh

Nathaniel Townsley Live at Triple