O paralelo com a década de 80 existe, e devemos aprender com a História. A inflação que explodiu em 1982, ganhando patamares cada vez mais elevados, foi consequencia do alto endividamento do governo, que era dependente de capital externo para financiar as contas públicas. Em 1979 o sistema financeiro decidiu cortar o crédito, então o governo se viu obrigado a emitir moeda para pagar suas contas. Emissão acima do crescimento da economia é igual a desvalorização da moeda. INFLAÇÃO.
O que não tem paralelo com a década de 80 é que agora estamo no auge da Terceira Revolução Industrial, e o efeito desta é gerar a superprodução de manufaturados, que traz um efeito contrário, de deflação de preços. Basta ver a evolução dos preços das TV's de plasma, depois cristal líquido, depois led... Isto não ocorria naquele tempo, tanto que no plano Cruzado (1986) houve até desabastecimento. Decorreu desta supressão do crédito duas décadas de crescimento econômico pífios, no Brasil.
A superprodução decorrente da Segunda Revolução Industrial resultou na crise de 1929, que só se resolveu por conta da destruição da Europa na década de 40 (vide Zeitgeist), o que nos mostra o quão devastador é este vetor. A superprodução sempre traz crises ao capitalismo, porque qual é o sentido produzir excedentes se não houver quem o queira? Qual o valor de uma mercadoria que ninguém quer comprar? Some-se a isto que a superprodução é de manufaturados, não de extração de recursos naturais (energia, minérios e matérias primas...)
Agora temos os dois vetores catastróficos, juntos e associados, disputando espaço e poder. Qual será a resultante?
PS: quetionamento ao que se afirma abaixo: se aumentar a produtividade, decorre o quê?
O que não tem paralelo com a década de 80 é que agora estamo no auge da Terceira Revolução Industrial, e o efeito desta é gerar a superprodução de manufaturados, que traz um efeito contrário, de deflação de preços. Basta ver a evolução dos preços das TV's de plasma, depois cristal líquido, depois led... Isto não ocorria naquele tempo, tanto que no plano Cruzado (1986) houve até desabastecimento. Decorreu desta supressão do crédito duas décadas de crescimento econômico pífios, no Brasil.
A superprodução decorrente da Segunda Revolução Industrial resultou na crise de 1929, que só se resolveu por conta da destruição da Europa na década de 40 (vide Zeitgeist), o que nos mostra o quão devastador é este vetor. A superprodução sempre traz crises ao capitalismo, porque qual é o sentido produzir excedentes se não houver quem o queira? Qual o valor de uma mercadoria que ninguém quer comprar? Some-se a isto que a superprodução é de manufaturados, não de extração de recursos naturais (energia, minérios e matérias primas...)
Agora temos os dois vetores catastróficos, juntos e associados, disputando espaço e poder. Qual será a resultante?
PS: quetionamento ao que se afirma abaixo: se aumentar a produtividade, decorre o quê?
---------- Mensagem encaminhada ----------
Data: 4 de março de 2013 08:47
Assunto: Fwd: PIB em Baixa e Inflação em Alta: na década de 1980 foi assim...
Data: 4 de março de 2013 08:47
Assunto: Fwd: PIB em Baixa e Inflação em Alta: na década de 1980 foi assim...
PIB em Baixa e Inflação em Alta: na década de 1980 foi assim...
de Adolfo Sachsida
PIB em Baixa e Inflação em Alta: na década de 1980 foi assim... será que estamos revivendo a década de 1980?
O Sachsida já cansou de avisar: as políticas econômicas atuais lembram muito AS MESMAS políticas econômicas adotadas no final da década de 1970. O resultado disso é óbvio: uma década de estagnação econômica.
O problema do Brasil NÃO É UM PROBLEMA DE DEMANDA. O baixo crescimento econômico brasileiro SE DEVE A QUESTÕES DE OFERTA. O problema do Brasil NÃO É o baixo investimento. O problema brasileiro é a baixa produtividade. Políticas de demanda que tentem aumentar o investimento irão inevitavelmente esbarrar na baixa produtividade da economia brasileira.
O problema do Brasil NÃO É conjuntural. O problema do Brasil é estrutural. Precisamos de uma reforma tributária, de uma reforma nas leis trabalhistas, de uma redução na burocracia, num aumento da abertura econômica e da liberdade econômica.
Esse ano o Brasil deve crescer perto de 3%. Em 2014 deve crescer outros 3%. Mas, se não mudarmos nosso rumo, o Brasil terá um doloroso despertar para a realidade em 2015.
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