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Um problema de densidade e fluxo de tráfego na economia de transportes...

Prefeitos que compõem a Ompetro buscam alternativas para gargalos logísticos no transporte

Duplicação da BR-101, revitalização da linha férrea, melhorias das estradas estaduais e o projeto da Rodovia Translitorânea foram os principais assuntos discutidos durante a reunião da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo e Gás (Ompetro) nesta segunda-feira, dia11, em Casimiro de Abreu. 

O encontro reuniu os prefeitos de Casimiro, Antônio Marcos; Macaé, Aluízio Jr; Campos, Rosinha Garotinho; o secretário de Fazenda de São João da Barra, Ranufo Vidigal; subsecretário de Desenvolvimento Econômico de Rio das Ostras, Virgílio Lagrimante; o representante da ANTT, Marcelo Vargas; e o deputado federal Paulo Feijó. 

A presidente da Ompetro destacou que a organização tem que pensar em macroquestões, mas sem esquecer as demandas de cada município. “A duplicação da BR tem que ser discutida com todos os municípios que serão impactados pela obra. No entanto, cada prefeito deve apresentar suas demandas a Ompetro para vislumbramos o crescimento integrado da região”, ressaltou Rosinha.

O prefeito de Casimiro de Abreu informou que a Prefeitura já entrou na justiça com um pedido de embargo das obras de duplicação da BR-101 no trecho que corta o município, já que a Autopista e a ANTT ainda não deram respostas às propostas de alteração do projeto inicial, que previa a construção de apenas dois retornos, o que iria isolar comunidades inteiras e ainda comprometer o escoamento da produção agropecuária. “Eles tinham até o dia 25 de outubro para se manifestar, mas até agora não tivemos respostas sobre as demandas e alternativas apontadas pelo governo municipal. Não somos contra a duplicação, mas o nosso município não foi ouvido, mas não posso deixar a população de Casimiro de Abreu ser sacrificada”, falou Antônio Marcos.

Ele ainda citou a desapropriação de uma área de 3 milhões de m², localizada na margem da BR-101, para a implantação de uma Zona Especial de Negócios. “Hoje 47% da nossa receita vem dos royalties. Se quisermos diminuir essa dependência, precisamos do apoio dos órgãos estadual e federal e não entraves ao desenvolvimento. Esse investimento merece uma atenção por parte da ANTT, pois representa nossa independência dos royalties”, ressaltou Antônio.

Ferroviário há mais de 35 anos, o deputado federal Paulo Feijó falou sobre a possibilidade de revitalizar a linha férrea que liga Vitória ao Rio de Janeiro. “Isso não é impossível. Cargas como derivados de petróleo, cimento e produtos siderúrgicos são tipicamente ferroviários. A curto prazo, ajudamos a desafogar a BR-101”, falou o deputado.

Uma nova agenda de trabalho foi marcada para o final do mês de novembro, em Macaé, para uma linha de ação voltada as questões mais relevantes ao desenvolvimento regional.
Publicado em 11/11/2013
   

Comentários

  1. Para se vencer uma possível contenção do fluxo de tráfego, há a necessidade de um estudo da sua densidade hoje, pois, com a implementação da Zona Especial de Negócios é concebível um aumento significativo, independente dos "gargalos"logísticos...

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