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Presidente da OAB diz que Cármen Lúcia deve homologar delações da Odebrecht




Antes de decidir, Cármen Lúcia vai consultar os ministros
José Carlos Werneck
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, declarou ontem, durante o velório do ministro Teori Zavascki, em Porto Alegre, que a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, deve assumir o processo de homologação das delações premiadas da Lava Jato, para que o procedimento, previsto para ocorrer em fevereiro, não sofra solução de continuidade.
“Acho que a presidente e os membros da corte deveriam refletir sobre a continuidade imediata dos depoimentos das testemunhas, dos delatores. Ela própria poderia cumprir essa etapa que ainda falta no processo de homologação ou não das delações. Mas isso é algo que tem de ser examinado tecnicamente”.
ESCOLHA DO RELATOR – Para o presidente nacional da OAB, a redistribuição da relatoria da Lava Jato no STF deveria ser realizada entre todos os membros do tribunal, através de sorteio . “Eu gostaria de ver o processo nas mãos de um ministro que tivesse as características que tinha o Teori. Mas é preciso buscar o meio de redistribuição mais republicano, que é o eletrônico. Não podemos agir casuisticamente”.
Ele defendeu, veementemente, a redistribuição da relatoria, dizendo acreditar que tal seria, sem dúvida, o desejo do ministro Teori Zavascki . “Tenho convicção que ele estaria hoje a aplaudir uma celeridade na condução desses processos. Ele deu exemplo disso ao determinar que a força-tarefa que o auxilia continuasse trabalhando no período de recesso”.
ATRASO NO PROCESSO – Claudio Lamachia ressaltou que aguardar a nomeação do novo integrante do STF, para que assuma relatoria da Lava Jato, atrasaria o processo e também deixaria espaço para especulações de ingerência política.
“O ministro nomeado seria sabatinado por algumas pessoas citadas e denunciadas nas investigações. Não se demonstra correto que se veja nesse momento um procedimento que não seja absolutamente transparente e afaste qualquer ilação que indicaria favorecimento deste ou daquele”.

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