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Uma maneira de olhar diferente...

Você sabe qual é a diferença entre um cristão e um budista? Só o cristão vê diferença!... Se você apontar o caminho para o cristão, ele olha para o dedo... O budista, para o caminho! Contam as boas línguas que um jovem peregrino budista pediu abrigo em uma igreja cristã pois a noite estava muito fria e os mosteiros eram distantes daquele lugar. Ao bater a porta da antiga igreja, um velho frade franciscano o recebeu com carinho e certa curiosidade. Depois de contar sobre a sua iniciação budista, tomou um prato de sopa bem quente e foi se recolher. Como o frio estava o incomodando, pegou uma estátua de Jesus, - o Cristo e ateou fogo para se aquecer... O cheiro de madeira queimada inundou a igreja acordando o clero... O velho frade ao ver o que realmente aconteceu, exclamou: filho, que sacrilégio foi este que você cometeu? Como ousas queimar uma imagem do Cristo? O jovem budista respondeu compassivo: Queimei um Cristo morto para salvar um ser Crístico! O velho frade olhou o jovem

Dois proveitos não cabem em um saco...

Os Trabalhadores na Vinha Mc 4:1-20 Se as parábolas de Jesus girassem sempre no plano material, todas elas teriam um simbolizado injusto. Só que as injustiças pairam sempre sobre os símbolos materiais da parábola e, não sobre o seu simbolizado espiritual. Por isso, encontramos cristãos preocupados com as imagens de barro ou madeira que de certa forma não dignas de reverência sagrada alguma. É a confusão dos que se preocupam com o dedo que aponta o Caminho, e não com o Caminho! A “turma do dedo”, sempre está de plantão quanto à forma exterior que a imagem possui, se há algum ritual agregado, qual dos “dedos” que aponta o Caminho sagrado, em que mão ele se encontra, etc. Isso se compara, ao nome da Igreja, tipo de congregação, CNPJ, ideologia cristã, teologia, tradutor bíblico, se guarda o sábado, se é pentecostal ou neo-pentescostal, se é tradicional ou ortodoxa, etc. A parábola aqui acima, não trata do plano quantitativo e horizontal do nosso ego que é aqui representado por valores

Uma Viagem ao Inconsciente...

Muralhas de Jericó Josué 6 Encontrando-se Josué perto de Jericó, levantou os olhos e viu um homem que se achava diante dele, com uma espada desembainhada na mão. Josué aproximou-se dele e disse: “És tu dos nossos ou dos nossos inimigos?” Ele respondeu: “Não! Mas sou do exército de Iahweh e acabo de chegar.” Josué prostrou-se com o rosto em terra, adorando-o e disse-lhe: “Que tem a dizer o meu Senhor a seu servo?” O chefe do exército de Iahweh respondeu a Josué: “Descalça as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que pisas é santo.” E assim fez Josué. 6 Tomada de Jericó –Ora, Jericó estava fechada e trancada com ferrolhos (contra os filhos de Israel): ninguém podia sair nem entrar. Iahweh disse então a Josué: “Vê! Entrego nas tuas mãos Jericó, o seu rei e os seus homens de guerra. Vós, todos os combatentes, daí volta ao redor da cidade (cercando-a uma vez; e assim fareis durante seis dias). Sete sacerdotes levarão diante da Arca sete trombetas de chifre de carneiro

Só Jesus!...

A Parábola do Mordomo Infiel Lucas 16: 1-9 “Disse Jesus aos seus discípulos: havia um homem rico cujo administrador foi acusado de dissipar seus bens. Então, chamando-o disse: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua administração, porque já não poderás ser meu administrador. O administrador disse consigo: Agora que farei? O meu senhor me tira o emprego. Cavar, não posso, e, de mendigar tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas. Chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deve ao meu senhor? Ele respondeu: Cem batos de azeite. Disse-lhe: toma a tua obrigação, e assentando-te depressa, escreve cinqüenta”. Disse depois ao outro: E tu quanto deves? Cem cores de trigo. Disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. Louvou aquele senhor o injusto administrador por haver procedido prudentemente. Pois os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da l

A Verdade Absoluta...

Uma Parábola de Chuang Tzu Segundo a tradição taoísta não existe uma verdade absoluta que possa transformar alguém de forma compulsória, pois, tudo depende da qualidade de quem a recebe. Ou seja: “Se o sujeito errado usar o método certo, ainda assim o método certo dará errado.” Nos mosteiros taoístas chineses os monges residentes recebem todas as noites monges peregrinos que não possuem uma morada fixa, nem a garantia de uma cabaça com alimento antes de adormecerem. Entretanto,  para que possam usufruir destes benefícios terão que vencer um debate sobre o Caminho do Tao com os donos dos mosteiros. Caso consigam vencê-los terão direito ao pernoite e a uma cabaça com alimentos, porém, dia seguinte terão que continuar o seu caminho. O motivo dessa norma, é que o vencedor pode ser um ser dotado de um poder de articular bem as palavras, exprimir suas idéias com desenvoltura e, assim vencer na argumentação por ter o dom da retórica. Porém, não é o detentor da verdade! Essa verdade pode es

A Mulher - Espírito Bisão Branco

Uma Visão Junguiana... Gostaria de mostrar como somos na realidade, como um espelho que reflete nossas atitudes, nosso comportamento, e mostrar as forças psicológicas que agem em nós de forma autônoma nos deixando num dilema muitas vezes. Ela nos fala daquilo que é, mas, não nos diz como devemos agir. Assim, um mito ou um sonho nos permitem ver como somos na realidade e, frequentemente nos dão uma solução para o dilema. Há um belíssimo conto mítico da nação Oglala dos Sioux, recontado pelo seu grande feiticeiro Alce Negro – a história da Mulher – Espírito Bisão Branco. Este é o relato de como uma mulher divina trouxe o primeiro cachimbo sagrado para os indios Oglalas da nação Sioux. Há muito tempo, dizem, dois batedores indios saíram à caça de bisões; ao chegarem no topo de uma colina, olharam para  norte e viram algo surgindo de muito longe, e quando chegou mais perto exclamaram: “É uma mulher!” E era. Então, um dos batedores, por ser jovem e parvo, teve maus pensamentos e os ex