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Diálogos entre duas tradições...

Felipe: Não me importo com a idéia de Gautama realizando algum trabalho de preparação aqui na terra, presdispondo para a Tua Boa Nova, Mestre. Não  me sinto à vontade com a idéia de que ele possa ser considerado em outra tradição no mesmo nível do senhor, de que o Silêncio dele tenha o mesmo alcance que Tua Palavra. Jesus: Tu colocarias limites ao amor do Pai? Gostarias que Ele se recusasse a incontáveis gerações e raças de homens, que o tem buscado com tanta sinceridade? Sem dúvida, é verdade que trago a ti e a todos os homens a Sua Palavra onipotente, mas tu me reconheces somente agora, Felipe? Há tanto tempo estou contigo, e ainda não me reconheces, exceto por essa forma tão restrita? Felipe: Queres dizer, Mestre, que quando ouvimos Gautama devemos ser capazes de te reconhecer? Jesus: Felipe, ouve a voz do Espírito, pois é ela que abre a mente, liberta o coração, junta o que está separado e perdido, mantém inabalável fidelidade, instila a paz, renova a confiança, conforta e to

E ai, como é que fica?...

Santayana: Julgamento da AP 470 corre o risco de ser um dos erros judiciários mais pesados da História publicado em 16 de novembro de 2012 às 15:32 por Mauro Santayana , em seu blog O julgamento da Ação 470, que chega ao seu fim com sentenças pesadas contra quase todos os réus, corre o risco de ser considerado como um dos erros judiciários mais pesados da História. Se, contra alguns réus, houve provas suficientes dos delitos, contra outros os juízes que os condenaram agiram por dedução. Guiaram-se pelos silogismos abengalados, para incriminar alguns dos réus. O relator do processo não atuou como juiz imparcial: fez-se substituto da polícia e passou a engenhosas deduções, para concluir que o grande responsável fora o então Ministro da Casa Civil, José Dirceu. Podemos até admitir, para conduzir o raciocínio, que Dirceu fosse o mentor dos atos tidos como delituosos, mas faltaram provas, e sem provas, não há como se condenar ninguém. O julgamento, por mais argumentos possam se

Seria Jesus um romântico?

Vale a pena! Há quem julgue o ensino de Jesus muito romântico e sem senso de realidade. Afinal, o que Ele manda fazer e ser é completamente contr ário àquilo que o fluxo deste mundo chama de realidade e objetividade. Quem ganha guerras amando o inimigo? Quem vai a qualquer lugar se perdoa sempre? Quem lucrará de modo capitalista se fizer aos outros antes aquilo mesmo que deseja que os outros façam a ele? Em que sociedade o maior deve ser o menor, e o último o primeiro? Em que filosofia o caminho do ser é o de se fazer como uma criança? Quem prosperará se não se inquietar com o dia de amanhã? Quem sobrevive sendo verdadeiro sempre? Quem vai a qualquer lugar se não aliar-se aos poderes vigentes? Quem se satisfaz sendo tão discreto que a mão direita não pode nem se gabar do que fez a esquerda? Quem consegue ser tão livre, que simplesmente não reconheça fronteiras, e que se sinta bem-vindo em qualquer lugar onde for bem-vindo, pois, não conhece o preconceito? Quem não se amargurará

Sai da prancha povão!

Tá vendo aquele saindo ali? - Sou eu!

Temporada de caça ao petróleo brasileiro

BY ADMIN  – 2 DE NOVEMBRO DE 2012POSTED IN: GERAL Pistas para compreender o estranho linguajar da mídia no debate sobre o futuro do Pré-Sal Por Paulo Metri, no Democracia & Política “Nos dias atuais, proliferam veículos, na mídia brasileira, que utilizam a desinformação. Como exemplo, surgem artigos, editoriais, notícias e entrevistas dizendo que ‘as rodadas de leilão de áreas para produzir petróleo devem ser realizadas’, ’a Petrobras não tem capacidade para explorar sozinha o Pré-Sal devido a suas limitações financeira, gerencial e tecnológica’ e, para ‘ajudar o Brasil’ a vencer essa dificuldade, ‘as empresas petrolíferas estrangeiras precisam ser convidadas’. Nessas mensagens [afirmam que], para atraí-las, é necessário que as concessões do Pré- Sal sejam firmadas sob as regras da [dadivosa para estrangeiros] lei nº 9.478 [de FHC/ PSDB/DEM], o que significa revogar no Congresso a lei 12.351 [de 2010], recém-aprovada, devolvendo o Pré-Sal à antiga lei

Caminho de volta...

O paraíso existe somente quando ele é recuperado Posted:  31 Oct 2012 06:31 PM PDT O ser humano pode viver de duas maneiras: a natural e a não-natural. A não-natural exerce grande atração, pois é nova, não-familiar e aventureira. Daí, toda criança deve  deixar sua natureza e penetrar na não-natureza . Nenhuma criança pode resistir a esta tentação; resistir a ela é impossível. O paraíso deve ser perdido, e a sua perda está embutida; ela não pode ser evitada, ela  é inevitável .  E, é claro, somente o ser humano pode perdê-la. Este é o  êxtase e a agonia do ser humano , o seu privilégio, a sua liberdade — e a sua queda.  Jean-Paul Sartre está certo quando diz: "O ser humano está condenado a ser livre". Por que "condenado"? Porque, com a liberdade, surge a escolha — a  escolha de ser natural ou não . Quando não há liberdade, não há escolha. Os animais ainda existem no paraíso; eles nunca o perderam, mas, devido a isso nunca ter acontecido, ele

A Gênese Yorubá - Caminho de Individuação e Integralidade

                                                                                                                                                         Obàtálà & Odùdúwà na Gênese Yorubá      Prefácio        Joana Elbein dos Santos, no livro Os Nàgó e a Morte, em sua tese de Doutorado em Etnologia na Universidade de Sorbonne em Paris, traduzida pela Universidade Federal da Bahia, forneceu-me os dados necessários sobre os dois princípios responsáveis pela Gênese do Universo, - Obàtálà e Odùdúwà, que disputam o título de Òrìsà da Criação, revelando-me que houve um embate pela supremacia entre estes dois princípios; sendo assim, um fator constante em todos os mitos e textos litúrgicos Nàgó. Segundo ela, em alguns mitos, Odùdúwà, também chamado Odùa, é a representação deificada das Iyá-mi, a representação coletiva das mães ancestrais e princípio feminino onde tudo se origina. Assim, Odù corresponde a Obàtálà ou Òrìsàlá, que é o princípio criativo masculino. Desejo,