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Porque não revogam a Lei Kandir?

      Desnacionalização galopante Adriano Benayon * - 15.04.2013 01.  Em artigo recente, assinalei que,  no   Brasil , os   déficits nas transações correntes com o exterior se vêm avolumando.  Somaram US$ 204,1 bilhões de 2008 a 2012 (US$ 54,2 bilhões só em 2012). 02. Em  janeiro/fevereiro de 2013 houve espantosa aceleração: US$ 18 bilhões, ou seja, 83% a mais que no mesmo período de 2012. 03. Escrevi naquele artigo : “ os déficits   fazem acelerar ainda mais a desnacionalização e o endividamento .”  E citei Carlos Lopes (HP 24.01.2013): “ de 2004 a 2011, foram desnacionalizadas 1.296 empresas brasileiras, e   as remessas oficiais de lucros ao exterior montaram a US$ 405 bilhões .” As remessas de lucros disfarçadas em outras contas são um múltiplo disso. 04. A aquisição de empresas de capital nacional (desnacionalização em sentido estrito) é apenas uma parte dos “investimentos estrangeiros diretos (IEDs).  Estes incluem a criação de  novas subsidiárias ou entrada
Publicado em 16/04/2013 MADURO A ESPANHOL:  NÃO SOMOS MAIS COLÔNIA “O povo da Venezuela já se libertou. Somos o povo de Bolívar, que há muito tempo derrotou as tropas do rei” COMPARTILHE Vote:   ( +30 ) |    Imprimir Na foto, a metrópole e a colônia, na ordem Saiu na RTP: MADURO RESPONDE A MINISTRO ESPANHOL COM ADVERTÊNCIA FORMAL O candidato vencedor das eleições venezuelanas lançou uma solene advertência ao Governo de Madrid e aos seus interesses na Venezuela: “Cuidado, Espanha”. Nicolas Maduro respondia desse modo às declarações do chefe da diplomacia espanhola, José Manuel García-Margallo que manifestara um não reconhecimento do resultado eleitoral enquanto não forem recontados os votos. Mas os oito políticos espanhóis enviados à Venezuela como observadores pronunciaram-se favoravelmente sobre a correção do processo eleitoral. García-Margallo tinha dito que é melhor esperar “para ver quem é o ganhador”. Exortara, além disso, ao “diálogo” do chavismo

A fisiologia domina onde a ideologia se faz necessária

15.04.13   - Brasil Leitura da realidade social das Organizações de Desenvolvimento Solidário e da Cidadania ativa Marilza de Melo Foucher Economista, jornalista e correspondente do Correio do Brasil em Paris Adital Quinze dias no Rio de Janeiro foram poucos para matar saudades e visitar companheiros e companheiras que continuam teimosamente apostando que outro mundo é possível. Com eles e através deles, posso continuar minha leitura sobre a realidade política, social, cultural e ambiental do Brasil. No mais, o Rio de Janeiro continua lindo... O Rio é uma cidade "sui-generis”, uma beleza que encanta e nos questiona. Do circuito do aeroporto o visitante vai vendo as inúmeras favelas nas zonas periféricas, além de outras comunidades pobres com seus barracos que desordenadamente encobrem a beleza de sua geografia. Todavia, quem mora no Borel, na Rocinha, ou em outras grandes favelas, também usufruem desta beleza de paisagem que é o Rio de Janeiro, afi

O caráter de quem assume compromissos...

"Eu gosto de quem facilita as coisas. De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas. Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos, que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada. O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve, continua dentro de mim. Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui. Porque, por mais que os obstáculos nos desafiem o que realmente permanece, costuma vir de quem não tem medo de ficar".  Fernanda Martinelli

Primeiro dia do júri do Carandiru

Cena do crime foi mudada, diz agente No 1.º dia do júri do Carandiru, testemunha afirma que ‘autoridades queriam despistar jornalistas e famílias porque era eleição’ 15 de abril de 2013 | 21h. Assine a Newsletter Bruno Paes Manso, Luciano Bottini, Mônica Reolom, de O Estado de S. Paulo Corpos amontoados, sangue escorrendo pelas escadas “como cascatas”, fuzilamentos em celas fechadas, “tapetes de mortos” pelo chão, cenas de puro sadismo semelhantes às dos “campos de concentração nazistas”. As descrições dramáticas das testemunhas de acusação começaram a ser narradas ontem no primeiro dia de julgamento do Massacre do Carandiru, ocorrido em outubro de 1992, que resultou na morte de 111 presos. Hoje, devem começar a ser ouvidas nove testemunhas da defesa. Werther Santana/AE José Augusto Nardy Marzagão comanda júri na Barra Funda e ouviu testemunhas de acusação No primeira etapa do julgamento, três ex-detentos, um chefe dos agentes penite

Não viu Deus?

Saiu de casa apressado, mal engoliu o café, empurrou as crianças no carro já em atraso, seguiu para a escola em desabalada carreira. Não ouviu na esquina de casa, os pássaros em suave melodia, cumprimentando o dia, alegrando os seus. E assim, passou e não viu Deus... Seguiu para o trabalho em meio ao trânsito complicado. Xingou, mordeu os lábios, roeu unhas e amaldiçoou o mundo. Não viu que o sol se firmou, que o céu clareou, que as nuvens formaram desenhos lindos. Nem deu tempo de dar adeus. Passou e mais uma vez, não viu Deus... No trabalho mal cumprimentou os colegas. Sentou-se atarefado, todo preocupado. Tinha trabalho em atraso. Não sabia por onde começar. Não reparou nas plantas ao lado. Flores caprichosamente escolhidas que enfeitavam aquele lugar, como delicados camafeus. Mas ele na sua ansiedade,  ainda assim, não viu Deus... Voltou para casa cansado, extenuado. N