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Apontaram uma saída e a turma que só olhou pro dedo não viu o caminho.

Do mito da caverna, de Platão ao iluminismo, de Kant... O mito da caverna conta que alguns prisioneiros vivem, desde o nascimento, acorrentados numa caverna, passando todo o tempo a olhar para a parede do fundo da caverna, que é iluminada pela luz duma fogueira. Nesta parede aparecem as sombras de estátuas de pessoas, de animais, de plantas e de objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros dão nomes a essas sombras e ficam analisando e julgando as situações. Se um desses prisioneiros se desvencilhasse das correntes para explorar a caverna por dentro e o mundo por fora, conheceria a realidade e perceberia que passou a vida analisando e julgando apenas sombras, imagens projetadas por estátuas. Quando saísse da caverna e entrasse em contato com o mundo real, se encantaria com os seres de verdade, com a natureza real. Ao voltar para a caverna, ansioso pra passar o seu conhecimento adquirido fora da caverna para os outros prisioneiros, seria ridicularizado. O

Monja Coen - Paz Mundial

Quem Gosta de Mim - Arlindo Cruz

O que é o Zen?

 O Zen não é decididamente um sistema fundado na lógica e na análise. É algo antípoda da lógica e do modo dualístico de pensar. Pode haver um elemento intelectual no Zen, pois ele é a mente total onde encontramos muitas grandes coisas. Mas a mente não é um composto, que deva ser dividido em tantas faculdades, nada deixando após a dissecação. O Zen nada tem a ensinar, no que diz respeito à análise intelectual, nem impõe qualquer conjunto de doutrinas aos seus seguidores. A esse respeito, o Zen é caótico, se assim o quiserem chamar. Seus adeptos podem formular conjuntos de doutrinas, formulando-os porém por sua conta e para benefício próprio, e não do Zen. Portanto, não há, no Zen, livros sagrados ou assertivas dogmáticas, nem qualquer fórmula simbólica através da qual se obtenha um acesso à sua significação. Se me perguntassem o que ensina o Zen, responderia que ele nada ensina. Qualquer ensinamento que exista no Zen vem mediante nossa própria mente. Ensinamo-nos a nós mesmos. O Zen me

Iniciação Zen-Budista

PASTOREIO DO TOURO A RECUPERAÇÃO DA PUREZA ORIGINAL Nos dez quadros do pastoreio do touro, o mestre zen Kaku-as Shi-em na dinastia Sung, ilustrou as etapas da doutrina zen. Ali está o homem, dividido em personalidade e espírito, esquecido da pureza original, lutando contra tudo, incapaz de distinguir entre a falsidade e a verdade. Mas, ao prestar atenção àquilo que o rodeia, percebe, através dos sentidos, a verdadeira natureza das coisas, eliminando toda noção de ganho e perda, de claro e escuro. Enfim, a dualidade desaparece quando se recupera a natureza original. PROCURANDO O TOURO O touro, na realidade, nunca foi perdido. Então, por que procurá-lo? Tendo dado as costas à sua verdadeira natureza, o homem não pode vê-lo. Por causa de suas ilusões, ele perdeu o touro de vista. Repentinamente, se acha confrontado por um labirinto de encruzilhadas. Desejos de ganhos e medos de perdas sobem como chamas; idéias de certo e errado aparecem como punhais. “Desolado atr

Não fique triste se esse for você

Os pilares da estupidez Mauro Santayana Quem cala, consente. Os governos do PT têm feito, em todo esse período, cara de paisagem. Nem mesmo quando diretamente insultados, ou caluniados, os dirigentes do partido tomaram qualquer providência contra quem os atacava, ou atacava as instituições, esquecendo-se de que, ao se omitirem, a primeira vítima foi a democracia. Nisso, sejamos francos, foram precedidos por todos os governos anteriores, que chegaram ao poder depois da redemocratização do país. Mergulhados na luta política e na administração cotidiana dos problemas nacionais, nenhum deles percebeu que o primeiro dever que tínhamos, nesta nação, depois do fim do período autoritário, era regar e proteger a frágil flor da Liberdade, ensinando sua importância e virtudes às novas gerações, para que sua chama não se apagasse no coração dos brasileiros. Se, naquele momento, o da batalha pela reconquista do Estado de Direito, cantávamos em letras de rock que queríamos votar