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O discurso de Marco Antônio nos funerais de Cezar - Uma obra de Shakespeare.

Tão atual nos dias de hoje, que comentá-la nas ruas poderia suscitar a possibilidade de estarmos colocando carapuças nas cabecinhas de uns e outros desavisados quanto a possibilidade de terem acabado de dar um belo tiro nos pés... Não será um déjà vu? O que podemos tirar de útil dessa memorável obra do grande Shakespeare? A cena é a seguinte:                                                                      Cezar  está morto, e Brutus, o assassino, é chamado para dizer à população romana, junto ao cadáver, porque motivos matou Cezar. Imaginem uma multidão ululante, pouco favorável a  Cezar , que já acreditava que Brutus tivera um gesto nobre, matando-o. Brutus sobe a tribuna e faz um breve e pragmático relato das razões que o levaram a suprimir Cezar. Conhecido e querido por se identificar com os anseios populares, não viu nenhum motivo para preocupar-se com o clamor das ruas, pois essas eram as mais favoráveis possíveis. Convencido

"Farinha pouca, meu pirão primeiro"!

A turma do "farinha pouca, meu pirão primeiro" estava muito intocada... Soube que andaram legislando em causa própria, aproveitando-se do sofrimento de famílias que perderam seus empregos para pressionarem o governo a atender os seus próprios interesses. A piada é a pretensa auto denominação de representantes dos "interesses da população", coisa que já o são por direito e decreto, ficando em falta apenas com o de fato. O que mudou? A marca do veículo que leva alguns eleitores aos arredores para o tratamento de doenças? O único serviço que ainda não caiu em desuso, apesar da crise. Tem gente trocando voto por essa serventia, batendo no peito que quem o deu é merecedor de voto. Numa hora dessas em que a população já tomou conhecimento através de reportagens oficiais que outras cidades importantes da região se encontram em situação idêntica, que foram tomadas medidas em conjunto para tentar contorná-las, esses ancestrais da política estão tentando travestir-se de gu

Aquilo que está no contexto não é considerado no texto, como pretexto...

Estava no facebook O Walter Sobral escreve criticando a opinião de alguns que apoiam o atual governo, aqueles que defendem a Petrobrás e os que desconsideram a nota dada pela agência de risco MOODYS. Walter Sobral escreve: "VEJA ESTÁ ERRADA, A GLOBO ESTÁ ERRADA, TB A ISTO É, A ÉPOCA, O FINANCIAL TIMES, A FORBES, O NEW YORK TIMES, A MOODYS E TODAS AS DEMAIS AGENCIAS DE RISCO... ENFIM: É UM COMPLÔ MUNDIAL CONTRA A GANG DO PT"... Walter,  O fato de existirem vários meios de comunicação não significa que sejam independentes de quem precisa veicular em massa na mídia uma nova imagem de um partido ou de um governo. Assim fizeram com o governo de Fidel Castro, Salvador Alhende, João Goulart, Sadan Hussein, Hugo Chaves e outros tantos conhecidos. Todos de certa forma chegaram ao poder com a ajuda dos mesmos que os derrubaram, só que havia interesses comuns numa determinada qualidade momento, que se tornaram antagônicos em outra. Quando criaram alianças para manter

Amor em Eros, Philia e Ágape, na “crise dos royalties”

Acabaram de perguntar: Quem é esse maluco que circula livremente pelas redes sociais questionando o trilhar alheio com um ar irônico? Um cara ao lado, respondeu de pronto: Uns dizem que é um “sem noção”, metido a pós-moderno, com aquela mania de elucubrar sobre o nada.  Coisa de velho, naturalmente. Não é que o cara tem razão? Mas, e daí? É isso ai mesmo... Precisamos “cair dentro” de algumas questões quando elas caem no nosso colo sem perguntar: posso?... É o que ando ouvindo pelos que falam e escutando o silêncio dos que preferem calar-se por uma conveniência herdada como “síndrome de Pilatos”. Fui até a Grécia, andei por Athenas, escutei alguns filósofos e acabei em Jerusalém, numa viagem de mais de 350 a.c, tudo isso para tentar retirar o nosso famoso “Véu de Isis”. O que vi e ouvi, só dá em gente...  As reações variam de acordo com o comprometimento dos que torcem a favor de “dar um tiro no pé” por conta da utópica possibilidade de ver o mundo idealizado se tornar

Apontaram uma saída e a turma que só olhou pro dedo não viu o caminho.

Do mito da caverna, de Platão ao iluminismo, de Kant... O mito da caverna conta que alguns prisioneiros vivem, desde o nascimento, acorrentados numa caverna, passando todo o tempo a olhar para a parede do fundo da caverna, que é iluminada pela luz duma fogueira. Nesta parede aparecem as sombras de estátuas de pessoas, de animais, de plantas e de objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros dão nomes a essas sombras e ficam analisando e julgando as situações. Se um desses prisioneiros se desvencilhasse das correntes para explorar a caverna por dentro e o mundo por fora, conheceria a realidade e perceberia que passou a vida analisando e julgando apenas sombras, imagens projetadas por estátuas. Quando saísse da caverna e entrasse em contato com o mundo real, se encantaria com os seres de verdade, com a natureza real. Ao voltar para a caverna, ansioso pra passar o seu conhecimento adquirido fora da caverna para os outros prisioneiros, seria ridicularizado. O

Monja Coen - Paz Mundial

Quem Gosta de Mim - Arlindo Cruz