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No pódio da desfaçatez: o ouro vai para...?

Carta Maior   newsletter@cartamaior.com.br   por   send.esp.br  28 de ago (Há 2 dias) para  mim Caso não esteja visualizando,  acesse aqui     Para enviar este email para um amigo  acesse aqui    José Alfredo Bião Oberg Nesta semana, a  Carta   Maior  traz para você a reportagem ‘No pódio da desfaçatez: o ouro vai para...?’, um garimpo consolidado sobre o enredo que enlaça os grandes figurões da política nacional citados na Lava Jato, entre eles o presidente interino - e ilegítimo - Michel Temer. A memória destes dias conturbados é um pedaço do futuro que vamos enfrentar. Por isso é imperioso não esquecer, como tenta  induzir  frequentemente  a mídia conservadora, na grosseira rotina de apagar rastros. Quando se trata de tucanos ou pemedebistas, por exemplo, o escândalo surge no noticiário um dia, desaparece no outro, numa espécie de jornalismo relâmpago, à moda Bolt. O truque encobre a determinação de capturar o futuro a qualquer  cu

Verdade Absoluta...

... apenas um conceito filosófico platônico/socrático.   Segundo a tradição taoista não existe uma verdade absoluta que possa transformar alguém de forma compulsória, pois, tudo depende da qualidade de quem a recebe. Ou seja: “Se o sujeito errado usar o método certo, ainda assim o método certo dará errado”.   Nos mosteiros taoistas chineses os monges residentes recebem todas as noites monges peregrinos que não possuem uma morada fixa, nem a garantia de uma cabaça com alimento antes de adormecerem. Entretanto, para que possam usufruir destes benefícios terão que vencer um debate sobre o Caminho do Tao com os donos dos mosteiros. Caso consigam vencê-los terão direito ao pernoite e a uma cabaça com alimentos, porém, dia seguinte terão que continuar o seu caminho. O motivo dessa norma, é que o vencedor pode ser um ser dotado de um poder de articular bem as palavras, exprimir suas idéias com desenvoltura e, assim vencer na argumentação por ter o dom da retórica. Porém, não é o dete

A vida depois do golpe

11 de Agosto de 2016 -Tereza Cruvinel Com a vitória da coalizão golpista na votação da pronúncia de Dilma como ré, só falta o juiz apitar:  fim de jogo, tudo dominado, o golpe prevaleceu. O que será feito até o final de agosto são jogos ilusórios: a carta de Dilma aos senadores e ao povo, apelos ao Supremo e a cortes internacionais, manifestações Fora Temer ignoradas e reprimidas. Tirar Dilma do cargo foi fácil como tomar doce de criança. Depois vem o pior, a restauração conservadora e autoritária. É para a vida depois do golpe que as forças democráticas e progressistas devem se preparar. No horizonte, dois cenários. No de hegemonia conservadora absoluta, Temer consegue unificar a coalizão golpista (parlamentar, empresarial, judiciária e midiática) para lhe dar sustentação e viabilizar sua agenda, usando ferro e fogo contra as forças que resistirem. Seria o  pior dos mundos.  Em outro, crescerá o Fora Temer nas ruas e tomarão forma as dissensões na coalizão vitoriosa, vindas sobre