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A história oculta dos jogos de esquerda

25 de outubro de 2016   por  Antonio Martins   Share 226   Tweet   Share 2   Mail   Print Elizabeth Magie, a criadora de “Banco Imobiliário”, via no jogo uma forma de denunciar injustiça da gentrificação Ela começa — acredite! — com a primeira versão de Banco Imobiliário. Passa por tabuleiros feministas está presente no Brasil contemporâneo Por  Antonio Martins Todo bom jogo — dos esportivos aos de mesa — é uma metáfora da vida; portanto, a criação das regras promove certos valores e desestimula outros, numa espécie de luta de classes (e de projetos de futuro) simbólica. Um  texto publicado há dias  no excelente site norte-americano  Truthout    cont a a história pouquíssimo conhecida dos jogos orientados por ideias de esquerda. Conhecê-la é ainda mais importante numa época em que as gerações novíssimas são permanentemente convidadas a um mundo paralelo de  games  eletrônicos, vistos às vezes como mais interessantes que a vida soc

Boulos: a arriscada aposta de Sérgio Moro

    GUILHERME BOULOS  20/10/2016 CATEGORIAS:  BRASIL ,  DESTAQUES               Com prisão de Eduardo Cunha, juiz busca aparentar imparcialidade e justificar novos atos arbitrários. Mas será seguro brincar com um homem-bomba? Por  Guilherme Boulos Chegou o dia que o Brasil tanto esperava e que Brasília tanto temia: Eduardo Cunha está preso. Tardiamente, é verdade. Contra Cunha, ao menos desde o ano passado, pesam muito mais do que convicções. Há provas contundentes, como os extratos de contas na Suíça associados à corrupção na Petrobras. Que, a esta altura, sua prisão seja “preventiva” chega a soar irônico, após ele ter chantageado uma presidente aos olhos do país, ter conduzido o processo de impeachment que a derrubou e feito ameaças a torto e a direito. O ônus deste atraso cabe a Teori Zavascki. O ministro do Supremo demorou mais de quatro meses para afastar Cunha após o pedido do MPF, feito ainda com Dilma no governo, e negou seu pedido de prisão em

Judiciário brasileiro, poder sem controle

  17 DE OUTUBRO DE 2016 Fábio Konder Comparato, Share on Facebook 38 Share on Twitter Share on Google Plus 0 Send email Print Fábio Konder Comparato, um dos grandes juristas do país, alfineta: tribunais não estão acima dos demais órgãos do Estado — mas compõem confraria da dominação oligárquica Por  João Vitor Santos , no  IHU  | Imagem:  Aroeira Pensar noutro Brasil, numa nação mais igualitária requer uma primeira ação, capaz de inspirar todas as outras: abandonar o egoísmo. Essa é a perspectiva trazida pelo jurista Fábio Konder Comparato para de fato conceber um país onde o  Estado Democrático de Direito  vigore. Comparato avalia que “a  Justiça no Brasil  não é propriamente cega, como mostra o seu símbolo tradicional, mas sim caolha: ela só enxerga os interesses dos oligarcas”. E vai além: “a Justiça no Brasil, por si só, não é e nunca foi um superpoder. Mas ela faz parte do grupo minoritário que desde sempre detém o poder soberano. Os mecanis

Brasil: ainda estão rolando os dados

Procurador admite que acordo da Odebrecht é ameaçado por governo Temer

POLÍTica Luis Nassif SEX, 28/10/2016 - 17:50 ATUALIZADO EM 28/10/2016 - 17:51   Jornal GGN -  Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos principais procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, afirmou que o acordo de delação premiada da Odebrecht pode levar ainda, pelo menos, alguns meses ou sequer ser finalizado. Um dos braços de Sérgio Moro nas investigações assumiu que interesses do governo de Michel Temer podem interferir.   "Não tenho confiança absoluta em fechar um acordo, porque estamos num ambiente de instabilidade institucional no Brasil. (...) Não sei se há interesse do governo federal em que essas colaborações se efetivem. Boa parte do que é falado nessas colaborações, e não estou falando só da Odebrecht, se refere a personagens políticos que foram ou são do governo", admitiu o procurador.   "Não há um acordo firmado com a Odebrecht, não há nenhum acordo. Existem muitos detalhes para resolver", disse

Uma pretensa verdade absoluta do "20" não passa de uma projeção do rebanho

Segundo a tradição taoista não existe uma verdade absoluta que possa transformar alguém de forma compulsória, pois, tudo depende da qualidade de quem a recebe. Ou seja: “Se o sujeito errado usar o método certo, ainda assim o método certo dará errado”. Nos mosteiros taoistas chineses os monges residentes recebem todas as noites monges peregrinos que não possuem uma morada fixa, nem a garantia de uma cabaça com alimento antes de adormecerem. Entretanto, para que possam usufruir destes benefícios terão que vencer um debate sobre o Caminho do Tao com os donos dos mosteiros. Caso consigam vencê-los terão direito ao pernoite e a uma cabaça com alimentos, porém, dia seguinte terão que continuar o seu caminho. O motivo dessa norma, é que o vencedor pode ser um ser dotado de um poder de articular bem as palavras, exprimir suas idéias com desenvoltura e, assim vencer na argumentação por ter o dom da retórica. Porém, não é o detentor da verdade! Essa verdade pode estar mais próxima do mo