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Paulo Arantes vê o Brasil sem rumos

–  14 DE NOVEMBRO DE 2018 “A classe dominante tornou-se destrutiva e está apostando todas as fichas em tirar sua castanha do fogo com o braço da delinquência fascista. Mas a decepção virá breve” Por  Rute Pina  e  Emilly Dulce , no  Brasil de Fato Conhecido por definir o Brasil como uma “democracia de baixa intensidade” ou “democracia racionada”, o filósofo Paulo Arantes não explicaria o fenômeno Bolsonaro por essa perspectiva. Para analisar a vitória do candidato da extrema direita nas eleições deste ano, o professor aposentado do departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) questiona, inicialmente, qual é o tipo de regime que vivemos desde o fim da ditadura militar (1964-1985). Segundo ele, o Brasil está ingovernável e o pilar desse contexto é o renascimento da política como luta. “A encrenca brasileira é essa: abriu-se a porteira da absoluta ingovernabilidade no Brasil. O que nós temos agora é um comportamento destrutivo da classe dominante brasileira que

O Brasil em meio a dois projetos

  SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES –  ON 16/11/2018 Quem compõe o minúsculo grupo – 0,01% da população – que criou as condições para a vitória de Bolsonaro. Por que esta gente rompeu com a democracia. Como formular saídas Por  Samuel Pinheiro Guimarães  | Imagem:  Pawel Kuczynsk i 1. Dois projetos para o Brasil se confrontam desde 1930, alternaram-se no poder desde então, confrontaram-se no dia 28 de outubro de 2018 e continuarão a se confrontar durante todo o governo de Jair Bolsonaro. 2. O primeiro é o projeto do Mercado. É o projeto dos muito ricos, dos megainvestidores, das empresas estrangeiras, dos rentistas, dos grandes ruralistas, dos proprietários dos meios de comunicação de massa, dos grandes empresários, dos grandes banqueiros, e de seus representantes na política, na mídia e na academia. É o projeto de uma ínfima minoria do povo brasileiro. 3. Cerca de 30 milhões de brasileiros apresentam declaração de renda anual onde revelam ter rendimento superior a dois sal

Tacla Duran denuncia a venda de benefícios em delações na LavaJato em audiência por videoconferência na Comissão de Direitos Humanos na Câmara de Deputados.

05 junho 2018 Tacla Duran denuncia 'mordaça' da Lava Jato - Advogado e ex-consultor da Odebrecht reafirma que planilhas da construtora utilizadas como prova foram adulteradas para garantir condenações. Moro se nega a ouvir o que Tacla Duran tem a dizer   Por videoconferência, Tacla Duran denunciou a venda de benefícios em delações por advogados da "panela de Curitiba" São Paulo –  por Redação RBA* -  O advogado Rodrigo  Tacla Duran , que atuou como consultor da Odebrecht, voltou a afirmar que os sistemas eletrônicos  Drousys  e  MyWebDay,  utilizados pela construtora para gerenciar o pagamento de propinas,   teriam sido adulterados de modo a produzir provas para incriminar figuras que estariam no alvo de procuradores da força-tarefa da  Operação Lava Jato , em Curitiba. Em audiência na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, realizada nesta terça-feira (5), Tacla Duran também destacou as negativas da Lava Jato em ouvi-lo sobre esses i

��- CONVIDADOS DA GLOBO DETONAM MORO AO VIVO E ACABAM COM A LAVA JATO

Facebook: adeus à ingenuidade

Facebook: adeus à ingenuidade POR  RAFAEL A. F. ZANATTA –  ON 30/03/2018 CATEGORIAS:  COMUNICAÇÃO ,  DESTAQUES ,  INTERNET ,  MUNDO Agora está claro que a rede pratica, permanentemente, vigilância maciça; e que a psicometria eleitoral afronta a democracia. Mas como enfrentar as ameaças? Por  Rafael Zanatta O escândalo envolvendo a  maior rede social do mundo  e a  mais polêmica consultoria política do ocidente  virou a mesa do jogo sobre proteção de dados pessoais e regulação das grandes empresas de tecnologia. Trata-se de caso tão impactante, e de repercussões midiáticas e políticas tão intensas, que não há alinda elementos para fazer uma avaliação completa sobre todos os desdobramentos possíveis. Como afirmou  Giovanni Buttarelli , supervisor de proteção de dados pessoais da União Europeia, trata-se “do escândalo do século”, sendo que nós “só enxergamos a ponta do iceberg”. O  The Guardian  tem reportado intensivamente sobre o caso. Vale lembrar que eles foram os

Carta de Berlim: A hora e a vez de Luiz Inácio

O Brasil é um país que tem tradição de tratar muito mal seus fundadores e refundadores. Listo quatro deles e um projeto de refundador, sem que isto signifique necessariamente concordância com suas ideias e desempenho, no todo ou em parte, mas sim avaliação do seu papel histórico Por  Flávio Aguiar   12/04/2018 08:10   Flávio Aguiar O Brasil é um país que tem tradição de tratar muito mal seus fundadores e refundadores. Listo quatro deles e um projeto de refundador, sem que isto signifique necessariamente concordância com suas ideias e desempenho, no todo ou em parte, mas sim avaliação do seu papel histórico. Ao contrário do que quer um pensamento neo-conservador, quem fundou o Brasil não foi D. João VI e sua temerosa e temerária transferencia da Corte de Lisboa para o Rio de Janeiro. D. João VI fundou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Quem fundou mesmo o Império do Brasil, bem ou mal, foi D. Pedro I. Terminou expulso do país, comprimido entre a i