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Mostrando postagens de 2014

O que é o Zen?

 O Zen não é decididamente um sistema fundado na lógica e na análise. É algo antípoda da lógica e do modo dualístico de pensar. Pode haver um elemento intelectual no Zen, pois ele é a mente total onde encontramos muitas grandes coisas. Mas a mente não é um composto, que deva ser dividido em tantas faculdades, nada deixando após a dissecação. O Zen nada tem a ensinar, no que diz respeito à análise intelectual, nem impõe qualquer conjunto de doutrinas aos seus seguidores. A esse respeito, o Zen é caótico, se assim o quiserem chamar. Seus adeptos podem formular conjuntos de doutrinas, formulando-os porém por sua conta e para benefício próprio, e não do Zen. Portanto, não há, no Zen, livros sagrados ou assertivas dogmáticas, nem qualquer fórmula simbólica através da qual se obtenha um acesso à sua significação. Se me perguntassem o que ensina o Zen, responderia que ele nada ensina. Qualquer ensinamento que exista no Zen vem mediante nossa própria mente. Ensinamo-nos a nós mesmos. O Zen me

Iniciação Zen-Budista

PASTOREIO DO TOURO A RECUPERAÇÃO DA PUREZA ORIGINAL Nos dez quadros do pastoreio do touro, o mestre zen Kaku-as Shi-em na dinastia Sung, ilustrou as etapas da doutrina zen. Ali está o homem, dividido em personalidade e espírito, esquecido da pureza original, lutando contra tudo, incapaz de distinguir entre a falsidade e a verdade. Mas, ao prestar atenção àquilo que o rodeia, percebe, através dos sentidos, a verdadeira natureza das coisas, eliminando toda noção de ganho e perda, de claro e escuro. Enfim, a dualidade desaparece quando se recupera a natureza original. PROCURANDO O TOURO O touro, na realidade, nunca foi perdido. Então, por que procurá-lo? Tendo dado as costas à sua verdadeira natureza, o homem não pode vê-lo. Por causa de suas ilusões, ele perdeu o touro de vista. Repentinamente, se acha confrontado por um labirinto de encruzilhadas. Desejos de ganhos e medos de perdas sobem como chamas; idéias de certo e errado aparecem como punhais. “Desolado atr

Não fique triste se esse for você

Os pilares da estupidez Mauro Santayana Quem cala, consente. Os governos do PT têm feito, em todo esse período, cara de paisagem. Nem mesmo quando diretamente insultados, ou caluniados, os dirigentes do partido tomaram qualquer providência contra quem os atacava, ou atacava as instituições, esquecendo-se de que, ao se omitirem, a primeira vítima foi a democracia. Nisso, sejamos francos, foram precedidos por todos os governos anteriores, que chegaram ao poder depois da redemocratização do país. Mergulhados na luta política e na administração cotidiana dos problemas nacionais, nenhum deles percebeu que o primeiro dever que tínhamos, nesta nação, depois do fim do período autoritário, era regar e proteger a frágil flor da Liberdade, ensinando sua importância e virtudes às novas gerações, para que sua chama não se apagasse no coração dos brasileiros. Se, naquele momento, o da batalha pela reconquista do Estado de Direito, cantávamos em letras de rock que queríamos votar

Um conflito entre a ideia, o ideal e a conveniência

O ideal é um criador de conflitos, já que ele tenta aperfeiçoar uma ideia pessoal com a pretensão de que esta sirva para todos compulsoriamente. A conveniência, é o resultado de um encontro entre o que é pretendido e a possibilidade real de ser obtido, logo mutável como tudo na vida. E agora, Jose? Vale o que está escrito? A ética tramita entre essas três questões: quero, devo e posso. Sei que tem coisas que eu quero mas não devo, outras, devo mas não posso, e as que posso mas não quero... Enquanto isso, a plebe rude na cidade dorme...   Segundo o filósofo Nietzsche: depois que o niilismo filosófico criou a verdade, tudo virou uma grande mentira!

Desfazendo ilações...

O Globo' corrige nota que deu origem a boataria na internet O doleiro Alberto Youssef: segundo ele, Lula e Dilma sabiam de tudo  (Folhapress/VEJA) O jornal   O Globo  corrigiu  nesta quinta-feira uma nota que criou dúvidas indevidas sobre o depoimento que Alberto Youssef prestou à Polícia Federal e ao Ministério Público em 21 de outubro, em seu processo de delação premiada. O diário havia afirmado que no dia 22 de outubro, uma quarta-feira, um dos advogados do doleiro pediu para que ele fosse ouvido novamente, para retificar suas declarações. Nessa ocasião, instado pelo defensor, Youssef teria feito a afirmação de que a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, sabiam do bilionário esquema de corrupção na Petrobras. Nesta quinta-feira, depois de ouvir o advogado Antonio Figueiredo Basto,  O Globo  se retratou. "Não existiu depoimento (de Youssef) na quarta, não existiu retificação, e os advogados não se manifestam", afirmou Basto ao

Viabilizando o invisível

Dizem por ai: "Quem com porcos se mistura, farelos come". Conhecendo o filósofo Felipe Pondé desde muitos Cafés Filosóficos, conheço a sua visão filosófica de perto... Sei também o quanto inflacionado é o ego do nosso simpático filósofo, eu, e a torcida do flamengo! Agora, comprometido com o novo emprego num jornal conhecido de São Paulo, mídia comprometida em manipular informações contra o governo da presidenta Dilma, não poderíamos esperar que o simpático filósofo fosse manter a sua pseuda independência interior intacta. Como se não bastasse uma coluna diária para subverter de forma subliminar a forma de pensar dos que preferem boiar no mar das contradições do que mergulhar fundo nas causas, agora, ele dita pareceres invisíveis sobre o invisível para a manutenção do seu statos quo! Considero essas opiniões pseudo-fundamentadas, ejaculações precoces de uma masturbação intelectual, neo liberal. Nada mais do que isso! Para que o leitor possa sair dos rótulos que tentam v