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Mostrando postagens de junho, 2019

O Cristianismo ajudará a Besta

Caio Fábio Se Jesus não tivesse dito que Seu reino não é deste mundo, então teríamos que dizer que o Cristianismo venceu. O Cristianismo se tornou uma poderosa potestade deste mundo. A mais poderosa delas. De fato, quando se tornou religião no quarto século, o Cristianismo entrou num mundo no qual nenhuma religião, até então, havia penetrado com tanta força. Nesses dois mil anos de dominação cristã no Ocidente vimos “uma fé”, aliás, a fé ser diluída, corrompida, deformada, e metamorfoseada em outra coisa que nega a essência original. Não é apenas uma questão de forma, trata-se de algo muito mais visceral ainda, e que penetra o âmago daquilo que um dia foi a fé em Jesus. Foram dois mil anos de busca desenfreada do poder, de privilégios, de controle de reis e de príncipes, de usos e abusos da máquina pública em seu próprio favor, sempre aliando-se ao lado que haveria de vencer. O Cristianismo sempre encontra um meio de abençoar o ti

Pilger: é hora de salvar o jornalismo

Há uma guerra global pelo controle de informações. Divulgá-las provoca fissuras no sistema, como já fizeram Assange e Greenwald. O direito a saber é a batalha do século. É por isso que governos autocráticos declaram cruzada contra dissidentes OUTRAS PALAVRAS CRISE CIVILIZATÓRIA por  Dennis J. Bernstein e Randy Credico Publicado 18/06/2019 às 21:09 - Atualizado 18/06/2019 às 21:16 John Pilger  entrevistado por  Dennis J Bernstein  e  Randy Credico |  Tradução:  Gabriela Leite  e  Simone Paz O cineasta John Pilger, cujo trabalho é afiado e digno de prêmios como o Oscar e o Emmy, é reverenciado e celebrado por jornalistas e editores em todo o mundo. Quando ainda estava em seus vinte anos, Pilger se tornou o jornalista mais jovem a receber o principal prêmio britânico da categoria, o “Jornalista do Ano”, o qual também foi o primeiro a ganhá-lo duas vezes. Após se mudar para os Estados Unidos, relatou as revoltas do final dos anos 1960 e dos 1970. Pilger estava na sala

Hoje é dia do Festival Lula Livre

Quando a realidade se impõe, nenhuma versão resiste.

Governo em pedaços – vitória ou ameaça?

Diante das primeiras tensões, e na ausência de um projeto, a coalizão de Bolsonaro rachou em quatro grupos. Quais são eles? Que qerem? Como a divisão poderia abrir caminho para um novo projeto? OUTRASPALAVRAS CRISE BRASILEIRA por Antonio Martins No início dos anos 1990, ficou claro que a privatização do setor ferroviário, na Inglaterra, havia afundado a qualidade dos serviços. Os problemas se multiplicavam, mas o mais evidente era que os trens jamais chegavam no horário. Uma investigação revelou a causa dos transtornos. Para afastar o Estado, haviam concorrido múltiplos interesses de privatizadores. Mas, uma vez assegurado o controle do sistema, eles se degladiavam. A empresa que controlava as vias; a que operava as composições; a encarregada de limpeza e logística; as responsável por vender as passagens – cada uma estava interessada acima de tudo em seus próprios lucros – e tomava decisões que frequentemente chocavam-se com as atividades das demais. O resultado era o