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Mostrando postagens de setembro, 2016

Como Pedro Parente tenta desmontar a Petrobrás

– 28 DE SETEMBRO DE 2016 Mesmo em dificuldades financeiras, empresa obtém conquistas operacionais expressivas. Mas seu presidente adota medidas que podem inviabilizá-la, aproveitando-se do silêncio da mídia e da distração da sociedade. Por Paulo Kliass, na Carta Maior. Em um país que costuma apagar rapidamente eventos históricos importantes de sua memória coletiva, nunca é demais recuperar fatos carregados de significado. Tanto mais pelo simples fato de que, muitas vezes, tendem a se repetir por aqui ensaios esfarrapados, como se fossem a maior novidade da face da Terra. Refiro-me, no caso, a todo esse carnaval que vem sendo feito em torno da tentativa de desmonte que o governo Temer está tentando patrocinar em cima de uma das maiores conquistas do povo brasileiro ao longo das últimas décadas – a Petrobrás. A blindagem dos meios de comunicação em torno de críticas às opções de política econômica se completa com a construção de uma narrativa, segundo a qual a equipe é

'El País': Dallagnol coloca Lava Jato em risco quando escolhe arrebatar seguidores.

28/09/2016 às 10h01 - Atualizada hoje às 14h19 Artigo critica postura do procurador em suas palestras e denúncia a Lula Jornal do Brasil Nesta quarta-feira (28). o jornal espanhol  El País  traz um longo texto assinado por Eliane Brum sobre os métodos de combate à corrupção do procurador Deltan Dallagnol. O jornal destaca que, ao apresentar a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele apanhou de (quase) todos os lados, algo bastante raro nestes tempos. "Tão raro que merece certo espanto e precaução. Em diferentes partes do seu discurso durante a coletiva de imprensa de 14 de setembro, ele chamou Lula de “comandante máximo” do que definiu como “propinocracia”, de “o grande general” do esquema de corrupção e de “maestro da orquestra criminosa”. Disparou metáforas e abusou dos adjetivos. Mas quando efetivamente fez a denúncia, a força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, acusou Lula pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro. O que não é pouco, mas

Golpe 'made in USA': Queda de Dilma foi ordenada por Wall Street?

04/09/2016 às 13h49 - Atualizada hoje às 14h Especialista canadense fala sobre os objetivos do golpe de Estado  Em artigo publicado pela primeira vez em junho, mas reeditado neste 1º de setembro, um dia após a consumação do impeachment no Brasil, o renomado professor e economista canadense Michel Chossudovsky explica por que a queda de Dilma foi ordenada por Wall Street e tenta desmascarar “os atores por trás do golpe”. “O controle sobre a política monetária e a reforma macroeconômica eram os objetivos últimos do golpe de Estado. As nomeações principais do ponto de vista de Wall Street são o Banco Central, que domina a política monetária e as operações de câmbio, o Ministério da Fazenda e o Banco do Brasil”, diz o artigo, ressaltando que, desde o governo FHC, passando por Lula e Temer, Wall Street tem exercido controle sobre os nomes apontados para liderar essas três instâncias estratégicas para a economia brasileira. “Em nome de Wall Street e do ‘consenso de Washington’,

Os abutres

Siro Darlan Na semana em que um juiz de Curitiba mandou prender e soltar em menos de seis horas um ex-ministro da República fui procurado por um jornalista, famoso por fazer suas reportagens em cima da desgraça alheia com prejulgamentos sem se preocupar com o devido processo legal, agindo como se fosse um “tribunal de exceção” que primeiro escolhe as vítimas para depois encontrar os fatos. O que desejava o “investigador midiático”? Indagava a razão porque eu havia concedido liminar em habeas corpus a uma moça da favela da Rocinha concedendo-lhe a liberdade e depois revogara minha própria decisão para decretar sua prisão. Respondi que a soltura se dera por excesso de prazo razoável para a prolação da sentença em sede liminar, e que quando levava o processo para julgamento no colegiado sobreveio uma sentença condenatória, a qual, por se tratar de título novo, o habeas corpus deveria ser julgado prejudicado e a liminar cassada, como efetivamente o foi com expedição de mandado de

Intelectuais assinam nota pública contra abusos da Lava Jato

Documento critica conduta de juiz Sérgio Moro com Lula e Mantega Jornal do Brasil Mais de 100 personalidades – a maioria economistas e professores universitários – assinaram uma nota pública contra as arbitrariedades da Operação Lava Jato. “Ano a ano, cidadãos brasileiros invisíveis são conduzidos coercitivamente a depoimentos – ou algo pior – sem serem intimados pela justiça”. De acordo com a nota, a prisão do professor, economista e ex-ministro da Fazenda Guido Mantega “levou o arbítrio a novos limites". “A fragilidade da acusação e a desproporção da ação tornaram-se ainda mais evidentes por causa de sua coincidência com a presença do acusado em um centro cirúrgico, acompanhando a esposa enferma. O professor e economista Guido Mantega deu mostras de dedicar-se à coisa pública de modo republicano”. O documento também criticou a exposição arbitrária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio de sua condução coercitiva. “Quem vai limitar a arbitrariedade

O Ministério Público - Uma cauda que abana cachorro...

Sobre a honestidade de quem critica a Lava Jato. Eugênio Aragão “Praecepta iuris sunt haec: honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique  tribuere” (Ulpiano ) “Os preceitos do direitos são estes: viver honestamente, não lesar a outrem, dar a cada um o que é seu. ” (Ulpiano) “Disse o Senhor Procurador-Geral da República por ocasião da posse da nova presidente do STF, Ministra Carmen Lúcia, que se tem “ observado diuturnamente um trabalho desonesto de desconstrução da imagem de investigadores e de juízes. Atos midiáticos buscam ainda conspurcar o trabalho sério e isento desenvolvido nas investigações da Lava Jato ”. Visto a carapuça, Doutor Rodrigo Janot. E lhe respondo publicamente, por ser esse o único meio que me resta para defender a honestidade de meu trabalho, posta em dúvida, também publicamente, pelo Senhor, numa ocasião solene, na qual jamais alcançaria o direito de resposta. O Senhor sabe o quanto tenho sido ostensivamente crítico da forma de agir es