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Não viu Deus?

Saiu de casa apressado, mal engoliu o café, empurrou as crianças no carro já em atraso, seguiu para a escola em desabalada carreira. Não ouviu na esquina de casa, os pássaros em suave melodia, cumprimentando o dia, alegrando os seus. E assim, passou e não viu Deus... Seguiu para o trabalho em meio ao trânsito complicado. Xingou, mordeu os lábios, roeu unhas e amaldiçoou o mundo. Não viu que o sol se firmou, que o céu clareou, que as nuvens formaram desenhos lindos. Nem deu tempo de dar adeus. Passou e mais uma vez, não viu Deus... No trabalho mal cumprimentou os colegas. Sentou-se atarefado, todo preocupado. Tinha trabalho em atraso. Não sabia por onde começar. Não reparou nas plantas ao lado. Flores caprichosamente escolhidas que enfeitavam aquele lugar, como delicados camafeus. Mas ele na sua ansiedade,  ainda assim, não viu Deus... Voltou para casa cansado, extenuado. N

Precisamos reinventar o modos vivendi

Apesar da calça de veludo...

Adriano Benayon * - 25.03.2013 1. O percentual no PIB dos investimentos na produção e na infra-estrutura física e social está em patamar muito baixo na comparação com os países em que a indústria é basicamente nacional. Isso ocorre desde os  anos 70, quando já se deveria ter entendido que o modelo dependente é incompatível com o desenvolvimento. 2. Embora o crescimento natural da população tenha sido contido, devido à intervenção de fundações norte-americanas, a produção é de longe insuficiente para assegurar sequer tolerável  qualidade de vida à esmagadora maioria dos brasileiros. Ademais, a produção e a infra-estrutura são orientadas em função de interesses estrangeiros. 3. O modelo dependente gerou enorme endividamento, cujo serviço asfixia a economia brasileira. De há muito, a taxa de investimento do Brasil corresponde a cerca de metade das da China, Coreia, Taiwan e outros. 4. Houve  um processo cumulativo de desnacionalização e de concentração econômica, determinantes d

Forjemos nossas armas

Mauro Santayana – 02/04/2013 O governo da Presidente Dilma Roussef decidiu alterar as leis sobre a indústria bélica e editar normas para a política de defesa, que incentivam a produção nacional de armas e o desenvolvimento de processos tecnológicos autônomos. Os nossos leitores habituais devem recordar-se de matéria sobre o assunto que publicamos neste mesmo  Jornal do Brasil  sobre o tema em 16 de agosto do ano passado. No texto, citávamos a dramática advertência do general Maynard Santa Rosa: em caso de agressão estrangeira, só dispomos de munição para uma hora de resistência.  Um dos maiores erros dos governos de Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, se não o mais grave, foi desarmar o Brasil. A doutrina FHC se baseava no falso conformismo de que jamais poderíamos nos defender do poderio bélico norte-americano e seria melhor transformar as forças armadas em corpos policiais destinados ao combate ao tráfico de drogas, sob o comando continental dos Estados Unidos,  of cou

O poder e sua maldição

Mauro Santayana – 09/04/2013 Desde que a história do poder começou a ser escrita, dela tem sido inseparável o registro da corrupção. Contra a corrupção do poder, Savonarola, sugeriu um governo de santos. Platão um governo de sábios austeros. Em uma de suas famosas cartas, algumas tidas como apócrifas, ele fala da perversão do poder pelo hedonismo em Siracusa – ele que fora mal sucedido conselheiro de dois de seus tiranos, Dione e Dionísio. Pôde entender Platão que uma coisa são as ideias, outras, os homens. Savonarola é o modelo de todos os combatentes da corrupção na História. Coube-lhe opor-se ao mais corrupto e corruptor de todos os papas, Rodrigo Borgia, que ocupou o trono com o nome de Alexandre VI. O frade dominicano desafiou o papado e soube esquivar-se da astúcia do Pontífice, que lhe ofereceu tudo, até mesmo o chapéu cardinalício, com o propósito de retirá-lo da Toscana, onde se sentia seguro. O monge acabou sendo vencido pelas armas, preso, julgado e condenado à morte

Quantos brasileiros tem na lista?

MEGA VAZAMENTO GERA PÂNICO ENTRE OS SUPER-RICOS "Offshore Leaks" vaza 2,5 milhões de documentos e registros internos de empresas com algo em torno de US$ 32 trilhões escondidos em paraísos fiscais, como as Ilhas Virgens; entre os milhares de nomes revelados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos estão Jean-Jacques Augier, amigo e tesoureiro da campanha do presidente francês François Hollande, e o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev; e no Brasil? 4 DE ABRIL DE 2013 ÀS 18:33 247  - Os jornais ' Guardian ', ' Le Monde ' e 'The Washington Post' anunciaram nesta quinta-feira o vazamento de "milhões de registros internos" de empresas britânicas offshore, apelidado de "Offshore Leaks". Os documentos expõem pela primeira vez a identidade de milhares de pessoas, de mais de 170 países, ligadas a empresas offshore com dinheiro escondido em paraísos fiscais. Entre eles estão Jean-Jacques Augier, amigo e tesourei

Não dê ouvidos aos boatos...

Esclarecimento sobre Notícias: Venda de ativos Rio de Janeiro, 04 de abril de 2013 – Petróleo Brasileiro S.A. – A Petrobras esclarece acerca de notícias divulgadas na imprensa sobre a venda de ativos.  Conforme divulgado em 15 de março de 2013, em seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, a Companhia prevê US$ 9,9 bilhões em desinvestimentos e reestruturação de ativos, com foco em ativos tanto no Brasil como no exterior. Assim, a Petrobras está constantemente analisando oportunidades de negócios que estejam alinhadas aos objetivos traçados em seu Planejamento Estratégico. Especificamente em relação aos ativos da Companhia na Argentina e Nigéria, a Petrobras afirma que sua Diretoria Executiva não tomou qualquer decisão acerca da negociação dos mesmos e que, caso haja algum fato relevante sobre o tema, informará tempestivamente ao mercado, em cumprimento à legislação vigente.   Atenciosamente, Relacionamento com Investidores.