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Papa condena “internacional do dinheiro”; para ele há o “projeto-ponte dos povos” e o “projeto-muro do dinheiro”

  5 de novembro de 2016 O Papa e discursa no III Encontro Mundial dos Movimentos Populares No encerramento do III Encontro Mundial dos Movimentos Populares, na tarde deste sábado (5) na sala Paulo VI, no Vaticano, o Papa Francisco fez um ataque assertivo ao capitalismo, e disse que o mundo está dividido entre dois projetos: “Um projeto-ponte dos povos diante do projeto-muro do dinheiro.” Leia a íntegra do discurso de Francisco  aqui . Ele defendeu “a destinação universal dos bens” e convocou os movimentos sociais para um projeto de “refundar as democracias” e a não se conformarem a serem “atores secundários, ou pior, a meros administradores da miséria existente”. Francisco denunciou a “internacional do dinheiro”, usando uma expressão de 1931 de Pio XI, afirmou que os ricos governam o mundo com “o chicote do medo” e que existe um “terrorismo de base que deriva do controle global do dinheiro sobre a terra e ameaça toda a humanidade”, acrescentando que “o sistema é terrorista”

"Section spéciale"

Section speciale, co-produção francesa, italiana e alemã, oferece uma régia lição sobre o assunto, com os diálogos magistrais do escritor Jorge Semprún, comunista militante do Partido Comunista Francês, de primeira hora da época, assim como foi seu companheiro Costa-Gavras. Ele mostra a naturalidade das tenebrosas transações que ocorrem no mundo sombrio manipulado pelos donos ilegítimos do poder, nas ditaduras e nos estados de exceção – como o que está vigente no Brasil sob ocupação, hoje: um Estado de Exceção dentro do Estado de Direito, como disse há dias o jurista Pedro Serrano.* No caso do filme, o cenário é a França ocupada de Pétain em agosto de 1941 e nela a justiça colaboracionista: ministros germanófilos, juízes hipócritas, promotores e procuradores subservientes, advogados indiferentes, os carreiristas e os dissimulados; traidores e covardes de todos os tipos e calibres. Para a corja, o fantasma da época foi o ‘’abismo da Espanha’’ quando era preciso evitar, a t

A história oculta dos jogos de esquerda

25 de outubro de 2016   por  Antonio Martins   Share 226   Tweet   Share 2   Mail   Print Elizabeth Magie, a criadora de “Banco Imobiliário”, via no jogo uma forma de denunciar injustiça da gentrificação Ela começa — acredite! — com a primeira versão de Banco Imobiliário. Passa por tabuleiros feministas está presente no Brasil contemporâneo Por  Antonio Martins Todo bom jogo — dos esportivos aos de mesa — é uma metáfora da vida; portanto, a criação das regras promove certos valores e desestimula outros, numa espécie de luta de classes (e de projetos de futuro) simbólica. Um  texto publicado há dias  no excelente site norte-americano  Truthout    cont a a história pouquíssimo conhecida dos jogos orientados por ideias de esquerda. Conhecê-la é ainda mais importante numa época em que as gerações novíssimas são permanentemente convidadas a um mundo paralelo de  games  eletrônicos, vistos às vezes como mais interessantes que a vida soc

Boulos: a arriscada aposta de Sérgio Moro

    GUILHERME BOULOS  20/10/2016 CATEGORIAS:  BRASIL ,  DESTAQUES               Com prisão de Eduardo Cunha, juiz busca aparentar imparcialidade e justificar novos atos arbitrários. Mas será seguro brincar com um homem-bomba? Por  Guilherme Boulos Chegou o dia que o Brasil tanto esperava e que Brasília tanto temia: Eduardo Cunha está preso. Tardiamente, é verdade. Contra Cunha, ao menos desde o ano passado, pesam muito mais do que convicções. Há provas contundentes, como os extratos de contas na Suíça associados à corrupção na Petrobras. Que, a esta altura, sua prisão seja “preventiva” chega a soar irônico, após ele ter chantageado uma presidente aos olhos do país, ter conduzido o processo de impeachment que a derrubou e feito ameaças a torto e a direito. O ônus deste atraso cabe a Teori Zavascki. O ministro do Supremo demorou mais de quatro meses para afastar Cunha após o pedido do MPF, feito ainda com Dilma no governo, e negou seu pedido de prisão em

Judiciário brasileiro, poder sem controle

  17 DE OUTUBRO DE 2016 Fábio Konder Comparato, Share on Facebook 38 Share on Twitter Share on Google Plus 0 Send email Print Fábio Konder Comparato, um dos grandes juristas do país, alfineta: tribunais não estão acima dos demais órgãos do Estado — mas compõem confraria da dominação oligárquica Por  João Vitor Santos , no  IHU  | Imagem:  Aroeira Pensar noutro Brasil, numa nação mais igualitária requer uma primeira ação, capaz de inspirar todas as outras: abandonar o egoísmo. Essa é a perspectiva trazida pelo jurista Fábio Konder Comparato para de fato conceber um país onde o  Estado Democrático de Direito  vigore. Comparato avalia que “a  Justiça no Brasil  não é propriamente cega, como mostra o seu símbolo tradicional, mas sim caolha: ela só enxerga os interesses dos oligarcas”. E vai além: “a Justiça no Brasil, por si só, não é e nunca foi um superpoder. Mas ela faz parte do grupo minoritário que desde sempre detém o poder soberano. Os mecanis

Brasil: ainda estão rolando os dados