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TV 247 Entrevista Dilma Roussef - em 31/10/2017

Por quê repensar a linguagem pode ser a maior das revoluções? - Viviane Mosé

Os desafios da educação: gestão – nosso maior desafio?

Arte e artistas – A nova mina de ódios do Terceiro Reich brasileiro

Por Bajonas Teixeira, colunista de política do Cafezinho A histeria contra a arte e os artistas, promovida por políticos de direita, tem um motivo simples: explorar uma nova mina de ódios. A classe média anti-Lula andava desmotivada. O governo Temer foi para ela uma cilada: salários congelados, reformas aterrorizantes, e oito aumentos da gasolina. A derrocada de Aécio a intimidou mais ainda. Nas ruas, ela deixou de atacar figuras ligadas ao PT. Os xingamentos de “petralha” e “esquerdopata” arrefeceram nas redes. Enfim, a velha fonte de ódios secou. Por isso, a associação de arte e pedofilia foi um achado. Com ela, emergiu da lama um límpido cristal de pura estupidez. A direita volta a urrar, xingar e ameaçar com torturas. E tudo em nome da moral e da família. Com presteza incomum, o MP, a justiça, a polícia e  a mídia deixaram-se mobilizar e deram voz aos desqualificados vociferantes que, com a boca espumando, gritavam em “defesa da família”. Enfim, uma mina de ouro, ou me

A direita mostra os dentes. Como (re)agir?

            Defesa da intervenção militar é, também, um sinal de que o golpe parlamentar esgotou-se. Resta saber quem dará resposta à frustração e raiva da maioria Por  Antonio Martins  | Vídeo:  Gabriela Leite  | Imagem:  Rubem Grilo O fantasma da intervenção militar esvoaçou sobre o Brasil esta semana. O general Martins Mourão, da ativa, prometeu na sexta-feira passada “derrubar este troço todo”, se o Congresso e o Judiciário não retirarem de cena “esses elementos envolvidos em todos os ilícitos”. Seus superiores – o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas e o ministro da Defesa, Raul Jungmann – recusaram-se a puni-lo. Em São Paulo, a Rota, tropa mais brutal da PM, fez exercícios de repressão política, simulando uso de munição real, em plena Avenida Paulista. Uma nova sondagem pré-eleições presidenciais mostrou Jair Bolsonaro consolidado em segundo lugar, abaixo apenas de Lula e à frente de todos os conservadores tradicionais. Como tem sido comum há meses, muitos, en

Estamos já em plena ditadura civil?

Leonardo Boff -  24/09/2017 às 00h01 O que vivemos atualmente no Brasil não pode sequer ser chamado de democracia de baixíssima intensidade. Se tomarmos como referência mínima de uma democracia sua relação para com o povo, o portador originário do poder, então ela se nega a si mesma e se mostra como farsa. Para as decisões que afetam profundamente a todos, não se discutiu com a sociedade civil, sequer se ouviram movimentos sociais e os corpos de saber especializado: o salário mínimo, a legislação trabalhista, a previdência social, as novas regras para a saúde e a educação, as privatizações de bens públicos fundamentais como é, por exemplo, a Eletrobrás e campos importantes de petróleo do pré-sal, bem como as leis de definem a demarcação das terras indígenas e, o que é um verdadeiro atentado à soberania nacional, a permissão de venda de terras amazônicas a estrangeiros e a entrega de vasta região da Amazônia para a exploração de variados minérios a empresas estrangeiras. Tu

Como a direita radical espreita a América do Sul