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Procurador admite que acordo da Odebrecht é ameaçado por governo Temer

POLÍTica Luis Nassif SEX, 28/10/2016 - 17:50 ATUALIZADO EM 28/10/2016 - 17:51   Jornal GGN -  Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos principais procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, afirmou que o acordo de delação premiada da Odebrecht pode levar ainda, pelo menos, alguns meses ou sequer ser finalizado. Um dos braços de Sérgio Moro nas investigações assumiu que interesses do governo de Michel Temer podem interferir.   "Não tenho confiança absoluta em fechar um acordo, porque estamos num ambiente de instabilidade institucional no Brasil. (...) Não sei se há interesse do governo federal em que essas colaborações se efetivem. Boa parte do que é falado nessas colaborações, e não estou falando só da Odebrecht, se refere a personagens políticos que foram ou são do governo", admitiu o procurador.   "Não há um acordo firmado com a Odebrecht, não há nenhum acordo. Existem muitos detalhes para resolver", disse

Uma pretensa verdade absoluta do "20" não passa de uma projeção do rebanho

Segundo a tradição taoista não existe uma verdade absoluta que possa transformar alguém de forma compulsória, pois, tudo depende da qualidade de quem a recebe. Ou seja: “Se o sujeito errado usar o método certo, ainda assim o método certo dará errado”. Nos mosteiros taoistas chineses os monges residentes recebem todas as noites monges peregrinos que não possuem uma morada fixa, nem a garantia de uma cabaça com alimento antes de adormecerem. Entretanto, para que possam usufruir destes benefícios terão que vencer um debate sobre o Caminho do Tao com os donos dos mosteiros. Caso consigam vencê-los terão direito ao pernoite e a uma cabaça com alimentos, porém, dia seguinte terão que continuar o seu caminho. O motivo dessa norma, é que o vencedor pode ser um ser dotado de um poder de articular bem as palavras, exprimir suas idéias com desenvoltura e, assim vencer na argumentação por ter o dom da retórica. Porém, não é o detentor da verdade! Essa verdade pode estar mais próxima do mo

Como Pedro Parente tenta desmontar a Petrobrás

– 28 DE SETEMBRO DE 2016 Mesmo em dificuldades financeiras, empresa obtém conquistas operacionais expressivas. Mas seu presidente adota medidas que podem inviabilizá-la, aproveitando-se do silêncio da mídia e da distração da sociedade. Por Paulo Kliass, na Carta Maior. Em um país que costuma apagar rapidamente eventos históricos importantes de sua memória coletiva, nunca é demais recuperar fatos carregados de significado. Tanto mais pelo simples fato de que, muitas vezes, tendem a se repetir por aqui ensaios esfarrapados, como se fossem a maior novidade da face da Terra. Refiro-me, no caso, a todo esse carnaval que vem sendo feito em torno da tentativa de desmonte que o governo Temer está tentando patrocinar em cima de uma das maiores conquistas do povo brasileiro ao longo das últimas décadas – a Petrobrás. A blindagem dos meios de comunicação em torno de críticas às opções de política econômica se completa com a construção de uma narrativa, segundo a qual a equipe é

'El País': Dallagnol coloca Lava Jato em risco quando escolhe arrebatar seguidores.

28/09/2016 às 10h01 - Atualizada hoje às 14h19 Artigo critica postura do procurador em suas palestras e denúncia a Lula Jornal do Brasil Nesta quarta-feira (28). o jornal espanhol  El País  traz um longo texto assinado por Eliane Brum sobre os métodos de combate à corrupção do procurador Deltan Dallagnol. O jornal destaca que, ao apresentar a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele apanhou de (quase) todos os lados, algo bastante raro nestes tempos. "Tão raro que merece certo espanto e precaução. Em diferentes partes do seu discurso durante a coletiva de imprensa de 14 de setembro, ele chamou Lula de “comandante máximo” do que definiu como “propinocracia”, de “o grande general” do esquema de corrupção e de “maestro da orquestra criminosa”. Disparou metáforas e abusou dos adjetivos. Mas quando efetivamente fez a denúncia, a força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, acusou Lula pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro. O que não é pouco, mas

Golpe 'made in USA': Queda de Dilma foi ordenada por Wall Street?

04/09/2016 às 13h49 - Atualizada hoje às 14h Especialista canadense fala sobre os objetivos do golpe de Estado  Em artigo publicado pela primeira vez em junho, mas reeditado neste 1º de setembro, um dia após a consumação do impeachment no Brasil, o renomado professor e economista canadense Michel Chossudovsky explica por que a queda de Dilma foi ordenada por Wall Street e tenta desmascarar “os atores por trás do golpe”. “O controle sobre a política monetária e a reforma macroeconômica eram os objetivos últimos do golpe de Estado. As nomeações principais do ponto de vista de Wall Street são o Banco Central, que domina a política monetária e as operações de câmbio, o Ministério da Fazenda e o Banco do Brasil”, diz o artigo, ressaltando que, desde o governo FHC, passando por Lula e Temer, Wall Street tem exercido controle sobre os nomes apontados para liderar essas três instâncias estratégicas para a economia brasileira. “Em nome de Wall Street e do ‘consenso de Washington’,

Os abutres

Siro Darlan Na semana em que um juiz de Curitiba mandou prender e soltar em menos de seis horas um ex-ministro da República fui procurado por um jornalista, famoso por fazer suas reportagens em cima da desgraça alheia com prejulgamentos sem se preocupar com o devido processo legal, agindo como se fosse um “tribunal de exceção” que primeiro escolhe as vítimas para depois encontrar os fatos. O que desejava o “investigador midiático”? Indagava a razão porque eu havia concedido liminar em habeas corpus a uma moça da favela da Rocinha concedendo-lhe a liberdade e depois revogara minha própria decisão para decretar sua prisão. Respondi que a soltura se dera por excesso de prazo razoável para a prolação da sentença em sede liminar, e que quando levava o processo para julgamento no colegiado sobreveio uma sentença condenatória, a qual, por se tratar de título novo, o habeas corpus deveria ser julgado prejudicado e a liminar cassada, como efetivamente o foi com expedição de mandado de

Intelectuais assinam nota pública contra abusos da Lava Jato

Documento critica conduta de juiz Sérgio Moro com Lula e Mantega Jornal do Brasil Mais de 100 personalidades – a maioria economistas e professores universitários – assinaram uma nota pública contra as arbitrariedades da Operação Lava Jato. “Ano a ano, cidadãos brasileiros invisíveis são conduzidos coercitivamente a depoimentos – ou algo pior – sem serem intimados pela justiça”. De acordo com a nota, a prisão do professor, economista e ex-ministro da Fazenda Guido Mantega “levou o arbítrio a novos limites". “A fragilidade da acusação e a desproporção da ação tornaram-se ainda mais evidentes por causa de sua coincidência com a presença do acusado em um centro cirúrgico, acompanhando a esposa enferma. O professor e economista Guido Mantega deu mostras de dedicar-se à coisa pública de modo republicano”. O documento também criticou a exposição arbitrária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio de sua condução coercitiva. “Quem vai limitar a arbitrariedade