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O desmonte do Brasil avança a passos largo

A arrecadação federal despenca, a indústria definha e o desemprego galopa, enquanto o governo Temer se desfaz do patrimônio nacional Pedro Parente, presidente da Petrobras, já pode comemorar a queda de nossas reservas para o nível de 2001, após a venda de ativos e a contração dos investimentos em exploração e produção de óleo A cada dia que passa, a cada medida que adota, o governo Temer mais assume, agora sem rebuços, seu projeto mesquinho de desestruturação do País, por meio do desmantelamento do Estado e da desconstrução da economia nacional, a serviço de interesses internacionais e do rentismo. A política recessiva, o neoliberalismo, o monetarismo arcaico não são fins em si, mas instrumentos de que se vale o situacionismo para destruir o que ainda sobrevive de projeto de desenvolvimento.   A arrecadação de tributos federais teve uma queda de 3% em 2016, em comparação com 2015, e o declínio não foi maior graças ao ingresso dos 46,8 bilhões de reais advindos da receita e

Presente de Dia das mulheres: Temer vai cortar 60% das pensões das viúvas pensionistas

O governo Temer não faz questão de esconder que tira dos mais pobres para dar para os mais ricos, diz Itamar Garcez, em artigo publicado no portal Os Divergentes, nesta segunda (6). Garcez aborda a reforma da previdência e seus “sinais contraditórios”. O exemplo mais escandaloso disso é que Temer pretende cortar em até 60% a pensão de viúvas, ao passo em que pretende aumentar os benefícios recebidos por servidores públicos. Nas contas do colunista, o que o governo vai “economizar” em um ano mexendo na pensão por morte, despenderá em um mês de bonificação para auditores fiscais – uma categoria do funcionalista que ganha relativamente bem e tem estabilidade no trabalho. Por Itamar Garcez Em Os Divergentes Nova previdência corta das viúvas para alimentar corporações O Governo Federal exibe, até aqui, sinais contraditórios no tocante à reforma da previdência. Tirando de quem tem menos para dar a quem tem mais, o presidente Michel Temer prossegue fornecendo argumentos c

Sob Temer, Brasil vivencia festival de mediocridade e escárnio

No comando da Câmara e do Senado, dois figurões das delações da Odebrecht. No STF, um colecionador de filiações em siglas do poder Rodrigo Maia e Eunício Oliveira poderão ser julgados por Moraes, homem da confiança de Temer A primeira semana de fevereiro foi pródiga em mediocridade e escárnio. Como anunciado, foram eleitos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, respectivamente, Eunício Oliveira e Rodrigo Maia, também conhecidos pelos codinomes de ‘Índio’ e ‘Botafogo’ nas listagens de beneficiários de doações ilegais da Odebrecht. Michel Temer, desinibindo-se e decidido a também não mais disfarçar, cria mais um ministério para instalar Moreira Franco, seu colega de trupe e truz, e assim assegurar-lhe foro privilegiado em provável processo da Lava Jato.  O novo secretário-geral da Presidência, citado 34 vezes em uma única delação, é conhecido, nas listagens de suborno, como ‘Angorá’, que nos remete a um curioso remoque de Leonel Brizola. O coroamento dess

Denúncia de Yunes recai sobre Moro, que pode ter cometido grave crime

O depoimento que José Yunes prestou ao Ministério Público assumindo-se como simples “mula” para transportar os R$ 4 milhões da propina da Odebrecht destinada a Eliseu Padilha, é demolidor para o governo golpista. A denúncia do amigo de mais de meio século do Michel Temer põe luz sobre acontecimentos relevantes da história do golpe, e pode indicar que os componentes do plano golpista foram estruturados em pleno curso da eleição presidencial de 2014: 1. a Odebrecht atendeu o pedido do Temer, dos R$ 10 milhões [os R$ 4 milhões ao Padilha são parte deste montante] operados através de Lucio Funaro, ainda durante o período eleitoral de 2014; 2. mesmo sendo o candidato a vice-presidente da Dilma, na campanha Temer trabalhava pelo esquema do Eduardo Cunha [que na eleição apoiou Aécio Neves, e não a chapa do seu partido, o PMDB], que tinha como meta eleger uma grande bancada de deputados oposicionistas ao governo Dilma; 2. a organização criminosa financiou com o esquema de cor

A autonomia militar e a soberania nacional

O país que não incentiva a modernização das Forças Armadas renuncia ao futuro. Lamentavelmente, não se pode esperar essa visão do atual governo Para o governo, o papel das Forças Armadas é o de Guarda Nacional Em artigo a  Carta Capital  (“O Brasil precisa de um setor siderúrgico eficiente e competitivo”, publicado na edição 940 de CartaCapital com o título “As três autonomias”), a propósito de oportuna defesa da siderurgia brasileira, ponto de partida, como ensinou Getúlio Vargas, de qualquer projeto de construção nacional, o ex-ministro Antonio Delfim Neto, destaque do pensamento conservador, delineia as três autonomias sem as quais, diz ele, “nenhuma nação será independente”. Eu quase diria que é um bom ponto de partida para um Programa Nacional, um Projeto de País, de que tanto carecemos. E assim vou comenta-las.  Essas condicionantes, inafastáveis, são: 1) a autonomia alimentar, 2) a autonomia energética e 3) a autonomia militar. Vejamos. A autonomia alimentar é a

Lula ladrão...

Francisco Melo "O mais interessante é que o Brasil foi recebido por LULA, quebrado 3 vezes pelo FHC e estava com uma reserva internacional de 38 bilhões. Lula roubou tanto, mas tanto que entregou para a Dilma com uma mísera reserva de 400 bi; Lula roubou tanto, mas tanto que valorizou o real; Lula roubou tanto, mas tanto que pagou a dívida externa com o FMI; Lula roubou tanto, mas tanto que tirou 36 milhões da pobreza extrema; Lula roubou tanto, mas tanto que é reconhecido internacionalmente pelos feitos nas áreas sociais; Lula roubou tanto, mas tanto que que construiu 18 Campi Universitários. Lula roubou tanto, mas tanto que construiu 250 cursos técnicos de formação profissional; Lula roubou tanto, mas tanto que criou 173 cursos de extensão; Lula roubou tanto, mas tanto que lançou ao mar 60 petroleiros e todos construídos no brasil gerando milhares de empregos diretos e indiretos; Lula roubou tanto, mas tanto que que a inflação saltou de 80% ao mês para 8% ao ano.

General Villas Bôas: 'Somos um país que está à deriva'

COBERTURA ESPECIAL  -  CRISE MILITAR  -  TERRESTRE 17 de Fevereiro, 2017 - 09:00 ( Brasília ) A   A   A O Comandante do Exé´recito Gen Ex Eduardo Villas Boas em fortes declarações ao jornal Valor. Monica Gugliano Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Desde as primeiras horas de 2017, o país passa por uma das mais graves crises na segurança pública nos últimos anos. Do desgoverno no sistema prisional, onde detentos em Manaus, Boa Vista e Natal foram trucidados em brigas de facções, ao caos em Vitória, que resultou da paralisação da Polícia Militar, passando pela crescente instabilidade no Rio, a situação está tão crítica que homens das Forças Armadas têm sido necessários para manter o controle. "Esgarçamo-nos tanto, nivelamos tanto por baixo os parâmetros do ponto de vista ético e moral, que somos um país sem um mínimo de disciplina social", afirma o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Cos