Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2014

Reflexão sobre a parábola "Trabalhadores na Vinha"

Os Trabalhadores na Vinha Mc 4:1-20 Se as parábolas de Jesus girassem sempre no plano material, todas elas teriam um simbolizado injusto. Só que as injustiças pairam sempre sobre os símbolos materiais da parábola e, não sobre o seu simbolizado espiritual. Por isso, encontramos cristãos preocupados com as imagens de barro ou madeira que de certa forma não dignas de reverência sagrada alguma. É a confusão dos que se preocupam com o dedo que aponta o Caminho, e não com o Caminho! A “turma do dedo”, sempre está de plantão quanto à forma exterior que a imagem possui, se há algum ritual agregado, qual dos “dedos” que aponta o Caminho sagrado, em que mão ele se encontra, etc. Isso se compara, ao nome da Igreja, tipo de congregação, CNPJ, ideologia cristã, teologia, tradutor bíblico, se guarda o sábado, se é pentecostal ou neo- pentecostal , se é tradicional ou ortodoxa, etc. A parábola aqui acima, não trata do plano quantitativo e horizontal do nosso ego que é aqui represent

Reflexão sobre a "Verdade Absoluta"

Segundo a tradição taoista não existe uma verdade absoluta que possa transformar alguém de forma compulsória, pois, tudo depende da qualidade de quem a recebe. Ou seja: “Se o sujeito errado usar o método certo, ainda assim o método certo dará errado”. Nos mosteiros taoistas chineses os monges residentes recebem todas as noites monges peregrinos que não possuem uma morada fixa, nem a garantia de uma cabaça com alimento antes de adormecerem. Entretanto, para que possam usufruir destes benefícios terão que vencer um debate sobre o Caminho do Tao com os donos dos mosteiros. Caso consigam vencê-los terão direito ao pernoite e a uma cabaça com alimentos, porém, dia seguinte terão que continuar o seu caminho. O motivo dessa norma, é que o vencedor pode ser um ser dotado de um poder de articular bem as palavras, exprimir suas idéias com desenvoltura e, assim vencer na argumentação por ter o dom da retórica. Porém, não é o detentor da verdade! Essa verdade pode estar mais próxima do mo

Reflexão sobre o "Discurso de Marco Antônio nos funerais de Cezar"

Revertendo expectativas... de: William Shakespeare Acredito nessa possibilidade quando relembro a obra prima de Shakespeare, que é o discurso de Marco Antonio nos funerais de Cezar. Uma parábola, para os dias de hoje... Talvez, o leitor com alguma acuidade faça uma analogia do que se pode esperar de um bom plano estratégico para reverter expectativas eleitorais oposicionistas e oportunistas... A cena é a seguinte:                                                                                             Cezar está morto, e Brutus, o assassino, é chamado para dizer à população romana, junto ao cadáver, porque motivo matou Cezar. Imaginem uma multidão ululante, pouco favorável a Cezar, que já acreditava que Brutus tivera um gesto nobre, matando-o. Brutus sobe a tribuna e faz um breve e pragmático relato das razões que o levaram a suprimir Cezar. Conhecido e querido por se identificar com os anseios populares não viram nenhum motivo para preocupar-se com o clamor d

Reflexões no 3° caminho do Odù Owórín

11. Owórín   3º. Caminho (ese): Os babàláwos contam que dois homens encontraram-se. O mais rico, dizia que só ele era capaz de conhecer a prosperidade. O outro, dizia que se alguém tem que prosperar, não haverá coisa que desfaça este destino na vida, e assim, acontecerá mais cedo ou mais tarde. O mais rico, era senhor, e o outro, escravo, de forma que o senhor resolveu comprar o outro. O escravo com muita satisfação submeteu-se a essa condição.  E, assim lá se foram os dois, até o dia em que o escravo conseguiu juntar algum dinheiro e comprar uma galinha que posteriormente lhe deu muitos pintinhos. O senhor vendo que seu servo prosperava, um dia, matou a galinha e sua ninhada. Para surpresa e desgosto do escravo, que vinha ao final do dia da roça do senhor, foi ver aquele infortúnio.  Porém, nada disse, limitando-se a louvar Olórun, conformando-se com a qualidade-momento adversa. Tempo depois, comprou uma ovelha que mais tarde deu-lhes crias. Num dado dia, o perverso senh

Reflexões sobre a "Parábola do Mordomo Infiel"...

Lucas 16: 1-9 “Disse Jesus aos seus discípulos: havia um homem rico cujo administrador foi acusado de dissipar seus bens. Então, chamando-o disse: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua administração, porque já não poderás ser meu administrador. O administrador disse consigo: Agora que farei? O meu senhor me tira o emprego. Cavar, não posso, e, de mendigar tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas. Chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deve ao meu senhor? Ele respondeu: Cem batos de azeite. Disse-lhe: toma a tua obrigação, e assentando-te depressa, escreve cinqüenta”. Disse depois ao outro: E tu quanto deves? Cem cores de trigo. Disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. Louvou aquele senhor o injusto administrador por haver procedido prudentemente. Pois os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. Eu vos digo: “Gr