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Discernindo...

ZEN / INICIAÇÃO TAOISTA
CAMINHO DO TAO

INICIAÇÃO ZEN BUDISTA 

A iniciação Zen conta aqui com uma representação alegórica: Touro e Vaqueiro e, a iniciação Taoista com metáforas.

Na qualidade-momento do “caminho de volta,” o vaqueiro, um praticante, iniciado no Zen, que procura o Touro, a natureza de Buda, o Self, o encontra para viver de acordo com sua profunda e verdadeira natureza.

Os caminhos de cada quadro representam as etapas e níveis de desenvolvimento espiritual que o aspirante à iluminação terá que vivenciar e transcender. Eles servem para ilustrar os ensinamentos do Zen.

Os dez quadros dessa iniciação foram produzidos durante a dinastia Sung, na China. (960 – 1279).

Juntamente com interpretações, comentários e poemas a eles associados, existindo assim, várias versões. A mais conhecida é a do mestre Ch’an, chinês, chamado K’uo-an Chihyuan. As xilogravuras impressas nos quadros aqui não apresentadas são de Tomikishiro Tokuriti.

No 1º. Quadro – “Ele está procurando o Touro.”

Diz o poema:
O Touro nunca se perdeu; de que serve procurá-lo?”
Comentário: A natureza, o Buda, a iluminação, nunca se perdeu; porque então procurá-la? Ela é inerente e inseparável da natureza humana.

Diz o poema:
O fato que o vaqueiro não se encontre de bem consigo mesmo, se deve ao fato de que ele violou a sua natureza mais profunda.”

Sozinho na imensidão, perdido na selva, o rapaz está buscando! As águas transbordantes, as montanhas longínquas e o caminho sem fim;
Exausto e em desespero, ele não sabe para onde ir, só escuta as cigarras vespertinas cantando nas árvores.”

Comentário: Ele se tornou vítima de suas ilusões. O Touro se perdeu porque o vaqueiro se afastou do Caminho, seguindo suas próprias ilusões e enganosos sentidos. Seu lar cada vez fica mais longe, desvios e encruzilhadas confundem mutuamente este vaqueiro. O desejo, a ganância e o temor à perda ardem como fogo; as idéias sobre o certo e o equivocado brotam como aranhas. Somente a ermo, perdido no pasto, o jovem vaqueiro procura e procura! Somente escuta palavras efêmeras. Todo esse empenho existe, porque agora, nessa qualidade-momento, ele está consciente da possibilidade de trilhar o Caminho e iluminar-se. A sensação de regozijo e excitação acompanha essa mudança de valores, pois, os valores materiais estão sendo substituídos pela ambição espiritual. Sabendo que não necessita muito para viver, porém ainda não sabe viver de forma simples e alegre.

Ontem, meditava sobre as Verdades, hoje, a descrença é total, pois, ainda não sabe, só crê. E, quem ainda crê, pode descrer...

Ao anoitecer, sozinho, esses fantasmas, essas aranhas brotam em sua mente e o perturbam tirando o sono, tornando-o taciturno, moralista, triste e melancólico. Agora, compreendeu essa futilidade, iniciando uma revolução de resgate, uma energia nova de “escolhido pela graça”, que o incita a procurar novamente o Caminho, - a Via.

INICIAÇÃO TAOISTA

A iniciação Taoista chama essa fase de desenvolvimento espiritual, de “Retorno às Antigas Condições – Fu”.

O Livro das Mutações – I Ching

Retorno. Sucesso. Saída e entrada sem erro. Amigos chegam, sem falha. Para adiante e para trás segue o Caminho. Ao sétimo dia vem o Retorno. É favorável ter aonde ir.”

Julgamento: O sucesso do Retorno ao Caminho da luz assinala uma faísca que, mesmo tênue, deixa um rastro indelével. É o despontar de um pequeno germe luminoso que jaz ainda oculto, em silêncio, mas que se faz presente na forma de “graça!” É hora de silenciar culpas, remorsos, apegos passados, pois o desabrochar se dá de forma espontânea no devido momento.

O movimento de contração anterior e de distensão atual faz parte do irromper e reforçam a abertura. A concentração energética visa à retomada de forças e, o vai e vem acentua um despontar que ainda está frágil e hesitante. Como a meta está longe, o Caminho agora é a meta, um trilhar perseverante para saber onde se está. Tudo ainda está em gestação, silencioso e modesto, que se manifesta como uma nova tendência, completamente inusitada, que aos poucos irá modificando seu caráter sem que o indivíduo em questão possa entender muito bem o que realmente está acontecendo em sua vida.

Nuclear: “2. Kun”- O Receptivo

No âmago, sua receptividade íntima denota uma abertura e a completa disponibilidade maleável, pronta para receber as sementes a serem plantadas.
Imagem:

O trovão surge no interior da terra: imagem do Retorno. Assim, os Antigos Reis fechavam as passagens durante o solstício. Comerciantes e viajantes não transitavam.”

Toda essa dinâmica agora está em compasso de espera e nutrindo o novo ciclo que já se anuncia, prestes a irromper.

Este hexagrama mostra o homem se modificando para realizar em si mesmo novos paradigmas baseados no sistema cósmico, mais amplo e holístico, em contraposição aos seus ideais individualistas, separatistas e limitados: seu ponto de mutação.

O que fazer no momento que a transição se processa? Como cooperar com a chegada do novo?

As linhas do Hexagrama do Grande Tratado – I Ching apontam cada momento desta transição e como vivê-lo.

Nove na primeira posição:

Retorno de curta distância. Não há motivo para remorso.”
Grande boa fortuna.”

A única linha yang demarca o ponto de transição já latente, que permanece invisível embaixo da terra. Um novo germe está sendo incubado, ou sonhado: o ímpeto da luz é subir, irrompendo através da densidade do húmus fértil que o acolhe e nutre no seu desabrochar. É como um sonho produtivo. As cinco linhas yin superiores – representação dos cinco sentidos – voltam-se solícitas, para proteger essa delicada germinação. Atesourada nas profundezas, a energia prestes a surgir converte-se na devoção imensurável de Kun – o Receptivo. A espera ou aparente inação é na realidade, a ação suprema que se dá silenciosa e plena nas profundezas.

O meu mestre Chen Tuan, 420 d.c. das dinastias Tang e Sun, um alquimista, ascensionado Taoista que fundou a “Antiga Ramificação da Montanha das Flôres”- Lao Hua San Pai, manifesta-se à respeito desta linha assim: essa é a Ordem do Céu Anterior e Primordial – Jen Tem Pa Kua, com a sua configuração energética que encontra-se abaixo da terra, na figura de seu ancestral de origem, com o seu potencial latente, não expresso visivelmente, de onde provém a dinâmica que antecede o contexto dinâmico de uma qualidade-momento à se realizar.

Seis na segunda posição:

Retorno tranqüilo depende de subordinar-se a um ser bondoso. Boa fortuna.”

É o que permite os fluxos naturais e, assim, propicia cada renascer. Agora, é só deixar o fluxo seguir o seu curso natural. O novo ciclo prestes a surgir depende somente de subordinar-se a um ser bondoso, pois sem bondade, nenhum florescer atrai sobre si a boa fortuna.

A perspectiva de mutação é a Aproximação (19), daquilo que lhe corresponde no fundo da terra, que reflete quietude e dedicação das quatro linhas yin acima. Mas as duas linhas yang agora dão um novo impulso, favorecendo o crescimento do que está em pauta – a espiritualidade.

Seis na terceira posição:

Retorno repetido. Perigo. Nenhuma falha.”
No contexto do Retorno, o perigo reside no desejo de acelerar. A tendência interna que pressiona para agir deve ser controlada. Resistir à pressão de avanço implica em não repetir as falhas. Se esta advertência não for seguida, o Retorno perderá forças. Deve frear o ímpeto porque há algo precioso ainda a ser acalentado em silêncio, em fase de preparação.

A mutação para a Luz Obscurecida (36) implica em velar pela energia que está voltando lentamente. O fogo contido dentro da terra ilumina e esquenta apenas o foro interno e o ideal é manter o ímpeto aceso para que o que está prestes a aparecer não se desgaste no confronto prematuro com o mundo externo.

Seis na quarta posição:

Anda pelo caminho do meio e Retorna sozinho.”

Percorrer o caminho do meio denota equilíbrio e sabedoria. Ao alcançar esta harmonia, já não importa se os outros o acompanham.

A mutação para o Duplo Trovão (51) denota um irromper interno e outro externo. Ao encontrar o equilíbrio de forças, a pessoa se insere em seu próprio ritmo e torna-se independente. Já não se deixa influenciar por fatores externos.

Seis na quinta posição:

Retorno sincero. Nenhum arrependimento.”

Na posição do governante, se está bem enraizado e já não há maiores questionamentos, pois o crescimento é evidente. Por isso já não há dúvidas. Este crescimento agora desimpedido se dá na sua integridade, com todos os acertos e desacertos que pontilham o caminho de crescimento espiritual.

As alternâncias para as Dificuldades Iniciais (3) que surgem no decorrer deste processo já não são afastadas ou suprimidas, porém se incorporam às etapas vivenciadas, pois fazem parte do crescimento.

Seis na sexta posição:

Perde o Retorno. Infortúnio interno e externo. Se as multidões marcham assim, há uma grande derrota final, desastrosa para o governante e para seu país. Sem condições de lançar iniciativas durante dez anos.”

A perda do Retorno implica em abandonar o caminho do equilíbrio. Quando se atua sem este requisito primordial, e se volta para fora sem estar preparado, perde-se o germe inicialmente. O texto alerta: se, a esta altura, ainda se tentar empreender um avanço forçado haverá retumbante fracasso. A falta de ponderação gera prejuízos não só para si, mas para todos à sua volta. A perda desastrosa força a espera de um ciclo completo (símbolo de dez anos).

A alternância para a Nutrição (27) configura uma boca aberta, buscando alimento externo, quando neste contexto todo alimento deve ser buscado nas próprias bases interiores.



ZEN / INICIAÇÃO TAOÍSTA
CAMINHO DO TAO




INICIAÇÃO ZEN

No 2º. Quadro – “Vislumbrando as Pegadas”.

Diz o poema:
“Pelo regato e sob as árvores, esparsas são as pegadas do perdido;
Os capins de sabor adocicado estão crescendo espessos – ele encontrou o caminho?

Entretanto, distante, nas montanhas, o animal pode estar vagando,
“Seu nariz alcança os céus e ninguém pode mascará-lo.”

Comentário:

Com a ajuda dos Sutras e estudando as doutrinas, chegou a compreender alguma coisa; encontrou pegadas.

Agora sabe que os vasos, por mais variados que sejam, são de ouro puro, e, o mundo objetivo é somente um reflexo do Eu. Porém, ainda que a sua mente não possa distinguir o bom e o não bom, sua mente ainda está confusa com a verdade e a falácia. Como só “bateu à porta,” não passou por ela, assim, se diz que somente encontrou as pegadas.

Junto ao riacho e debaixo das árvores estão dispersas as pegadas daquele que se perdeu; crescem abundantes gramas de doce aroma.

Ele encontrou o Caminho?

Por mais longe que o animal ande pelos morros, seu nariz chega aos céus e ninguém pode ocultá-lo.

Na sua ânsia por conhecimentos, encontra amigos que lhe mostram os ensinamentos, alguns cursos, algumas práticas, seitas variadas; enfim, ele compreende alguma coisa e teoricamente, “encontra o Caminho de Volta.” 

Ele compreende que todas as experiências, doutrinas, seitas ou “vasos,” por mais variadas que sejam, são de ouro puro. Ainda assim, não consegue distinguir o certo do errado; tem fé, sabe que a saída deste inferno de contradições é a procura constante do Buda interno, mas, como sua procura ainda é vacilante, se diz que somente encontrou as pegadas, não ainda o Caminho de encontro com o Touro, seu Self ou Eu interior. Apesar disso, o triunfo está assegurado, pois o “seu nariz chega aos céus,” quer dizer, seu sentido de direção está correto.



INICIÃO TAOISTA
A iniciação Taoista chama essa fase de desenvolvimento espiritual, de “10. LU – Conduta a Trilhar”.

O Livro das Mutações – I Chig
Julgamento:

“Trilhando sobre a cauda do Tigre".
“Ele não morde o homem. Sucesso".

Comentário:

Após ter aprendido a primeira lição em Fu, agora o discípulo tem de aprender as regras do Caminho, dos rituais, das formalidades em Lu. As regras estão relacionadas com a disciplina interna.

Difícil de obter êxito, se não se conhece ainda as leis de Yin e Yang, - atividade e repouso. As leis do Céu seguem ciclos determinados, e o aprendiz de mestre a fim de se transformar, tem de conhecê-las e viver de acordo com elas.

Imagem:

“O céu acima do lago: imagem da Conduta”.

“Assim, o ser superior discrimina entre o alto e o baixo e fortalece a vontade do povo".

O céu entra em contato direto com o lago, e este, refletindo sua luminosidade de cima, espelha aquilo que de mais elevado contém.

Apesar da distância que os separa, eles logram estabelecer a harmonia e mútuo enriquecimento. A diferença de nível entre os elementos que se encontram com boa vontade não cria empecilhos, pois a natureza intrínseca de ambos os aproxima à medida que a familiaridade vai se firmando.

As diferenças naturais de nível existentes na humanidade são superadas pela compreensão e pelo afeto, estabelecendo vínculos sólidos e duradouros. Tudo depende da índole da pessoa, não da posição que ocupa.

Ao Trilhar a própria senda com cautela e sem imposições, logra uma aceitação desprovida de qualquer rivalidade ou arrogância. Quando a dignidade interna e a amizade prevalecem entre níveis, reina a paz nos relacionamentos.

Nuclear:

 “37. A Família”

No cerne da Conduta está a Família, na qual se aprende a caminhar por ser um núcleo organizado, integrador e representativo, tanto externo, na sociedade, quanto interno, na nossa “família” psíquica, para que todos os nossos aspectos internos cooperem para o bem da totalidade do nosso “ser”.

Céu Anterior:

 “4. A Inexperiência.”

Aqui, a sugestão cósmica que antecede ao contexto é a necessidade de um aprendizado para essa qualidade-momento do Caminho. Encontrar uma orientação segura que proporcione uma boa formação é requisito para ter uma Conduta acertada.

Atuação no Contexto:

As linhas do Hexagrama do Grande Tratado – I Ching apontam cada momento desta transição e como vivê-lo.

Nove na primeira posição:

“Conduta simples. Progresso sem falhas".

A conduta simples permite avançar sem cometer falhas, pois são as intenções autênticas que impulsionam o progresso. Continuamente se esforça por compreender e discernir os diferentes tipos de pensamentos e sentimentos que o assaltam constantemente. A batalha no hexagrama anterior Fu foi dura, muitas aflições obscurecem sua mente. Sua simplicidade faz com que ele se oriente naturalmente pelas próprias inclinações. O que vai realizar não importa e sim como deve realizar, assim, não se apega ao beneficio que a meditação e a concentração produzem.

Mutação:

Expor a verdade com clareza mostra a melhor maneira de resolver os Conflitos (6). Só interessa realmente cumprir bem a tarefa, por menor que seja pelo simples fato de que esta – e não outra – é a que lhe foi outorgada. Logo, não deve querer o que não tem o direito de ter.

Nove na segunda posição:

“Trilhando sobre um caminho plano e simples".

“A perseverança de um homem obscuro traz boa fortuna”.

Confúcio aqui ressalta: “Caminha pela trilha central e não se confunde.” O Caminho é plano e simples quando se abre naturalmente. Esta linha representa o homem fiel a si mesmo no turbilhão do mundo manifesto, resolvendo os desafios da solidão, com a mesma iniciação. Não é reconhecido ainda, porém, não se ilude com a ambição de resultados. Não desafia o destino, permanecendo livre de conflitos. Apenas segue seu caminho, satisfeito e fiel a seus princípios. O sucesso ou o fracasso não são cogitados, pois sabe que são o movimento dos opostos complementares que sempre oscilam de um polo a outro. O escritor argentino Jorge Luís Borges certa vez disse numa entrevista: Tratem o sucesso e o fracasso com a mesma indiferença, pois ambos são impostores.

Mutação:

A mutação para a Inocência (25), cujo significado é a ausência de segundas intenções e a renúncia aos desejos, para que haja a aceitação das circunstâncias que o Caminho apresenta como meta a serem vivenciadas. É a natureza essencial e harmônica do homem antes da “queda” no paraíso. É o ser búdico aqui apresentado, que não perde a sua autenticidade nem diante do inesperado.

Seis na terceira posição:

“Um caolho pode enxergar, um aleijado pode caminhar”.
Pisa na cauda do tigre e este o morde. Infortúnio.
“Um guerreiro age assim em favor do seu príncipe”.

Confúcio assim descreve esta linha: “Com uma só vista, ainda pode ver, mas sem muita clareza”. Um coxo pode caminhar, mas não depressa o suficiente para acompanhar. O infortúnio de ser mordido pelo tigre decorre do fato de encontrar-se na posição errada. Como um guerreiro, cumpre a missão designada a seu príncipe, ou seja, um ideal maior. Se pretende encarar os movimentos do destino com essa visão limitada sofrerá os revezes; “o tigre morde o homem”. Ainda assim pode seguir o caminho, - caolho e coxo. Consciente do seu despreparo, ele ousa enfrentar esse perigo.

Mutação:

A transição para o Criativo (1) comprova ter a força e a lucidez capaz de todas as ousadias em defesa da integridade.

Nove na quarta posição:

“Ele pisa a cauda do tigre. Cautela e circunspecção conduzem ao final, à boa fortuna.”

Existe aqui a força necessária para realizar a concentração profunda a fim de equilibrá-la com a intuição, porém esse poder interno está aliado a uma cautela hesitante nas atitudes externas. Segundo a metáfora acima, só se pode pisar sobre a cauda do tigre e reter a sua violência quando se entende por que ele age com tanta agressividade. Ao encarar um risco, deve ter plena consciência da dimensão da audácia. Uma postura suave e flexível pode chegar a dominar o perigo através de um movimento sereno que não aborrece o oponente, mais, forte dentro e fora de si. Assim chega onde almeja.

Mutação:

A perspectiva da Verdade Interior (61) implica na percepção não só do ponto vulnerável do outro, mas também da própria fraqueza. A lucidez cautelosa garante o sucesso.

Nove na quinta posição:

“Conduta decidida”.

“Perseverança com consciência do perigo”.

Devido à sua posição apropriada, ocupa o comando, já não vacila, apesar de ter plena consciência do perigo. Além da perseverança do caminho escolhido deve estar perfeitamente ciente dos riscos a ele inerentes. A decisão já não pode ser adiada, e o cuidado em tomá-la comprova a responsabilidade diante da tarefa. Deve agora, utilizar as diferenças de maneira positiva, tentando aplainar as arestas. Por ser ainda muito indisciplinado, ataca então com decisão o fundamento dos seus defeitos e torna-se perseverante do perigo que corre. Esquece o confronto consigo e com o seu mestre mais velho e seus conselhos.

Mutação:

A alternância para a Oposição (38) sugere a percepção das tendências conflituosas existentes dentro de si e da situação. O primeiro requisito para lograr a união dos opostos dentro de si é reconhecer a natureza da dissociação que a impede, sem um julgamento, apenas uma análise, pois a mesma faz parte da sua família interior, e por isso deve ser educada, nunca reprimida.

Nove na sexta posição:

“Contemple sua conduta e examine os sinais favoráveis”.

“Quando tudo estiver completo, virá à suprema boa fortuna”.

Chegado ao final do percurso, o Caminhar se completa. A tarefa agora é de avaliar o caminho percorrido, percebendo os sinais favoráveis deixados para trás, ao demarcar a sua trajetória. Dentro da tradição, a meditação é avaliada e recapitulada, onde o estudo é detidamente analisado para considerar as possíveis falhas que retardaram o processo e que não foram percebidos até então.

Pode agora usufruir dos benefícios já assegurados de uma colheita farta, após longo e árduo trabalho da erradicação das ameaças preocupantes, inclui na sua consciência a prática da modéstia. Ao completar essa caminhada, os resultados assinalam o que dela advém.

Mutação:

A transição para a Dupla Alegria (58) evidencia a grande satisfação de quem alcança a sua meta trilhando as vias corretas. Daí a Suprema Boa Fortuna!











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