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O mito da caverna de Platão se aplica à hipnose midiática atual e a sua influência manipuladora nas massas carentes de uma temática própria.

O mito da caverna, de Platão

O mito da caverna conta que alguns prisioneiros vivem, desde o nascimento, acorrentados numa caverna, passando todo o tempo a olhar para a parede do fundo da caverna, que é iluminada pela luz duma fogueira. Nesta parede aparecem as sombras de estátuas de pessoas, de animais, de plantas e de objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros dão nomes a essas sombras e ficam analisando e julgando as situações.

Se um desses prisioneiros se desvencilhasse das correntes para explorar a caverna por dentro e o mundo por fora, conheceria a realidade e perceberia que passou a vida analisando e julgando apenas sombras, imagens projetadas por estátuas. Quando saísse da caverna e entrasse em contato com o mundo real, se encantaria com os seres de verdade, com a natureza real. Ao voltar para a caverna, ansioso pra passar o seu conhecimento adquirido fora da caverna para os outros prisioneiros, seria ridicularizado. Os prisioneiros que não conheciam a realidade não acreditariam no que ele viu e sentiu, pois só eram capazes de acreditar na realidade que enxergavam na parede iluminada da caverna, só acreditavam nas sombras. Iriam chamá-lo de louco, iriam ameaçá-lo de morte se ele não parasse de falar daquelas ideias que pareciam tão absurdas.

A maior parte dos seres é como os prisioneiros da caverna. Tem uma visão completamente distorcida da realidade. Como os prisioneiros da caverna, eles só enxergam e só acreditam nas imagens que a grande mídia lhes oferece, aceitam a palavra de revistinhas comprometidas que lhes falam sobre “os últimos avanços da ciência”, sem levar em conta que tecnologia de entretenimento e pesquisas com ratos de laboratório estão longe, muito longe de resumir o que seja Ciência. Aceitam de boca aberta conceitos baratos de pseudointelectuais travestidos de “jornalistas” ou apresentadores de programas de massa. Acatam informações que julgam importantes e que no entanto não afetam em nada suas individualidades, não alteram em nada suas existências, não atingem a sua esquecida consciência. O mundo que a grande mídia vende não representa a realidade. A única maneira de conhecer a realidade é se libertando da influência da caverna midiática de entretenimento barato e cultura de supermercado.


A grande mídia e você

Para uma criança no útero materno, a barriga da sua mãe é a realidade. Calor, segurança, conforto. Não imagina que terá que sair. Não acreditaria que existe algo além do útero, algo mais que o interior da barriga da mãe. Quando se aproxima a hora do nascimento, de vir à luz, de sair para o mundo, estranha, fica confusa, não gostaria de interromper aquilo que estava indo tão bem. Tão logo é trazida para fora, começa a perceber a claridade, as cores, outros sons, e logo uma infinidade de coisas e formas desconhecidas e inimagináveis se lhe apresentam aos olhos.  Carregamos a tendência inconsciente de sermos carregados e protegidos por alguém, o que nos impede de questionarmos nossa dependência e crescermos como adultos libertos dos Personal Training midiáticos, que dizem a você o que você deve achar e defender.

Problemas são oportunidades de crescimento

Num regime democrático, os problemas não são para serem desconsiderados ou substituídos, existem para serem aperfeiçoados, ampliando o benefício de forma mais homogênica possível para as diversas classes sociais existententes. Essa vivência gera uma experiência, que como consequência, geram um conhecimento de causa. Ao possuírmos esse conhecimento criamos uma temática própria que contraria aqueles que são os pré formadores de opinião, comprometidos com as versões oficiais.

“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas sim a ilusão da verdade” – Stephen William Hagwkin


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