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Só o alemão Alzheimer nos fará esquecer...

Os tigres de papel Montaram um circo de ilusões e o circo pegou fogo. Mas pode deixar: outros circos montarão Ninguém pode calar diante do circo montado depois da   hora e meia da terça-feira, 8 de julho, quando os deuses do Olimpo, que mobilizavam 200 milhões de brasileiros e outros tantos estrangeiros, caíram dos seus cavalos e revelaram que não passavam de tigres de papel, forjados por uma máfia de interesses reproduzidos em letras garrafais pela mídia que, sob patrocínios bilionários, os vendeu à massa hipnotizada como os mais reluzentes exemplares da raça brasileira.  E que, diante do apocalipse, os transformou sumariamente nos inimigos perversos dos nossos pétreos sonhos de taças e medalhas. Todo mundo viu que esse grupo de atletas de mercado teria perdido da Costa Rica ou da Argélia, se diante de um confronto direto. Só os absolutamente míopes, os idiotas, os inocentes úteis, enfim, só as presas fáceis desse sistema de mentiras e ilusões podiam acreditar que

Oya - A ascensão do superorìxá

A humanidade caminha para a autodestruição e somente um super-herói com poderes divinos pode salvá-la. O enredo que poderia ser visto em qualquer filme do Thor, Hércules ou até Cavaleiros do Zodíaco, terá uma versão africana com os orixás como protagonistas. "Oya - Rise Of the Superorisha" (Oya - A ascensão do superorixá, em tradução livre) será o primeiro filme de super-herói africano e contará a história de Oya, a única deusa orixá que ainda possui vínculos com os humanos mesmo quando a maioria da humanidade já abandonou o culto aos orixás. Baseado na crença Santeria (que possui muitos aspectos da religião católica e do candomblé), o filme nigeriano foi escrito e está sendo dirigido por Nosa Igbinedion.  No filme, a missão de Oya é encontrar uma garota capaz de abrir o portão entre os humanos e os orixás para que o mundo não caia em desgraça mas uma série de inimigos, que usam a religião de forma deturpada, tentam interromper os planos de Oya. “'Oya -

A quem seu candidato trairá, na próxima eleição?

Publicado em  26 de junho de 2014  por  Redação Reflexões sobre o sistema eleitoral brasileiro. Ao permitir que empresas financiem partidos e políticos, ele institucionaliza a corrupção e tende a descartar quem não aceita se vender Por  Dão Real Pereira dos Santos *, do  IJF Quando votei em 2010, eu não sabia tudo o que deveria saber sobre o meu candidato. Conhecia sua história e acreditei em suas promessas. Acho que até ele mesmo acreditava. Assim como muitos eleitores, eu não me considerava um simples eleitor. Ajudei na campanha, no convencimento de outros eleitores de que ele era um bom candidato. Afinal, ele vinha do nosso meio, era uma pessoa que conhecia a realidade das pessoas e o sofrimento daqueles que mais precisavam de um Estado justo e solidário, tinha sido um ativista dos movimentos sociais no passado. Era de um partido histórico que sempre representou as bandeiras históricas de construção por uma sociedade mais justa. O que eu realmente não sabia – e ele

Quem tem medo da sociedade civil

POR   FELIPE AMIN FILOMENO –   ON 24/06/2014 Setores do Legislativo atacam decreto sobre Participação Social. Querem proteger grupos que já têm acesso privilegiado ao poder… e manter-se como intermediários Por  Felipe Amin Filomeno A reação negativa das presidências da Câmara e do Senado Federal e dos partidos de oposição ao governo federal diante do decreto 8243 de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social, é uma tentativa de conter o avanço de uma democracia participativa no Brasil. Esta tentativa busca, fundamentalmente, proteger os interesses daqueles grupos sociais que, historicamente, já tem acesso privilegiado ao Estado, porém é apresentada ao público como defesa do princípio da separação dos poderes. Contrariamente à oposição, juristas do porte de Fabio Konder Comparato, Celso de Mello e Dalmo Dallari entendem que o decreto respeita a Constituição Federal e não fere o princípio da separação dos poderes. Lendo o decreto, constata-se que a pol

Três razões para o desgaste do governo Dilma

Atacada incessantemente pela mídia, presidente também insiste em erros: comunicação amorfa, centralização excessiva e acomodação às conquistas de Lula são centrais Por  Luís Nassif , no Jornal  GGN Há alguns fatores inevitáveis explicando o ódio de parte do eleitorado a  Dilma Rousseff e uma espécie de desânimo generalizado em relação ao país. Os grupos de mídia vem batendo diuturnamente na presidente. Mas essas campanhas são pró-cíclicas – isto é, ajudam a acentuar o movimento de baixa da presidente. Ou seja, os grupos de mídia não criam, apenas acentuam um estado de espírito pré-existente. JK e Lula foram alvos de campanhas pesadíssimas e conseguiram não apenas superar como manter em alta a autoestima nacional. Em plena campanha para o governo do Rio, o Jornal Nacional montou várias cenas de arrastão nas praias, tentando passar a ideia de descontrole. E Brizola virou o jogo. Os fatores conjunturais Há um conjunto de fatores conjunturais que aguçam o pessimismo atual da

Velha mídia, maior partido de oposição

Publicado em  18 de maio de 2014  por  Inês Castilho Governo foi tímido na questão da comunicação, e talvez Dilma esteja pagando um preço alto por isso. Mas quem perde é sociedade brasileira Por  Luís Vita Não é novidade pra ninguém habituado a consultar mídias alternativas que a grande imprensa é antiesquerdista por princípio e antigovernista por opção política. O apelido PIG – Partido da Imprensa Golpista, uma referência a porco, em inglês – não é só uma alusão à atuação conspiratória da mídia contra o governo e as demandas populares, mas também uma acusação ao papel partidário que adota. Desde pelo menos o golpe de 1964 a mídia se tornou ator central da opinião pública nacional, trabalhou para fundamentar o golpe, e até hoje expressões como ditabranda podem ser encontradas em editoriais. Obviamente as redações dos órgãos de imprensa não eram formadas apenas por apoiadores do golpe, mas a pressão exercida sobre editores e jornalistas adestrou o comportamento da opi

#NãoMeAjudaLuciano: por menos estereótipos da mulher brasileira

Gabriela Loureiro   Favoritar Repórter de mundo do Brasil Post Publicado:  25/06/2014 12:18 BRT  Atualizado:  25/06/2014 15:22 BRT Print Article Luciano Huck, apresentador da TV Globo conhecido pelos quadros de "caridade", fez um convite desconcertante a mulheres nos seus perfis no Facebook e no Twitter. Ele pede para as mulheres cariocas e solteiras que se inscrevam para conseguir o "seu gringo dos sonhos" que está no Brasil para a Copa do Mundo. Post na página oficial do Luciano Huck no Facebook, antes de ser tirado do ar Sim, há muitos gringos interessados nas brasileiras e, sim, também há muitas brasileiras interessadas nos gringos. A festa na Vila Madalena, em São Paulo, mostra isso. Mas também ouvi relatos de amigas que testemunharam lá a violência contra a mulher, com homens cercando brasileiras, puxando braço, obrigando a beijar, xingando e às vezes até agredindo em caso de recusa. Como jornalista, eu acredito na responsabilidade