Os tigres de papel Montaram um circo de ilusões e o circo pegou fogo. Mas pode deixar: outros circos montarão Ninguém pode calar diante do circo montado depois da hora e meia da terça-feira, 8 de julho, quando os deuses do Olimpo, que mobilizavam 200 milhões de brasileiros e outros tantos estrangeiros, caíram dos seus cavalos e revelaram que não passavam de tigres de papel, forjados por uma máfia de interesses reproduzidos em letras garrafais pela mídia que, sob patrocínios bilionários, os vendeu à massa hipnotizada como os mais reluzentes exemplares da raça brasileira. E que, diante do apocalipse, os transformou sumariamente nos inimigos perversos dos nossos pétreos sonhos de taças e medalhas. Todo mundo viu que esse grupo de atletas de mercado teria perdido da Costa Rica ou da Argélia, se diante de um confronto direto. Só os absolutamente míopes, os idiotas, os inocentes úteis, enfim, só as presas fáceis desse sistema de mentiras e ilusões podiam acreditar que
O caminho como meta