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JUSTIÇA STF começa julgar caso André do Rap; acompanhe

Cadastre-se e receba nossa newsletter:     O  Supremo Tribunal Federal  (STF) começa a julgar nesta quarta-feira 14 as decisões envolvendo a libertação de André Oliveira Macedo, o  André do Rap , acusado de tráfico internacional de drogas e de ser um dos líderes de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios brasileiros.  Acompanhe:     Os ministros da Corte vão decidir se mantêm a decisão do presidente do tribunal, ministro Luiz Fux, pela prisão do criminoso. Fux derrubou uma decisão individual do ministro Marco Aurélio Mello, que concedeu liberdade ao traficante na semana passada. No dia 6 de outubro, o ministro Marco Aurélio, relator do caso, concedeu  habeas corpus  para soltar André Macedo, que estava preso desde setembro do ano passado. Ele deixou a penitenciária de Presidente Venceslau (SP), no sábado (10) de manhã. No mesmo dia, o presidente do STF, a partir de um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR), revogou a decisão de Marco Aurélio e determinou nov

Conexão Curitiba: uma hipótese muito provável

Agora, todas as peças parecem se encaixar. Como a descoberta do pré-sal, em meio a uma guinada estratégica à direita, nos EUA, colocou o Brasil no centro da “guerra híbrida” e criou as condições para o atual cenário de horrores Outras Palavras Crise Brasileira por  José Luís Fiori e William Nozaki Publicado 25/07/2019 às 18:00 - Atualizado 24/12/2019 às 11:12 É comum falar de “teoria da conspiração”, toda vez que alguém revela ou denuncia práticas ou articulações políticas “irregulares”, ocultas do grande público, e que só são conhecidas pelos  insiders , ou pelas pessoas mais bem informadas. E quase sempre que se usa esta expressão, é com o objetivo de desqualificar a denúncia que foi feita, ou a própria pessoa que tornou público o que era para ficar escondido, na sombra ou no esquecimento da história. Mas de fato, em termos mais rigorosos, não existe nenhuma “teoria da conspiração”. O que existem são “teorias do poder”, e “conspiração” é apenas uma das práticas mais com

Bruno Paes Manso investiga Bolsonaro e o elo miliciano

Em  República das Milícias , recém-lançado, pesquisador aponta: laços do clã com crime são materiais e ideológicos. Presidente expressa ideia de que a força deve prevalecer, mesmo contra a lei. Colapso da Nova República permitiu sua ascensão Entrevista a  Edison Veiga , na  DW Brasil Em agosto de 2018, quando o jornalista, economista e cientista político Bruno Paes Manso lançava o livro  A Guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil , em parceria com a socióloga Camila Nunes Dias, ele não acreditava que o “então folclórico” candidato Jair Messias Bolsonaro fosse se tornar o próximo presidente do Brasil. Pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), Paes Manso afirma à DW Brasil que tinha convicção de que a atuação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), abordada naquela sua obra, estaria na pauta eleitoral brasileira daquele ano por causa do virtual crescimento da candidatura do tucano Geraldo Alckmin, ex-governador de São P

As estratégias antiéticas do MBL, o ‘movimento que está mudando o Brasil’

  Depois das denúncias do MP-SP, áudios divulgados pelo Intercept deixam claro que a revolta contra a corrupção, principal marca do MBL, não passa de estelionato eleitoral. João Filho Kim Kataguiri é um dos líderes do movimento que ajudou a eleger Bolsonaro.   Foto: Rodrigo Capote/Bloomberg via Getty Images MESES DEPOIS  de ter seus líderes sendo denunciados por  lavagem de dinheiro e ocultação do patrimônio , o MBL agora se vê envolvido em outra situação complicada. Uma série de três reportagens do  Intercept  revelou que o MBL atua nos bastidores com um rigor ético inversamente proporcional ao que costuma cobrar dos outros. Sustentadas por áudios trocados entre a cúpula, as reportagens mostram que o movimento interferiu na escolha dos participantes do Pânico da Jovem Pan, se mobilizou para passar pano para a roubalheira de Flávio Bolsonaro nas redes sociais e planejou dar um golpe na legislação eleitoral para ter um partido próprio. Seus líderes até agora permanecem calados sobre as

Por que Olavo de Carvalho mentiu à Receita Federal?

  Sábado, 10 de outubro de 2020 Olavo de Carvalho  mora no sul dos Estados Unidos há 15 anos , mas mentiu à Receita Federal que ainda é residente no Brasil. Guru dos filhos e seguidores de Jair Bolsonaro, o autodeclarado filósofo informou no imposto de renda de 2018 que mantém residência no Brasil em uma casa que alugou em Curitiba até 2002. Mas o imóvel tem hoje outros moradores, que sequer sabem quem é ele. Sem declarar a saída definitiva do Brasil, Olavo pode movimentar dinheiro no país como se morasse aqui, o que facilita suas campanhas de arrecadação. E faz isso.  Ao menos desde 2006 , quando já morava nos EUA, o guru bolsonarista indica os dados de uma conta em nome dele na agência do Itaú nas Mercês, mesmo bairro em que diz à Receita Federal que reside, sempre que pede dinheiro em suas lives na internet. Brasileiros que moram no exterior podem ter contas bancárias para movimentar dinheiro no Brasil. Mas não de qualquer tipo. O Banco Central manda que seja um tipo especial de con

Apelo de Chomsky à Internacional Progressista

Crise Civilizatória por  Noam Chomsky Publicado 23/09/2020 às 21:18 - Atualizado 23/09/2020 às 21:26 Noam Chomsky , no  Progressive International  // Tradução de  Simone Paz Discurso de abertura do membro do Conselho durante a cúpula inaugural da Internacional Progressista, em setembro de 2020. Estamos reunidos num momento extraordinário, um momento que é, de fato, único na história da humanidade, um momento de mau agouro e, ao mesmo tempo, repleto de esperança por um futuro melhor. A Internacional Progressista (IP) tem um papel crucial a desempenhar: determinar o rumo que a história vai tomar. Nos encontramos num momento de confluência de crises de extraordinária gravidade, com o destino do experimento humano literalmente em risco. Nas próximas semanas, os problemas atingirão o ponto crítico nas duas maiores potências imperiais da era moderna. A decadente Grã Bretanha, depois de ter declarado publicamente que rejeita o direito internacional, está à beira de um rompimento agudo com a E