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O que faz um social media no Brasil e qual a sua renda

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Esta é a caçula das atividades dentro da Comunicação em diversos países ― e o Brasil é um deles.
Na pesquisa que realizamos neste mês, na Tracto, com cerca de 1.200 profissionais da área, concluímos que 97% dos social media não se dedicam exclusivamente às atividades relacionadas a atualização de redes sociais. Eles produzem conteúdo escrito para outras plataformas, como blog, release, matérias em site corporativo etc.
Aliás, as atribuições não se restringem a produção de texto. Um em cada três social media produz ou participa da produção de material de vídeo quase sempre para plataformas online, como YouTube, Vimeo e outras. E um em cada seis produz material de áudio ― podcast, webinars etc.
Essa função é ocupada essencialmente por profissionais jovens. A maioria (72%) tem menos de 30 anos de idade. Outros 19% têm entre 30 e 39 anos. De cada dez, oito têm remuneração inferior a R$ 3 mil mensais, o que está relacionado mais à faixa etária do que à atividade em si.
Convergência
A atividade que mais se aproxima do social media é a de assessor de imprensa, um pouco mais antiga e consolidada dentro da comunicação corporativa. Mas veja que dado curioso: 73% dos assessores de imprensa têm entre as suas atribuições a atualização de contas de empresas nas redes sociais.
O cruzamento dos dados leva a crer que as funções de assessoria e social media tendem a se fundir numa mesma atividade.

Profissionais de comunicação no Brasil: 73% recebem salário inferior a R$ 5 mil por mês


A maior parte dos profissionais de comunicação brasileiros tem remuneração inferior a R$ 5 mil por mês. Em âmbito nacional, 73% recebem salários e rendimentos inferiores a essa quantia. Esse percentual resulta da soma dos três grupos representados nas cores vermelha e laranja no gráfico abaixo.
Profissionais de Comunicação no Brasil 73 recebem salário inferior a R$ 5 mil por mês
O levantamento foi feito por uma pesquisa realizada pela Tracto. Foram 1.205 respondentes. A coleta de dados foi feita entre os dias 3 e 11 de junho. Houve participantes de todos os 26 estados do País, além do Distrito Federal.
O valor apresentado no gráfico diz respeito somente à atividade principal. Não inclui, portanto, atividades extras. Um em cada três profissionais de comunicação tem uma segunda atividade que ajuda a complementar a renda, como freelance, segundo emprego ou atividade como professor universitário.

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