Haverá um representante de Casimiro de Abreu

Seminário "A Cidade e o Mundo 2013" 

Paris: principal destino do turismo, é referência administrativa e de criatividade urbana.

Medidas simples e eficazes para elevar o IDH, desenvolvimento auto  sustentável, captação de recursos no exterior, qualidade de vida, são alguns dos temas em pauta  no seminário  internacional « A Cidade e o Mundo», que acontece entre 12 e 14 de julho em Paris e cidades próximas. 

Maiores detalhes através do email
iiccaparis@gmail.com
Favor priorizar contatos por email, no sentido de reduzir o afluxo de telefonemas.

Aviso aos Navegantes

Aos participantes de « A Cidade e o Mundo 2013 » informamos que :
A diferença horária entre Brasil e França, nesta época, é de cinco horas.
Os emails do Brasil, enviados no período da tarde, são respondidos no dia seguinte. 

Sagacidade : a arte de aproveitar

séculos de cultura administrativa

          O rei Henrique IV mudou de religião para assumir o poder na França e justificou que « Paris valia uma missa ». O irlandês James Joyce disse « preferir Paris em guerra do que Dublin em paz ». O norte-americano Ernest Hemingway escreveu « Paris é uma festa ». E Woody Allen aproveitou a cidade para fazer seu filme de maior sucesso, « Meia-Noite em Paris ». Quem foi ao cinema, leu livros, ouviu música, assistiu TV ou mesmo um desenho animado de Walt Disney, nos últimos cem anos, colocou visita à Paris na agenda da vida. Além de ter a seu serviço de marketing importantes artistas do mundo, a cidade possui magia que se impôs até mesmo diante de Hitler, que não hesitou em bombardear Londres diversas vezes mas preservou a cidade das luzes.

          Mais do que destino turístico, porém, uma boa viagem à capital francesa vale por um curso de administração pública. A França é um dos países mais antigos da Europa, eis que mesmo grandes nações como a Itália e a Alemanha foram unificadas há menos de 200 anos. A cultura administrativa francesa, acumulada em séculos, possui virtudes e defeitos, estes sempre na mira de debates e de propostas de reformas por parte dos políticos locais. Saber discernir entre eles, para aproveitar o melhor de uma viagem, é o primeiro passo para que um conhecimento seja bem sucedido e tenha frutos positivos. E para isto um guia de terreno é fundamental.

Paris conta com 38 piscinas públicas 

Medidas simples para elevar o IDH

          Em uma área 17 vezes menor que a do Brasil, a França conta com 36 785 cidades, enquanto os brasileiros têm 5 565 sedes municipais. O PIB da França é um pouco maior do que o do Brasil, para uma população quatro vezes menor. Paris tem 2 234.000 habitantes e é dividida em vinte sub-prefeituras. A diferença de recursos e de experiência entre uma cidade brasileira e uma francesa é grande, o que torna o trabalho de um gestor brasileiro um desafio gigantesco. Mas aí é onde entra a astúcia de conhecer e aproveitar soluções simples que foram testadas e aperfeiçoadas, por outros, durante séculos. Os franceses também fazem assim. Seus administradores viajam por todo o mundo em busca de idéias e medidas para prever, enfrentar e resolver os problemas urbanos.

A capital francesa tem 60 mediatecas municipais (bibliotecas ampliadas com cds e dvds)

Amizades entre cidades

 A geminação de cidades é um conceito que tem como objetivo criar relações e mecanismos protocolares, essencialmente em nível espacial, econômico e cultural, através dos quais cidades de áreas geográficas ou políticas distintas estabelecem laços de cooperação. Uma visita ao exterior pode ser o primeiro passo para conhecer e escolher uma cidade para estabelecer acordos que sejam benéficos às comunidades.
Foi o movimento federalista francês « La Fédération » que lançou após a Segunda Guerra, a idéia de
« jumelage », que significa a realização de acordos de amizades entre cidades de países diferentes para intercâmbio cultural, social e econômico. Lucien Tharradin, prefeito da cidade francesa de Montbéliard, antigo resistente ao nazismo e sobrevivente do campo de concentração de Buchenwald, lançou as primeiras bases do movimento ao propor e realizar uma « jumelage » com a cidade alemã de Ludwigsburg. Ele considerava na época que iniciativas como esta eram um meio de progredir no plano das relações internacionais e de apaziguar os ódios e rancores, contribuindo para melhorar as relações entre vizinhos de países diferentes e outrora em guerra. Em 1951 prefeitos de 50 cidades européias criaram o Conselho de Comunas(cidades) e Regiões da Europa.