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Teori: dez fatos para duvidar da tragédia perfeita

Por  Caue Seigne Ameni – on 22/01/2017Categorias:  Brasil ,  Capa ,  Políticas Caixão do relator da Lava Jato rodeado por investigados e citados na operação Avião rastreado, hangar movimentado, resgate controverso e outras ameaças. Suspeitas inundam internet, mas velha mídia abandona hipótese de sabotagem Por Cauê S. Ameni, Hugo Albuquerque e André Takahashi Teoria da conspiração ou desconfiança justificada? Após a queda do avião que, dentre outras vítimas fatais, resultou na morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras e mais três pessoas imediatamente se instaurou um debate narrativo sobre o que aconteceu. Teori era relator do processo da Lava Jato na Suprema Corte e estava às vésperas de  retirar  o sigilo de cerca de 900 depoimentos e homologar as 77 delações da Odebrecht. O mais relevante acordo de colaboração da história da Justiça do país, envolvendo nomes de figurões dos mais variados par

Charge do Duke

Posted on  janeiro 22, 2017   by  Tribuna da Internet

Presidente da OAB diz que Cármen Lúcia deve homologar delações da Odebrecht

Posted on  janeiro 22, 2017   by  Tribuna da Internet Antes de decidir, Cármen Lúcia vai consultar os ministros José Carlos Werneck O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, declarou ontem, durante o velório do ministro Teori Zavascki, em Porto Alegre, que a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, deve assumir o processo de homologação das delações premiadas da Lava Jato, para que o procedimento, previsto para ocorrer em fevereiro, não sofra solução de continuidade. “Acho que a presidente e os membros da corte deveriam refletir sobre a continuidade imediata dos depoimentos das testemunhas, dos delatores. Ela própria poderia cumprir essa etapa que ainda falta no processo de homologação ou não das delações. Mas isso é algo que tem de ser examinado tecnicamente”. ESCOLHA DO RELATOR –  Para o presidente nacional da OAB, a redistribuição da relatoria da Lava Jato no STF deveria ser realizada entre todos os membros do

A sangria da Lava Jato, a morte de Teori e as teorias conspiratórias

Posted on  janeiro 22, 2017   by  Tribuna da Internet Clóvis Rossi Folha Entendo perfeitamente as suspeitas implícitas no pedido do delegado federal Marcio Adriano Anselmo para que sejam exaustivamente investigadas as causas do que ele chama de acidente entre aspas com Teori Zavascki. Inimigo número 1 das teorias da conspiração, sou obrigado a convir que, neste caso, há abundantes motivos para alimentá-las. A ver: 1 –  Sérgio Machado é pescado no telefone implorando a Romero Jucá para trabalhar pelo impeachment de Dilma. Seria, para Machado, a única maneira de “estancar a sangria” que a Lava Jato estava provocando e ainda iria provocar. 2 –  O impeachment veio, mas a “sangria” não foi estancada. 3 –  Agora, procuradores federais têm informação absolutamente seguras de que a, digamos, “operação estanca-sangria” continua viva e operante. 4 –  O ministro Teori Zavascki era o relator da Lava Jato no Supremo, a única pessoa habilitada, neste momento, a “estancar a sangria”.

Tucanos na mira: Listão de propina da Odebrecht começa no governo FHC

Posted on  janeiro 22, 2017   by  Tribuna da Internet Charge do Bira, reproduzida do Arquivo Google Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Julia Affonso O acordo de leniência (espécie de delação premiada para empresas) da Odebrecht obriga o grupo a entregar, até o fim de janeiro, à força-tarefa da Operação Lava Jato, o total de doações oficiais e de pagamentos de propinas e caixa-2 nas eleições dos últimos 16 anos – período que abrange as últimas quatro disputas presidenciais e de governadores, e as últimas cinco eleições municipais. É o que estabelece o inciso XIV, da cláusula 6.ª, que estipula as obrigações da colaboradora no acordo fechado com o Ministério Público Federal, ao qual o Estadão teve acesso. O documento, com 26 páginas, foi firmado no dia 1º de dezembro e protocolado nesta sexta-feira, 20, na Justiça Federal, em Curitiba, em uma ação cível em que a Odebrecht é alvo. O acordo de leniência é assinado por 26 procuradores da República, de Curitiba e de Brasília, e d

Não é teoria da conspiração, é dúvida

Posted on  janeiro 22, 2017   by  Tribuna da Internet Francisco, filho de Zavascki, pede rigor na investigação Elio Gaspari O Globo O advogado Francisco Zavascki, filho de Teori, tem toda a razão: “Seria muito ruim para o país ter um ministro do Supremo assassinado”. Ele pede que se investigue o caso “a fundo” para saber “se foi acidente, ou não”. Não é só Zavascki quem levanta essa questão, ela está na cabeça de milhões de brasileiros. Nada a ver com teoria da conspiração, trata-se de dúvida mesmo. A linha que separa esses dois sentimentos é tênue, e a melhor maneira de lidar com o problema é a investigação radical. Um dos mais famosos assassinatos de todos os tempos, o do presidente John Kennedy, em 1963, foi investigado por uma comissão presidencial de sete notáveis que produziu um relatório de 888 páginas. Até hoje metade dos americanos não acredita na sua conclusão de que Lee Oswald, sozinho, deu os tiros que mataram o presidente. Mesmo assim, rebatê-la exige esfo

Padilha processado por fazer “consultoria” de R$ 7 milhões quando era deputado

Posted on  janeiro 22, 2017   by  Tribuna da Internet Até Padilha se espanta com a sua folha corrida Felipe Bächtold Folha Pagamentos milionários de uma universidade privada do Rio Grande do Sul a empresas de consultoria do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) estão no centro de uma ação de improbidade na qual ele é réu na Justiça Federal. Padilha tenta suspender a tramitação do processo, em que ele é acusado de beneficiar a Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) na época em que exercia mandato de deputado federal. Duas empresas dele, chamadas Rubi e Fonte, receberam na década passada da instituição de ensino R$ 3,9 milhões (R$ 7 milhões em valores corrigidos). Uma auditoria na universidade não encontrou documentos comprovando a prestação de serviços de consultoria. A defesa do ministro peemedebista argumentou, já na segunda instância federal, que o Ministério Público Federal não tinha competência para propor a ação e que o caso não envolvia a União. TEM DE RECORRER