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Celso Amorim explica a nova ordem global

Pepe Escobar explica o nó de China, Rússia e Índia

Português não é para amador...

Um poeta escreveu: *"Entre doidos e doídos, prefiro não acentuar". * Às vezes, não acentuar parece mesmo a solução. Eu, por exemplo, prefiro a *carne* ao *carnê*. Assim como, obviamente, prefiro o *coco* ao *cocô*. No entanto, nem sempre a ausência do acento é favorável... Pense no *cágado*, por exemplo, o ser vivo mais afetado quando alguém pensa que o acento é mera decoração. E há outros casos, claro! Eu não me *medico*, eu vou ao *médico*. Quem *baba* não é a *babá*. Você precisa ir à *secretaria* para falar com a *secretária*. Será que a *romã* é de *Roma*? Seus *pais* vêm do mesmo *país*? A diferença na palavra é um *acento*; *assento* não tem *acento*. *Assento* é embaixo, *acento* é em cima. *Embaixo* é junto e *em cima* separado. Seria *maio* o mês mais apropriado para colocar um *maiô*? Quem sabe mais entre a *sábia* e o *sabiá*? O que tem a *pele* do *Pelé*? O que há em comum entre o *camelo* e o *camelô*? O que será que a *fábrica* *fabrica*? E tudo

Mito da Caverna - Platão

O pior e o melhor estão por vir depois dessa pandemia.Faça como o bambu, não resista, adapte-se às circunstâncias. Hoje, ainda imaginamos sermos seres humanos tentando nos espiritualizar; porém somos seres espirituais tentando nos humanizar. Não é o oceano que gera a onda. É o vento... Como tudo o que existe teve uma mente pensante que o criou, só imagine o melhor. Crie afinidades com esse tipo de energia. Enquanto você não for a favor da liberdade, dependerás da segurança. Nessa circunstância, serás manipulado, pois necessitas de que te digam o que é melhor para que você não erre. Isso se chama informação. A informação não gera o conhecimento, só a experiência. Logo, procure vivenciar o caminho como meta, ao invés de procurar implantar metas pré estabelecidas através de informações para o caminho. Qualquer que seja o seu julgamento e a qualidade projetada, ele te pertence, nunca a quem você considerou... Isso, chama-se projeção. Segundo Platão, a maioria das pessoas amam o que vo

Conceito Iorubá sobre Atúnwà

A ilusão de preponderância consciente faz-me acreditar que sou eu quem vive. Porém, se esta ilusão for abalada pelo reconhecimento do fator inconsciente, este último então aparece como algo objetivo, no qual o Eu está incluso; tal atitude se assemelha ao conceito atúnwà , africano, de etnia Iorubá, que considera o nascimento do filho a garantia da sua própria vida; sentimento em que muitas vezes se reveste grotescamente ao se ouvir um velho negro indignado com a desobediência do filho, exclamar: “Aí está ele, com meu corpo, e nem se quer me obedece”! Vejo aí uma grande semelhança com o cristianismo primitivo de Paulo de Tarso, que expressa o seu sentimento interno ao testemunhar: “Não sou eu mais quem vive, mas é Cristo que vive em mim”. O símbolo “Cristo”, como “Filho do Homem”, é uma experiência psíquica análoga à de um ser espiritual iluminado que nasce do indivíduo, que vos servirá de morada futura. Na expressão de Paulo, esse corpo cobre-nos como uma veste (“vós que vo

Pastoreio do Toro - Iniciação Zen (10 Quadros)

Essa fábula simboliza a busca e o controle do homem sobre seu ego / duplo / desejos. Ali está o homem, dividido em personalidade e espírito, esquecido da pureza original, lutando contra tudo, incapaz de distinguir entre a falsidade e a verdade. Mas, ao prestar atenção àquilo que o rodeia, percebe, através dos sentidos, a verdadeira natureza das coisas, eliminando toda noção de ganho e perda, de claro e escuro. Enfim, a dualidade desaparece quando se recupera a natureza original. PROCURANDO O TOURO (Primeiro Quadro) Na primeira imagem vemos um jovem à procura de capturar um boi selvagem na floresta. Mas o jovem encontra-se perdido, pois ele é um boiadeiro sem boi, ou seja, é alguém que busca algo que não sabe se vai encontrar, ou se estará preparado para a tarefa de pegar o boi. Ele se sente inseguro, vazio, e vaga a esmo pela floresta. O touro, na realidade, nunca foi perdido. Então, por que procurá-lo? Tendo dado as costas à sua verdadeira natureza, o homem não pode vê

A Mulher – Espírito Bisão Branco

A Mulher – Espírito Bisão Branco Gostaria de mostrar como somos na realidade, como um espelho que reflete nossas atitudes, nosso comportamento, e mostrar as forças psicológicas denominadas por Jung como arquétipos, que agem em nós de forma autônoma nos deixando num dilema muitas vezes. Ela, a Mulher-Espírito nos fala daquilo que é, mas, não nos diz como devemos agir. Assim, um mito ou um sonho nos permite ver como somos na realidade e, frequentemente nos dá uma solução para o dilema. Há um belíssimo conto mítico da nação Oglala dos Sioux, recontado pelo seu grande feiticeiro Alce Negro – a história da Mulher – Espírito Bisão Branco. Este é o relato de como uma mulher divina trouxe o primeiro cachimbo sagrado para os índios Oglalas da nação Sioux. Há muito tempo, dizem, dois batedores índios saíram à caça de bisões; ao chegarem ao topo de uma colina, olharam para norte e viram algo surgindo de muito longe, e quando chegou mais perto exclamaram: “É uma mulher”!  E e