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Hoje é dia do Festival Lula Livre

Quando a realidade se impõe, nenhuma versão resiste.

Governo em pedaços – vitória ou ameaça?

Diante das primeiras tensões, e na ausência de um projeto, a coalizão de Bolsonaro rachou em quatro grupos. Quais são eles? Que qerem? Como a divisão poderia abrir caminho para um novo projeto? OUTRASPALAVRAS CRISE BRASILEIRA por Antonio Martins No início dos anos 1990, ficou claro que a privatização do setor ferroviário, na Inglaterra, havia afundado a qualidade dos serviços. Os problemas se multiplicavam, mas o mais evidente era que os trens jamais chegavam no horário. Uma investigação revelou a causa dos transtornos. Para afastar o Estado, haviam concorrido múltiplos interesses de privatizadores. Mas, uma vez assegurado o controle do sistema, eles se degladiavam. A empresa que controlava as vias; a que operava as composições; a encarregada de limpeza e logística; as responsável por vender as passagens – cada uma estava interessada acima de tudo em seus próprios lucros – e tomava decisões que frequentemente chocavam-se com as atividades das demais. O resultado era o

LULA: A ALTERNATIVA DE LUTA EM TEMPO DE TRAGÉDIA NACIONAL

  Discorde-se de Lula, das suas ideias, da sua estratégia de luta. Mas, admita-se: Lula é a grande alternativa a ser abraçada para aglutinar as forças em favor do povo brasileiro, em favor da Pátria, com a vantagem de que já está, ao nível das ideias, em posição avançada no front de luta. Ninguém mais tem condições de unificar todas essas forças em torno dessa grande missão. Desde as eleições de 2014, a direita antipatriótica brasileira, aliada aos EUA, criou um ambiente de beligerância radicalizada no Brasil - Senzala x Casa Grande. O governo Bolsonaro foi a opção burra do que já se prenunciava. A alternativa intermediária, a escadaria da Casa Grande, oferece diversas opções, desde o primeiro degrau, até o último, mas é um posicionamento temerário, sujeito ao insucesso. Para a Senzala, a escadaria é parte da Casa Grande. Os escravos, quando desejavam falar com o “ senhorzinho ”, não pisavam as escadas; chamavam de baixo, não raras vezes, de joelhos.

O Império teme seu prisioneiro

EUA querem colocar as mãos em Assange – mas como fazê-lo? Acusá-lo de praticar jornalismo seria desmoralizante. Atalho é tratá-lo como hacker, acusação claramente falsa. Uma grande batalha política e jurídica está começando OUTRAS MÍDIAS DIREITA ASSANHADA por  The Intercept Brasil Publicado 18/04/2019 às 12:20 Por  Glenn Greenwald  e  Micah Lee , no  Intercept  | Tradução:  Deborah Leão O conteúdo da acusação contra Julian Assange,  revelado nessa semana  pelo Departamento de Justiça de Trump, representa grande ameaça à liberdade de imprensa, não apenas nos EUA, mas em todo o mundo. O  documento de denúncia , acompanhado do pedido de extradição pelo governo dos EUA, que foi  usado pela polícia do Reino Unido  para prender Assange tão logo o Equador suspendeu oficialmente o asilo diplomático, pretende criminalizar diversas atividades que fazem parte da essência do jornalismo investigativo. Muito do que foi noticiado sobre essa acusação é falso. Dois fato

Reforma da Previdência é o maior confisco sobre a economia popular e os direitos sociais

CLIQUE PARA AMPLIAR A IMAGEM`   A POLÍTICA DE PREVIDÊNCIA QUE UM GOVER Dinheiro que se quer economizar vai sair dos mais pobres   A política de Previdência que um governo leva à frente não se resume a concessão de benefícios. Mais do que isso, expressa um projeto de construção de sociedade. Nesse sentido, a Proposta de Emenda Constitucional da Reforma da Previdência, PEC 06/2019, enviada ao Congresso pelo governo em fevereiro, aponta para uma sociedade injusta e excludente, em que os mais pobres serão penalizados. A análise é da sanitarista Sonia Fleury, pesquisadora do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz, que desde 1978 trabalha com o tema da Previdência Social, examinando seus aspectos políticos, sociais e econômicos. A PEC, explica Sonia, torna constitucionais medidas que vão na contramão da proposta de seguridade social. A mais impactante delas é a capitalização. “A capitalização é um modelo oposto ao da seguridade. Não é solidário em nada. Você tem uma conta indi

Neoliberalismo e pobreza na Argentina de Macri

Escrito por  Tulio Ribeiro  A recolonização do século XXI precisa ser vencida s ob muitos aspectos a Argentina é uma nação que desperta uma admiração em nosso continente. Muito especialmente pela forma que construiu uma sociedade baseada na educação e um alicerce de qualidade de vida. O período recente do social-desenvolvimentismo na nação ocorreu nos anos Kirchner, entre 2003-2015. Em 2015 quando Cristina Kirchner finalizava seu governo, a Argentina era o país com maior desenvolvimento humano da América Latina. O país tinha passado da 49ª para a 40ª colocação na nova edição do Relatório sobre Desenvolvimento Humano da ONU publicada em 15 de dezembro daquele ano. Junto com o Chile (42ª), a Argentina fazia parte de um grupo de países com desenvolvimento “muito alto”. A lista era encabeçada pela Noruega, Austrália, Suíça, Dinamarca e Países Baixos. O índice de desenvolvimento humano (IDH) é uma média entre a esperança de vida, o número de anos de educação e a renda per capita. Par