Posted: 22 Jun 2013 06:48 AM PDT
O rebelde é aquele que vive do seu próprio modo, que age conforme sua própria inteligência. Ele cria seu caminho andando por ele, não segue a multidão na estrada principal. A vida dele é perigosa - mas uma vida sem perigo não é vida. Ele aceita o desafio do desconhecido. Ele não encontra o desconhecido que vem do futuro preparado pelo passado. Isso cria a angústia da humanidade; o passado lhe prepara, e o futuro nunca vai ser o passado. O seu ontem nunca será o seu amanhã. Mas até agora é assim que o homem tem vivido: seus ontens o preparam para os seus amanhãs. A própria preparação se torna um obstáculo. Você não consegue respirar livremente, não consegue dançar livremente - o passado o podou de todas as maneiras. A carga do passado é tão pesada que todas as pessoas estão esmagadas sob ela. O rebelde simplesmente diz adeus ao passado. É um processo constante; assim, ser um rebelde significa estar continuamente em rebeldia - pois cada momento se tornará o passado; todos os dias se tornarão o passado. Não é que o passado já esteja na cova - você está passando por ele a cada momento. Assim, o rebelde tem de aprender uma nova arte: a arte de morrer para cada momento que passar, para que ele possa viver livremente no novo momento que chegou.
Osho, em "Rebeldia: Uma Qualidade Essencial"
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O mito da caverna de Platão se aplica à hipnose midiática atual e a sua influência manipuladora nas massas carentes de uma temática própria.
O mito da caverna, de Platão O mito da caverna conta que alguns prisioneiros vivem, desde o nascimento, acorrentados numa caverna, passando todo o tempo a olhar para a parede do fundo da caverna, que é iluminada pela luz duma fogueira. Nesta parede aparecem as sombras de estátuas de pessoas, de animais, de plantas e de objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros dão nomes a essas sombras e ficam analisando e julgando as situações. Se um desses prisioneiros se desvencilhasse das correntes para explorar a caverna por dentro e o mundo por fora, conheceria a realidade e perceberia que passou a vida analisando e julgando apenas sombras, imagens projetadas por estátuas. Quando saísse da caverna e entrasse em contato com o mundo real, se encantaria com os seres de verdade, com a natureza real. Ao voltar para a caverna, ansioso pra passar o seu conhecimento adquirido fora da caverna para os outros prisioneiros, seria ridicularizado. Os prisioneiros que não conh...
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