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Esperança

Siro Darlan O pessimismo nos arrasta para a depressão, mas é preciso reagir e confiar que sempre depois de uma escuridão, o sol volta a brilhar. Assim tem sido o ciclo da história. Sucedem-se os tempos de guerra e os tempos de paz; os tempos de liberdade e os de repressão e punitivismo.  O povo está indo pra rua, e isso é bom, mas é preciso encontrar um rumo e uma liderança que os faça pensar de forma madura e não deixar-se conduzir pelos interesses escusos de uma opinião publicada . Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que tem, porque quem acredita, sempre alcança. Democracia é um regime difícil e tem que haver treinamento permanente,  não se pode ficar elegendo um e destituindo antes do prazo do mandato para o qual foi eleito . O que precisamos fazer é votar com maturidade e responsabilidade. Devemos aperfeiçoar o regime através do acesso universal e gratuito a uma educação de qualidade, com valorização dos professores e debate amplo com a juventu

A “surra” que Sérgio Moro levou no Senado, mas que a mídia escondeu do País

DE ALMA LAVADA por Francisco Costa Terminou agorinha mesmo um interessante debate, no Senado, sobre a Lei Anticorrupção e de Abuso de Autoridade. Na mesa, o Juiz Federal Silvio Rocha; Gilmar Mendes, Ministro do STF e Presidente do TSE; Renan Calheiros, presidente do Senado; Roberto Requião, Senador, relator do PL sobre o assunto e o Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, do Paraná. Silvio Rocha, progressista, muito preocupado com o abuso de autoridade nos bairros pobres. Se eu não conhecesse o histórico de Gilmar Mendes, a sua biografia e os seus feitos golpistas, diria que é de esquerda, tal as posições externadas, muito pelas diferenças que tem com Moro. Renan Calheiros, embora conservador, corrupto e oportunista, nesta questão em pauta, tem posição progressista, até por advocacia própria. Roberto Requião, sem comentários, um corajoso e independente Senador. E Moro… Coitado. Espertamente, pela ordem, Renan deu a palavra, primeiro, ao Silvio, depois

O Brasil em clima de ópera bufa

– 1 DE DEZEMBRO DE 2016 Brasília - O presidente Michel Temer acompanhado dos Presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia  e Renan Calheiros durante jantar com a base aliada no Palácio da Alvorada (Beto Barata/PR) Temer fala num dos banquetes para deputados e senadores, em favor da PEC-55 (Beto Barata/PR) Mídia e PSDB parecem controlar governo Temer. “Dez medidas” dos procuradores consolidam Estado policial e punitivista. Mas crescem, no poder, conflitos e fragilidades Por Luís Nassif, no GGN Poucas vezes, na história de uma República permanentemente sujeita a golpes, viu-se uma espetáculo tão deprimente de falta de compostura institucional, uma ópera bufa da pior espécie. O país institucional tornou-se uma verdadeira casa da Mãe Joana, com personagens indignos de representá-lo  à frente do Executivo, do Congresso, do Supremo Tribunal Federal, da Procuradoria Geral da República, do Judiciário e dos partidos políticos. Brinca-se com o poder, derruba-se

Trump, Lula americano, já muda cabeça da Europa, e coloca o neoliberalismo suicida de Temer pra correr

Cesar Fonseca em 20/11/2016  A realidade, tudo indica, está se apresentando com sinais trocados: por exemplo, Trump joga o mesmo jogo de Lula, que teve como vice um dos maiores empresários brasileiros, José Alencar Gomes da Silva.  Vejamos: diante da crise mundial de 2008, provocada pela especulação financeira patrocinada pelo capitalismo especulativo nos Estados Unidos, o que fez Lula? Mandou ver nos gastos públicos, apostou no mercado interno, valorizou os salários, bombou benefícios sociais. Pra que? Óbvio, para gerar demanda para a indústria, que ia quebrar, já estava quebrando, por falta de consumidor. A história é recente e esclarecedora. O presidente operário foi na contramão da onda neoliberal que começara a assolar a Europa e, também, os Estados Unidos. Nos países capitalistas ricos europeus, prosperou o discurso da austeridade. Aonde levou eles essa opção? Os fatos estão aí: recessão, desemprego, instabilidade política, imigraçã

Forças Armadas são alvo central do golpe neoliberal antinacional do impeachment

Cesar Fonseca Ubiramar Lopes O impeachment, meramente, político contra a presidenta Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade devidamente caracterizado, de acordo com respeitáveis especialistas do direito brasileiro e de técnicos abalizados, que rechaçaram, com argumentos sólidos e consistentes, os motivos alegados no relatório Anastasia para sua consecução, é, apenas, aparência, construída de argumentos falsos segundo os quais o governo dilmista – coalisão PT-PMDB – levou o Brasil para o buraco e crise econômica e financeira, justificativa final para seu afastamento, à revelia da aprovação de 54 milhões de eleitores que o sufragaram nas urnas. A essência fundamental do impeachment é outra, muito mais profunda, relacionada aos interesses internacionais, representados pelo governo interino golpista antinacional de Michel Temer, desejosos e empenhados, no ambiente da crise global, que abala o capitalismo mundial, em destruir a estrutura econômica nacional, sucateá-la e imped

Moro violou também o Estatuto dos Advogados durante audiências, diz defesa de Lula

SEX, 25/11/2016 - 09:55 Jornal GGN -  O juiz federal Sergio Moro violou também a lei número 8.906/1944, conhecida como Estatuto dos Advogados, que assegura à defesa o uso da palavra, "pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvda em relação aos fatos". Em nota à imprensa, a defesa do ex-presidente Lula no caso triplex disse que Moro resolveu impedir manifestações dos advogados da banca alegando que eles andam "tumultuando" as audiências com as testemunhas de acusação. Nas primeiras sessões, Moro recebeu protestos de Cristiano Zanin Martins, Juarez Cirino e José Roberto Batochio porque fez e permitiu que o Ministério Público Federal também fizesse perguntas às testemunhas sobre assuntos que não estão no escopo da acusação e fogem da alçada de Moro. É o caso da obstrução da Lava Jato por Delcídio do Amaral, investigado pela Justiça Federa de Brasília. Moro alegou que estava permitindo essas qu

A carta de Snowden que fala diretamente aos brasileiros

17 de dezembro de 2013 às 08h16 CARTA ABERTA AO POVO DO BRASIL EDWARD SNOWDEN , publicado na Folha Seis meses atrás, emergi das sombras da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA para me posicionar diante da câmera de um jornalista. Compartilhei com o mundo provas de que alguns governos estão montando um sistema de vigilância mundial para rastrear secretamente como vivemos, com quem conversamos e o que dizemos. Fui para diante daquela câmera de olhos abertos, com a consciência de que a decisão custaria minha família e meu lar e colocaria minha vida em risco. O que me motivava era a ideia de que os cidadãos do mundo merecem entender o sistema dentro do qual vivem. Meu maior medo era que ninguém desse ouvidos ao meu aviso. Nunca antes fiquei tão feliz por ter estado tão equivocado. A reação em certos países vem sendo especialmente inspiradora para mim, e o Brasil é um deles, sem dúvida. Na NSA, testemunhei com preocupação crescente a vigilância de populaç